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    Lison

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    Bula do Lison

    Lison, para o que é indicado e para o que serve?

    Silybum marianum (substância ativa) é um hepatoprotetor indicado para o tratamento dos distúrbios digestivos que ocorrem nas hepatopatias e das lesões tóxicas do fígado, e como tratamento de suporte na doença inflamatória crônica do fígado e na cirrose hepática.

    Informações além da bula: Silybum Marianum

    Como o Lison funciona?

    Lison® é composto pelo fitoterápico Silybum marianum (L.) Gaertn. cujo principal constituinte é a silimarina.

    A ação da silimarina ocorre através de duas maneiras:

    • Além de atuar como protetor das células do fígado, estabilizando suas membranas e interrompendo a recirculação de toxinas entre o intestino-fígado, ela também estimula a síntese de proteínas e, é capaz de regenerar células hepáticas danificadas.

    Quais as contraindicações do Lison?

    Silybum marianum (substância ativa) não deve ser usado nos casos de hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

    Como usar o Lison?

    Silybum marianum (substância ativa) cápsulas e drágeas destinam-se a uso exclusivo pela via oral.

    As cápsulas e drágeas devem ser deglutidas por inteiro, com um pouco de líquido.

    Posologia do Silybum marianum


    Conforme a gravidade dos sintomas, recomenda-se:

    Silybum marianum (substância ativa) cápsulas

    A menos que haja outra orientação, iniciar o tratamento com uma cápsula três vezes ao dia. Como dose de manutenção: uma cápsula duas vezes ao dia.

    Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

    Silybum marianum (substância ativa) drágeas

    O tratamento deve ser iniciado com duas drágeas, três vezes ao dia. Como dose de manutenção deve-se administrar uma drágea três vezes ao dia.

    Nos casos mais graves e a critério médico estas doses podem ser aumentadas.

    Silybum marianum (substância ativa) suspensão

    Destina-se a uso exclusivo pela via oral.

    Agite antes de usar.

    Adolescentes

    7,5 ml (1 1/2 colher de chá), três vezes ao dia.

    Adultos

    10 ml (2 colheres de chá), três vezes ao dia.

    Nos casos mais graves e a critério médico estas doses podem ser aumentadas.

    O que devo fazer quando me esquecer de usar o Lison?

    Caso haja esquecimento da ingestão de uma ou mais doses deste produto, a posologia indicada deverá ser retomada, não havendo necessidade de repor as doses esquecidas.

    Em caso de dúvidas, procure orientação de profissional de saúde.

    Quais cuidados devo ter ao usar o Lison?

    Silybum marianum (substância ativa) não substitui a necessidade de evitar as causas dos distúrbios do fígado (p. ex. álcool).

    Na ocorrência de icterícia recomenda-se consultar imediatamente um médico.

    Gravidez e lactação

    Categoria D de risco na gravidez - Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente o seu médico em caso de suspeita de gravidez. Também não deve ser utilizado durante a amamentação, exceto sob orientação médica.

    Pacientes pediátricos

    Não há dados suficientes do uso deste medicamento em crianças. Portanto, não deve ser utilizado por crianças menores de 12 anos.

    Pacientes idosos

    Não há restrições ou recomendações especiais com relação ao uso deste produto por pacientes idosos.

    Dirigir e operar máquinas

    Este medicamento não tem efeito conhecido sobre a capacidade de dirigir ou operar máquinas.

    Silybum marianum (substância ativa) cápsula: Este produto contém o corante amarelo de Tartrazina (componente da cápsula) que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.

    Silybum marianum (substância ativa) drágea: Atenção: este medicamento contém açúcar, portanto deve ser usado com cautela em portadores de diabetes.

    Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Lison?

    Foram descritas as seguintes reações adversas:

    Reações raras (> 1/1.000 e < 1/100)

    Distúrbios gastrintestinais, como por exemplo leve efeito laxativo/diarreia.

    Reações muito raras (>1/10.000 e < 1/1.000)

    Reações de hipersensibilidade, como erupção cutânea e dispneia.

    Em casos de eventos adversos, notifique o Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - Notivisa, disponível em http://www8.anvisa.gov.br/notivisa/frmCadastro.asp ou a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

    Apresentações do Lison

    Medicamento fitoterápico.

    Suspensão oral 17,138 mg/mL

    Embalagem contendo 1 frasco de 100 mL.

