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As doenças do sangue, também conhecidas como doenças hematológicas, constituem condições médicas que impactam a produção, função ou qualidade das células sanguíneas, assim como o sistema de coagulação, podendo apresentar riscos fatais.
O sangue é gerado na medula óssea, predominantemente nos ossos chatos, como vértebras, costelas, quadril, crânio e esterno. Percorre o corpo, sendo essencial à vida, pois com ele é possível distribuir oxigênio e nutrientes para todos os órgãos.
O plasma é uma parte integrativa do sangue, compõe-se principalmente de 90% de água, proteínas e sais, representando cerca de 55% do volume circulante.
Através desse fluido, diversas substâncias essenciais à manutenção do corpo, incluindo proteínas, enzimas, hormônios, fatores de coagulação, imunoglobulinas e albumina. Alterações nesse equilíbrio podem precipitar condições como linfomas, anemias, mielomas, leucemias, entre outras.
Os sintomas de doenças do sangue variam de acordo com o tipo e estágio de cada condição. Em geral, essas condições manifestam sinais como fadiga, palidez cutânea e o aparecimento de manchas roxas pelo corpo, denominadas petéquias e equimoses.
O tratamento para doenças hematológicas é adaptado de acordo com a natureza específica da condição, sua gravidade e o estado global de saúde do paciente.
Em linhas gerais, as abordagens terapêuticas podem ser categorizadas em dois grandes grupos: a combinação de quimioterapias e imunoterapias, visando conter a progressão da doença, e o procedimento de transplante de medula óssea.
As quimioterapias e imunoterapias, destinam-se a interromper a evolução descontrolada das células sanguíneas anômalas. A quimioterapia, empregando substâncias químicas específicas, visa eliminar ou inibir o crescimento das células doentes.
Enquanto a imunoterapia atua estimulando o sistema imunológico, mobilizando suas defesas naturais contra as células malignas.
Por outro lado, o transplante de medula óssea é aplicado em situações em que a renovação completa do sistema hematopoiético é necessária, como em casos de doenças hematológicas graves, como leucemias e mielomas.
Nesse procedimento, células-tronco saudáveis são transplantadas buscando substituir as células sanguíneas defeituosas e restaurar a função normal da medula óssea.
Diversos tipos de doenças afetam o sistema sanguíneo, cada uma com características distintas que demandam abordagens específicas para diagnóstico e tratamento, alguns exemplos são:
Infelizmente, a hemofilia é uma condição incurável. Caracteriza-se como um distúrbio genético que impacta diretamente o processo de coagulação, podendo resultar em sangramentos prolongados, tanto em áreas internas quanto externas do corpo.
A hereditariedade da doença está relacionada à transmissão de genes alterados, afetando a produção normal de proteínas de coagulação. Essa deficiência torna as pessoas mais propensas a hemorragias que persistem por um período prolongado, aumentando o risco de complicações, como danos articulares, hematomas extensos e sangramentos espontâneos.
Até o momento existem tratamentos que possibilitam controle dos sintomas, como a terapia de reposição de fatores de coagulação, por exemplo, que é uma abordagem essencial para minimizar os riscos de sangramentos e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas pela doença.
Apresentando desafios específicos de diagnóstico e tratamento, entre as doenças hematológicas mais raras, podemos destacar:
A condição é um tipo de câncer que afeta as células mielóides na medula óssea e no sangue periférico. Caracterizada pelo crescimento descontrolado de células anormais, interferindo na produção saudável de células sanguíneas.
A rápida progressão da doença e a sua complexidade tornam ela uma das formas mais graves de leucemia.
Uma neoplasia hematológica caracterizada pelo crescimento anormal de células plasmáticas na medula óssea. Esse distúrbio resulta na produção excessiva de proteínas monoclonais, levando a complicações como enfraquecimento ósseo, anemia, insuficiência renal e comprometimento do sistema imunológico.
É reconhecido por sua complexidade e variedade de apresentações clínicas, sendo considerado uma doença rara do sangue que requer abordagens terapêuticas especializadas.
A síndrome mielodisplásica é um grupo de doenças hematológicas caracterizadas por alterações na produção de células sanguíneas na medula óssea.
Essas anomalias podem levar à diminuição do número de células sanguíneas normais, resultando em anemia, risco aumentado de infecções e propensão a sangramentos.
Os sintomas podem variar amplamente entre os pacientes, tornando o diagnóstico e o tratamento desafios importantes.
Os sintomas de doenças no sangue mais comuns são:
A prevenção de doenças do sangue é uma questão complexa que varia de acordo com o tipo específico de condição. Enquanto algumas doenças sanguíneas, como a trombose, podem ser passíveis de prevenção, existem distúrbios e problemas hereditários que desafiam a aplicação de medidas preventivas.
Um exemplo é a trombose, em que a prevenção pode incluir a adoção de um estilo de vida saudável, incluindo a prática regular de atividade física, manutenção de um peso corporal adequado e a gestão de fatores de risco como tabagismo e hipertensão.
Porém, distúrbios hereditários, como a hemofilia e algumas formas de anemia, são exemplos nos quais a predisposição genética desempenha um papel central, tornando a prevenção direta mais desafiadora.
Em ambos os cenários, a conscientização sobre fatores de risco, acompanhamento médico regular e a compreensão dos antecedentes familiares são elementos essenciais.