Defina sua localização
Preços, ofertas e disponibilidade podem variar de acordo com a sua localização.
A esquizofrenia é um transtorno mental complexo, caracterizado pela perda de contato com a realidade (psicose), distorções cognitivas e emocionais.
Embora as causas do problema ainda sejam estudadas, acredita-se que uma combinação de fatores genéticos, fisiológicos e ambientais estejam conectados com seu desenvolvimento.
Os sintomas de esquizofrenia podem ser divididos em três categorias principais: positivos, negativos e cognitivos.
Os positivos são caracterizados pelos delírios, alucinações (geralmente auditivas), pensamentos desorganizados e comportamentos bizarros.
Já os negativos são definidos pela diminuição ou ausência de habilidades sociais, emoções embotadas, anedonia (incapacidade de sentir prazer), redução da motivação e pobreza na fala.
Os sintomas cognitivos envolvem dificuldades na atenção, memória e na capacidade de planejar e executar tarefas.
Além disso, uma parcela baixa de pacientes com esquizofrenia é violenta ou propensa ao suicídio.
O DSM-5 (Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) abandonou a categorização da doença em subtipos, mas anteriormente a condição era classificada em esquizofrenia paranóide, desorganizada, catatônica, residual e indiferenciada.
O diagnóstico do transtorno requer uma avaliação minuciosa por profissionais de saúde mental, como psiquiatras e psicólogos, que normalmente realizam entrevistas clínicas, observam o comportamento do paciente, investigam a história familiar e podem solicitar exames de imagem cerebral, para descartar outras condições.
Para de fato fechar a qualificação, os sintomas precisam se manifestar por um período mínimo de seis meses e afetar significativamente a vida do portador diariamente.
Uma vez constatado o transtorno, é fundamental que o paciente inicie o tratamento para esquizofrenia, que costuma envolver intervenções medicamentosas e terapias psicossociais.
Os fármacos antipsicóticos são prescritos para reduzir os sintomas positivos, como delírios e alucinações. As terapias, como psicoterapias e reabilitação psicossocial, têm como objetivo proporcionar suporte, ensinar a gerenciar os sintomas, promover a estabilidade emocional, possibilitar a reintegração social e melhorar a qualidade de vida.
Já a terapia familiar envolve educar os membros da família sobre a doença, melhorar a comunicação e fornecer apoio emocional, pois o suporte contínuo da família e a participação em grupos de apoio são benéficos para o paciente e seus familiares.
Nos casos mais graves, pode ser necessária a hospitalização, para preservar a segurança do portador, bem como seu sono, higiene e alimentação adequada.
Não existe apenas um fator que pode levar uma pessoa a ter esse transtorno mental. As causas da esquizofrenia ainda são amplamente estudadas, e acredita-se que fatores genéticos, ambientais e fisiológicos estão associados à condição.
O DSM-5 (Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) não divide mais a esquizofrenia em subtipos. No entanto, anteriormente a condição podia ser classificada da seguinte forma: esquizofrenia paranóide, desorganizada, catatônica, esquizofrenia residual e indiferenciada.
A esquizofrenia geralmente se manifesta entre 20 a 25 anos na população masculina, enquanto nas mulheres ela costuma surgir um pouco mais tarde. No entanto, é importante ressaltar que a idade de início pode variar, e casos de início mais tardio também podem ocorrer.
Os primeiros sinais de esquizofrenia podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem mudanças no pensamento, percepção e comportamento.
Uma pessoa esquizofrênica pode ter comportamento desorganizado, dificuldades de expressão emocional, alterações no pensamento e na fala, além de sintomas como alucinações e delírios. Também podem ocorrer isolamento social e dificuldade de concentração.