    Uso oral.

    Uso adulto.

    Comprimido revestido 120 mg

    Embalagens com 30 comprimidos revestidos.

    Uso oral.

    Uso adulto.

    Qual a composição do Lison?

    Nomenclatura popular: Milk thistle, Cardo mariano.
    Nomenclatura botânica oficial: Silybum marianum (L.) Gaertn. (DCB: 10755).
    Família: Asteraceae.
    Parte da planta utilizada: Fruto (sem papilo).

    Cada mL de suspensão oral de Lison® contém:

    Extrato seco de Silybum marianum (L.) Gaertn

    17,138 mg (equivalente a 10 mg de silimarina)

    Excipientes q.s.p.

    1 mL

    Excipientes: celulose microcristalina, carmelose sódica, ácido cítrico, ácido ascórbico, sorbato de potássio, benzoato de sódio, silicato de alumínio e magnésio, sorbitol, marrom caramelo 150a, água purificada.

    Cada comprimido revestido de Lison® contém:

    Extrato seco do fruto de Silybum marianum (L.) Gaertn

    120mg (equivalente a 70mg de silimarina)

    Excipientes q.s.p.

    1 comprimido revestido

    Excipientes: amido, dióxido de silício, estearato de magnésio, lactose monoidratada, laurilsulfato de sódio, povidona, croscarmelose sódica, corante oxido de ferro marrom, dióxido de titânio, hipromelose, macrogol, álcool etílico e água purificada.

    Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Lison maior do que a recomendada?

    Em caso de superdosagem, suspender o uso e procurar orientação médica de imediato.

    Em caso de uso de grande quantidade deste produto, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou folheto informativo, se possível. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

    Não há casos de superdose relatados.

    Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Lison com outros remédios?

    Até o momento não foram relatados casos de interação medicamentosa com o uso do produto.

    Interação Alimentícia: posso usar o Lison com alimentos?

    Não existem restrições quanto à ingestão com alimentos ou bebidas.

    Interação Alimentícia: posso usar o Lison com alimentos?

    Não existem restrições quanto à ingestão com alimentos ou bebidas.

    Qual a ação da substância do Lison?

    Resultados de Eficácia


    De acordo as monografias de plantas medicinais da Organização Mundial da Saúde e da Comissão E, o extrato de Silybum marianum (L.) Gaertn (silimarina) está aprovado para o tratamento de vários distúrbios hepáticos, entre os quais cirrose hepática, hepatite alcoólica, hepatite secundária à exposição a substâncias tóxicas e hepatites virais agudas e crônicas1-4.

    Estudos clínicos, apresentados a seguir, confirmam a eficácia da silimarina nessas afecções.

    Hepatite alcoólica

    A eficácia da silimarina no tratamento da cirrose hepática induzida pelo álcool foi avaliada em seis estudos clínicos controlados por placebo5-9. A maior parte dos pacientes avaliados recebeu uma dose compreendida entre 280 mg e 420 mg do extrato de silimarina. Um estudo duplo-cego examinou 66 pacientes, a maioria com doença hepática tóxica induzida pelo álcool. Nos 31 pacientes que receberam 420 mg/dia de Silybum marianum (substância ativa) observou-se uma influência significativa sobre os níveis séricos das transaminases (ASL e ALT) em comparação com os 35 pacientes que receberam placebo, com os níveis retornando à normalidade mais rapidamente no grupo da silimarina5.

    Em outro estudo com 36 pacientes com o mesmo tipo de distúrbio hepático verificou-se após seis meses de tratamento uma significativa redução dos parâmetros hepáticos patológicos (transaminases, gama-GT e bilirrubina) nos pacientes tratados com silimarina (Silybum marianum (substância ativa)) em comparação com placebo6. Em um estudo randomizado comparado com placebo determinou-se o efeito de 420 mg/dia de silimarina no tratamento de 170 pacientes com cirrose não-alcoólica e induzida pelo álcool, por um período médio de 41 meses. A taxa de sobrevida após 4 anos foi de 58±9% no grupo da silimarina e de 30±0% no grupo de placebo (p=0,036). Não se relataram eventos adversos com o tratamento7. Os efeitos da silimarina sobre as alterações químicas, funcionais e morfológicas do fígado foram examinadas em um estudo duplo-cego e controlado em 106 pacientes com doença hepática apresentando níveis de transaminases elevados. Um total de 97 pacientes terminou as quatro semanas de tratamento com 420 mg/dia de silimarina (47 casos) ou placebo (50 casos). O grupo tratado com silimarina apresentou uma diminuição maior, estatisticamente significativa, das transaminases e da bilirrubina sérica total do que o grupo controle8.

    Hepatites virais

    Quatro estudos controlados avaliaram a eficácia da silimarina no tratamento das hepatites virais: três em infecções agudas e um em infecção crônica10-13. Em um estudo duplocego e controlado por placebo realizado em 57 pacientes com hepatite viral aguda (A ou B), os pacientes foram randomizados para receber 420 mg de silimarina ao dia ou placebo ao longo de 3 semanas. No grupo que recebeu Silybum marianum (substância ativa), 40% apresentou normalização das bilirrubinas totais e 82% das transaminases hepáticas (ASL e ALT), enquanto no grupo placebo esses valores foram reduzidos em 11% e 52%, respectivamente. Uma análise estatística revelou uma diferença entre os valores de AST e bilirrubina a favor da silimarina5. Outro estudo duplo-cego e controlado por placebo avaliou o uso da silimarina no tratamento da hepatite crônica (com ou sem cirrose), ao longo de 12 meses. Observou-se que os pacientes tratados com o extrato de silimarina (420 mg/dia) apresentaram melhora na arquiterura hepática avaliada por biópsias13.

    Hepatite induzida por compostos orgânicos

    Em um estudo controlado 30 pacientes com antecedentes de exposição ocupacional a vapores de tolueno, e/ou xyleno benzol, ao longo de 5 a 20 anos, receberam 420 mg do extrato de silimarina por 30 dias. Observou-se melhora significativa da função hepática (avaliada pelos níveis de ASL e ALT) acompanhada da elevação das plaquetas no grupo que usou Silybum marianum (substância ativa) em comparação com os pacientes que serviram de controle (n=19)14.

    Hepatite induzida por drogas

    A prevenção de hepatite induzida por uso crônico de drogas psicotrópicas (butirofenonas e fenotiazinas) foi avaliada em 60 pacientes incluídos em um estudo duplo-cego controlado por placebo.

    Os pacientes tratados com silimarina ao longo de 90 dias apresentaram melhora importante da função hepática em comparação com os aos pacientes do grupo placebo15.

    Referências Bibliográficas

    1. WHO Monographs on Selected Medicinal Plants. Fructus silybi mariae. [Online]. 2004. vol. 2 [acesso em 05 de outubro de 2009]. Disponível em: URL: http://apps.who.int/medicinedocs/en/d/Js4927e/29.html#Js4927e.29.
    2. Milk Thistle fruit. In: Blumenthal M (editor). The complete German Commission E monographs: Therapeutic guide to herbal medicines. Austin: American Botanical Council; 1998. p. 169-0;350;563-5.
    3. Silymarin. In: MEDITEXT® Medical Managements. [Online]. Disponível em: Greenwood Village: Thomson Healthcare; atualizado periodicamente. [acesso em 13 abril 2011].
    4. Milk Thistle. In. AltMedDex® Evaluations. [Online]. Disponível em: Greenwood Village: Thomson Healthcare; atualizado periodicamente. [acesso em 13 abril 2011].
    5. Fintelmann V, et al. The therapeutic activity of Legalon® in toxic hepatic disorders demonstrated in a double-blind trial. Therapiewoche 1980;30:5589-94.
    6. Feher J, et al. Hepatoprotective activity of silymarin therapy in patients with chronic alcoholic disease. Orv Heil 1989;130: 2723 -2727.
    7. Ferenci P, et al. Randomized controlled trial of silymarin treatment in patients with cirrhosis of the liver. J Hepatol 1989; 9(1):105-13.
    8. Salmi HA, Sarna S. Effect of silymarin on chemical, functional, and morphological alterations of the liver. A doubleblind controlled study. Scand L Gastroenterol 1982; 17(4):517-21.
    9. Trinchet JC et al. Traitement de l’hépatite alcoolique par la silymarine. Une étude comparative en double insu chez 116 malades. Gastroenterologie clinique et biologie, 1989, 13:120-124.
    10. Magliulo E et al. (Results of a double-blind study on the effect of silymarin in the treatment of acute viral hepatitis, carried out at two medical centers. Med Kin 1978;73(28-29):1060-5.
    11. Cavalieri S. Kontrollierte klinische Prüfung von Legalon. Gazzette Medica Italiana, 1974, 133:628.
    12. Plomteux G et al. Hepatoprotector action of silymarin in human acute viral hepatitis. International Research Communications Systems, 1977, 5:259-261.
    13. Kiesewetter E et al. Ergebnisse zweier Doppelblindstudien zur Wirksamkeit von Silymarin bei chronischer Hepatitis. Leber, Magen, Darm, 1977, 7:318-323.
    14. Szilárd S et al. Protective effect of Legalon® in workers exposed to organic solvents. Acta Medica Hungarica, 1988, 45:249-256.
    15. Palasciano G et al. The effect of silymarin on plasma levels of malondialdehyde in patients receiving long-term treatment with psychotrophic drugs. Current Therapeutic Research, 1994, 55:537-545.

    Características Farmacológicas


    A silimarina, componente ativo do Silybum marianum (substância ativa), age como estabilizador das membranas dos hepatócitos, resguardando sua integridade e, assim, a função fisiológica do fígado; protege, experimentalmente, a célula hepática da influência nociva de substâncias tóxicas endógenas e/ou exógenas.

    Desta maneira, Silybum marianum (substância ativa) promove a partir de quatro semanas de tratramento a melhora gradual e progressiva dos sintomas clínicos associados aos casos de hepatite, cirrose hepática ou lesões hepatotóxicas, tais como dispepsia, astenia, anorexia, náuseas e desconforto abdominal.

    Em animais, a silimarina demonstrou acelerar a regeneração do parênquima hepático, aparentemente aumentando a síntese de RNA no fígado.

    Propriedades farmacodinâmicas

    A eficácia antitóxica da silimarina foi demonstrada em experimentos animais em vários modelos de danos ao fígado, por exemplo com os venenos da Amanita phalloides, faloidina e amanitina, com lantanídeos, tetracloreto de carbono, galactosamina, tioacetamina e vírus hepatotóxico FV3. Os efeitos terapêuticos da silimarina são atribuídos aos vários mecanismos de ação:

    Devido ao poder de remover radicais, a silimarina exerce atividade antioxidante. O processo fisiopatológico de peroxidação lipídica, responsável pela destruição de membranas celulares, é interrompido ou prevenido.

    Além disso, em células do fígado que já apresentam danos, a silimarina estimula a síntese proteica e normaliza o metabolismo fosfolipídico. O resultado final é a estabilização da membrana celular, reduzindo-se e prevenindo-se a liberação de enzimas presentes no citoplasma da célula hepática (por ex. transaminases).

    A silimarina restringe a entrada de certas substâncias hepatotóxicas na célula (veneno do cogumelo Amanita phalloides).

    A elevação da síntese proteica pela silimarina é devida à estimulação da RNA polimerase I, uma enzima localizada no núcleo. Isso acarreta um aumento da formação de RNA ribossômico com aumento de síntese de proteínas estruturais e funcionais (enzimas). O resultado é um aumento da capacidade reparadora e regenerativa do fígado.

    Propriedades farmacocinéticas

    O principal constituinte da silimarina é a silibinina. Investigações clínicas mostram que esta, depois de absorvida no trato digestivo, é excretada principalmente na bile (> 80% da quantidade absorvida).

    Como metabólitos encontraram-se na bile glicuronídeos e sulfatos. Acredita-se que a silibinina seja reabsorvida após ser desconjugada e que então penetre na circulação entero-hepática, como se demonstrou em experimentos animais.

    Como se espera que a eliminação seja predominantemente biliar (sítio de ação: fígado) os níveis sanguíneos são baixos e a eliminação renal é pequena. A meia-vida de absorção é de 2,2 h e a meia-vida de eliminação é de 6,3 h.

    Quando Silybum marianum (substância ativa) é administrado em doses terapêuticas (140 mg silimarina, três vezes ao dia), os níveis de silibinina encontrados na bile humana são os mesmos após doses repetidas e após dose única. Estes resultados mostram que a silibinina não se acumula no organismo.

    Após administração repetida de silimarina em doses de 140 mg três vezes ao dia, a eliminação biliar alcança o estado de equilíbrio.

    Dados de segurança pré-clínicos

    A silimarina é caracterizada por sua toxicidade excepcionalmente baixa, podendo portanto ser administrada com segurança em doses terapêuticas por longos períodos.

    Toxicidade aguda

    Administrada oralmente a ratos e camundongos, a silimarina demonstrou ser praticamente atóxica, e a DL50 pode ser estabelecida como > 2.000 mg/kg.

    Toxicidade crônica

    Em ensaios prolongados de até 12 meses, ratos e cães receberam silimarina oralmente em doses máximas de 2.500 ou 1.200 mg/kg, respectivamente. Não se registrou nenhuma evidência de efeitos tóxicos, nem nos resultados laboratoriais, nem em achados de autópsia.

    Toxicidade na reprodução

    Estudos de fertilidade em ratos e coelhos, em conjunto com estudos de toxicidade pré-natal, perinatal e pós-natal, não revelaram nenhum efeito adverso em nenhum dos estágios de reprodução (dose máxima testada: 2.500 mg/kg). Em particular, a silimarina não demonstrou nenhuma evidência de potencial teratogênico.

    Mutagenicidade

    Investigações in vitro e in vivo com a silimarina apresentaram resultados negativos.

    Carcinogenicidade

    Ainda não foram realizados estudos apropriados in vivo em roedores.

    Qual a ação da substância do Lison?

    Resultados de Eficácia


    De acordo as monografias de plantas medicinais da Organização Mundial da Saúde e da Comissão E, o extrato de Silybum marianum (L.) Gaertn (silimarina) está aprovado para o tratamento de vários distúrbios hepáticos, entre os quais cirrose hepática, hepatite alcoólica, hepatite secundária à exposição a substâncias tóxicas e hepatites virais agudas e crônicas1-4.

    Estudos clínicos, apresentados a seguir, confirmam a eficácia da silimarina nessas afecções.

    Hepatite alcoólica

    A eficácia da silimarina no tratamento da cirrose hepática induzida pelo álcool foi avaliada em seis estudos clínicos controlados por placebo5-9. A maior parte dos pacientes avaliados recebeu uma dose compreendida entre 280 mg e 420 mg do extrato de silimarina. Um estudo duplo-cego examinou 66 pacientes, a maioria com doença hepática tóxica induzida pelo álcool. Nos 31 pacientes que receberam 420 mg/dia de Silybum marianum (substância ativa) observou-se uma influência significativa sobre os níveis séricos das transaminases (ASL e ALT) em comparação com os 35 pacientes que receberam placebo, com os níveis retornando à normalidade mais rapidamente no grupo da silimarina5.

    Em outro estudo com 36 pacientes com o mesmo tipo de distúrbio hepático verificou-se após seis meses de tratamento uma significativa redução dos parâmetros hepáticos patológicos (transaminases, gama-GT e bilirrubina) nos pacientes tratados com silimarina (Silybum marianum (substância ativa)) em comparação com placebo6. Em um estudo randomizado comparado com placebo determinou-se o efeito de 420 mg/dia de silimarina no tratamento de 170 pacientes com cirrose não-alcoólica e induzida pelo álcool, por um período médio de 41 meses. A taxa de sobrevida após 4 anos foi de 58±9% no grupo da silimarina e de 30±0% no grupo de placebo (p=0,036). Não se relataram eventos adversos com o tratamento7. Os efeitos da silimarina sobre as alterações químicas, funcionais e morfológicas do fígado foram examinadas em um estudo duplo-cego e controlado em 106 pacientes com doença hepática apresentando níveis de transaminases elevados. Um total de 97 pacientes terminou as quatro semanas de tratamento com 420 mg/dia de silimarina (47 casos) ou placebo (50 casos). O grupo tratado com silimarina apresentou uma diminuição maior, estatisticamente significativa, das transaminases e da bilirrubina sérica total do que o grupo controle8.

    Hepatites virais

    Quatro estudos controlados avaliaram a eficácia da silimarina no tratamento das hepatites virais: três em infecções agudas e um em infecção crônica10-13. Em um estudo duplocego e controlado por placebo realizado em 57 pacientes com hepatite viral aguda (A ou B), os pacientes foram randomizados para receber 420 mg de silimarina ao dia ou placebo ao longo de 3 semanas. No grupo que recebeu Silybum marianum (substância ativa), 40% apresentou normalização das bilirrubinas totais e 82% das transaminases hepáticas (ASL e ALT), enquanto no grupo placebo esses valores foram reduzidos em 11% e 52%, respectivamente. Uma análise estatística revelou uma diferença entre os valores de AST e bilirrubina a favor da silimarina5. Outro estudo duplo-cego e controlado por placebo avaliou o uso da silimarina no tratamento da hepatite crônica (com ou sem cirrose), ao longo de 12 meses. Observou-se que os pacientes tratados com o extrato de silimarina (420 mg/dia) apresentaram melhora na arquiterura hepática avaliada por biópsias13.

    Hepatite induzida por compostos orgânicos

    Em um estudo controlado 30 pacientes com antecedentes de exposição ocupacional a vapores de tolueno, e/ou xyleno benzol, ao longo de 5 a 20 anos, receberam 420 mg do extrato de silimarina por 30 dias. Observou-se melhora significativa da função hepática (avaliada pelos níveis de ASL e ALT) acompanhada da elevação das plaquetas no grupo que usou Silybum marianum (substância ativa) em comparação com os pacientes que serviram de controle (n=19)14.

    Hepatite induzida por drogas

    A prevenção de hepatite induzida por uso crônico de drogas psicotrópicas (butirofenonas e fenotiazinas) foi avaliada em 60 pacientes incluídos em um estudo duplo-cego controlado por placebo.

    Os pacientes tratados com silimarina ao longo de 90 dias apresentaram melhora importante da função hepática em comparação com os aos pacientes do grupo placebo15.

    Referências Bibliográficas

    1. WHO Monographs on Selected Medicinal Plants. Fructus silybi mariae. [Online]. 2004. vol. 2 [acesso em 05 de outubro de 2009]. Disponível em: URL: http://apps.who.int/medicinedocs/en/d/Js4927e/29.html#Js4927e.29.
    2. Milk Thistle fruit. In: Blumenthal M (editor). The complete German Commission E monographs: Therapeutic guide to herbal medicines. Austin: American Botanical Council; 1998. p. 169-0;350;563-5.
    3. Silymarin. In: MEDITEXT® Medical Managements. [Online]. Disponível em: Greenwood Village: Thomson Healthcare; atualizado periodicamente. [acesso em 13 abril 2011].
    4. Milk Thistle. In. AltMedDex® Evaluations. [Online]. Disponível em: Greenwood Village: Thomson Healthcare; atualizado periodicamente. [acesso em 13 abril 2011].
    5. Fintelmann V, et al. The therapeutic activity of Legalon® in toxic hepatic disorders demonstrated in a double-blind trial. Therapiewoche 1980;30:5589-94.
    6. Feher J, et al. Hepatoprotective activity of silymarin therapy in patients with chronic alcoholic disease. Orv Heil 1989;130: 2723 -2727.
    7. Ferenci P, et al. Randomized controlled trial of silymarin treatment in patients with cirrhosis of the liver. J Hepatol 1989; 9(1):105-13.
    8. Salmi HA, Sarna S. Effect of silymarin on chemical, functional, and morphological alterations of the liver. A doubleblind controlled study. Scand L Gastroenterol 1982; 17(4):517-21.
    9. Trinchet JC et al. Traitement de l’hépatite alcoolique par la silymarine. Une étude comparative en double insu chez 116 malades. Gastroenterologie clinique et biologie, 1989, 13:120-124.
    10. Magliulo E et al. (Results of a double-blind study on the effect of silymarin in the treatment of acute viral hepatitis, carried out at two medical centers. Med Kin 1978;73(28-29):1060-5.
    11. Cavalieri S. Kontrollierte klinische Prüfung von Legalon. Gazzette Medica Italiana, 1974, 133:628.
    12. Plomteux G et al. Hepatoprotector action of silymarin in human acute viral hepatitis. International Research Communications Systems, 1977, 5:259-261.
    13. Kiesewetter E et al. Ergebnisse zweier Doppelblindstudien zur Wirksamkeit von Silymarin bei chronischer Hepatitis. Leber, Magen, Darm, 1977, 7:318-323.
    14. Szilárd S et al. Protective effect of Legalon® in workers exposed to organic solvents. Acta Medica Hungarica, 1988, 45:249-256.
    15. Palasciano G et al. The effect of silymarin on plasma levels of malondialdehyde in patients receiving long-term treatment with psychotrophic drugs. Current Therapeutic Research, 1994, 55:537-545.

    Características Farmacológicas


    A silimarina, componente ativo do Silybum marianum (substância ativa), age como estabilizador das membranas dos hepatócitos, resguardando sua integridade e, assim, a função fisiológica do fígado; protege, experimentalmente, a célula hepática da influência nociva de substâncias tóxicas endógenas e/ou exógenas.

    Desta maneira, Silybum marianum (substância ativa) promove a partir de quatro semanas de tratramento a melhora gradual e progressiva dos sintomas clínicos associados aos casos de hepatite, cirrose hepática ou lesões hepatotóxicas, tais como dispepsia, astenia, anorexia, náuseas e desconforto abdominal.

    Em animais, a silimarina demonstrou acelerar a regeneração do parênquima hepático, aparentemente aumentando a síntese de RNA no fígado.

    Propriedades farmacodinâmicas

    A eficácia antitóxica da silimarina foi demonstrada em experimentos animais em vários modelos de danos ao fígado, por exemplo com os venenos da Amanita phalloides, faloidina e amanitina, com lantanídeos, tetracloreto de carbono, galactosamina, tioacetamina e vírus hepatotóxico FV3. Os efeitos terapêuticos da silimarina são atribuídos aos vários mecanismos de ação:

    Devido ao poder de remover radicais, a silimarina exerce atividade antioxidante. O processo fisiopatológico de peroxidação lipídica, responsável pela destruição de membranas celulares, é interrompido ou prevenido.

    Além disso, em células do fígado que já apresentam danos, a silimarina estimula a síntese proteica e normaliza o metabolismo fosfolipídico. O resultado final é a estabilização da membrana celular, reduzindo-se e prevenindo-se a liberação de enzimas presentes no citoplasma da célula hepática (por ex. transaminases).

    A silimarina restringe a entrada de certas substâncias hepatotóxicas na célula (veneno do cogumelo Amanita phalloides).

    A elevação da síntese proteica pela silimarina é devida à estimulação da RNA polimerase I, uma enzima localizada no núcleo. Isso acarreta um aumento da formação de RNA ribossômico com aumento de síntese de proteínas estruturais e funcionais (enzimas). O resultado é um aumento da capacidade reparadora e regenerativa do fígado.

    Propriedades farmacocinéticas

    O principal constituinte da silimarina é a silibinina. Investigações clínicas mostram que esta, depois de absorvida no trato digestivo, é excretada principalmente na bile (> 80% da quantidade absorvida).

    Como metabólitos encontraram-se na bile glicuronídeos e sulfatos. Acredita-se que a silibinina seja reabsorvida após ser desconjugada e que então penetre na circulação entero-hepática, como se demonstrou em experimentos animais.

    Como se espera que a eliminação seja predominantemente biliar (sítio de ação: fígado) os níveis sanguíneos são baixos e a eliminação renal é pequena. A meia-vida de absorção é de 2,2 h e a meia-vida de eliminação é de 6,3 h.

    Quando Silybum marianum (substância ativa) é administrado em doses terapêuticas (140 mg silimarina, três vezes ao dia), os níveis de silibinina encontrados na bile humana são os mesmos após doses repetidas e após dose única. Estes resultados mostram que a silibinina não se acumula no organismo.

    Após administração repetida de silimarina em doses de 140 mg três vezes ao dia, a eliminação biliar alcança o estado de equilíbrio.

    Dados de segurança pré-clínicos

    A silimarina é caracterizada por sua toxicidade excepcionalmente baixa, podendo portanto ser administrada com segurança em doses terapêuticas por longos períodos.

    Toxicidade aguda

    Administrada oralmente a ratos e camundongos, a silimarina demonstrou ser praticamente atóxica, e a DL50 pode ser estabelecida como > 2.000 mg/kg.

    Toxicidade crônica

    Em ensaios prolongados de até 12 meses, ratos e cães receberam silimarina oralmente em doses máximas de 2.500 ou 1.200 mg/kg, respectivamente. Não se registrou nenhuma evidência de efeitos tóxicos, nem nos resultados laboratoriais, nem em achados de autópsia.

    Toxicidade na reprodução

    Estudos de fertilidade em ratos e coelhos, em conjunto com estudos de toxicidade pré-natal, perinatal e pós-natal, não revelaram nenhum efeito adverso em nenhum dos estágios de reprodução (dose máxima testada: 2.500 mg/kg). Em particular, a silimarina não demonstrou nenhuma evidência de potencial teratogênico.

    Mutagenicidade

    Investigações in vitro e in vivo com a silimarina apresentaram resultados negativos.

    Carcinogenicidade

    Ainda não foram realizados estudos apropriados in vivo em roedores.

    Como devo armazenar o Lison?

    Este produto deve ser mantido em temperatura ambiente (temperatura entre 15°C e 30°C). Nestas condições, o produto se manterá próprio para consumo, respeitando o prazo de validade indicado na embalagem.

    Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

    Não use produto com o prazo de validade vencido. Para sua segurança, guarde o produto na embalagem original.

    Características do medicamento

    Suspensão oral

    Lison® é apresentado na forma de uma suspensão homogênea de cor marrom escuro.

    Comprimido

    Lison® é um comprimido revestido circular, biconvexo, liso, de coloração marrom.

    Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

    Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

    Fontes consultadas

    Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Legalon®.

    Dizeres Legais do Lison

    Suspensão oral

    M.S - 1.1560.0176

    Farm. Resp.:
    Dra. Michele Caldeira Landim
    CRF/GO: 5122

    Cifarma – Científica Farmacêutica Ltda.
    Rod. BR 153 Km 5,5 – Jardim Guanabara
    CEP: 74675-090 – Goiânia / GO
    CNPJ: 17.562.075/0001-69
    Indústria Brasileira

    Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica.

    Comprimido

    M.S - 1.1560.0176

    Farm. Resp.:
    Dra. Michele Caldeira Landim
    CRF/GO: 5122

    Registrado por:
    Cifarma – Científica Farmacêutica Ltda.
    Rod. BR 153 Km 5,5 – Jardim Guanabara
    CEP: 74675-090 – Goiânia / GO
    CNPJ: 17.562.075/0001-69
    Indústria Brasileira

    Fabricado por:
    Cifarma – Científica Farmacêutica Ltda.
    Av. das Indústrias, 3651 – Bicas
    CEP: 33040-130 – Santa Luzia / MG
    CNPJ: 17.562.075/0003-20
    Indústria Brasileira

    Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica.

    Especificações sobre o Lison

    Caracteristicas Principais

    Fabricante:Cifarma
    Necessita de Receita:Isento de Prescrição Médica
    Princípio Ativo:Silybum marianum
    Categoria do Medicamento:Fitoterápicos Digestivos
    Classe Terapêutica:Coleréticos E Colecinéticos
    Especialidades:Gastroenterologia, Hepatologia
    Doenças Relacionadas:Cirrose Hepática, Distúrbio Digestivo, Cirrose, Hepatopatias
    Bula do Paciente:Bula do Lison
    Lison É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.

    Sobre a Cifarma

    A Cifarma foi fundada em 2000, com a filosofia de se aliar tecnologia a valores humanísticos Sua fábrica está localizada em Santa Luzia - MG, onde são produzidos os medicamentos sólidos.

    Em 2005 a empresa abriu outra fábrica, dessa vez em Goiânia, com a intenção de fornecer medicamentos para todo o país.

    Em Goiânia, possui uma área de mais de 100 mil m², com ampla capacidade de produção. Inclusive, é lá que são desenvolvidos os medicamentos líquidos e de cuidados pessoais.

    Atualmente seu catálogo possui 100 produtos, para fazer do nosso país uma nação desenvolvida, sustentável e com muita saúde.

    Fonte: http://www.cifarma.com.br

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    Dose120mg17.138mg/mL17.138mg/mL
    Forma FarmacêuticaComprimido revestidoSuspensão oralSuspensão oral
    Quantidade na embalagem30 Unidades100 mL100 mL
    Modo de usoUso oralUso oralUso oral
    Substância ativaSilybum marianumSilybum marianumSilybum marianum
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    Preço de FábricaCarregando...Carregando...Carregando...
    Tipo do MedicamentoFitoterápicoFitoterápicoFitoterápico
    Pode partir?Este medicamento não pode ser partidoEste medicamento não pode ser partidoEste medicamento não pode ser partido
    Registro Anvisa11560017600811156001760057
    Precisa de receitaNão precisa de receitaNão precisa de receitaNão precisa de receita
    Tipo da ReceitaIsento de Prescrição MédicaIsento de Prescrição MédicaIsento de Prescrição Médica
    Código de Barras789849560224278984956016897908020502500