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Processo fundamental para o desenvolvimento saudável do bebê, a amamentação é a única forma de alimentação até o sexto mês de vida da criança. Ela é capaz de evitar doenças, além de estabelecer uma relação afetiva maior entre a mãe e o filho.
Até o sexto mês, o organismo do bebê não precisa de chá, sucos e nem mesmo água. Apenas o leite materno já é o suficiente para sua saúde e nutrição, pois contém todas as vitaminas, minerais, açúcares, proteínas, gorduras e demais nutrientes necessários.
Para que o período de aleitamento seja positivo para mãe e bebê, é necessário ficar por dentro da importância e dos benefícios que amamentação traz. Além disso, saber a forma correta de posicionar o bebê para mamar é ideal para evitar possíveis incômodos.
Que tal se informar e saber tudo sobre a amamentação? Mas antes, confira algumas marcas que podem te ajudar nesse processo e que você encontra aqui no CR: Johnson & Johnson, Lillo, MAM, Accumed-Glicomed, Mercur, Philips e muito mais!
Agora sim, prepare-se para saber tudo sobre amamentação!
O colostro é o leite produzido nos primeiros dias após o parto. Ele possui uma coloração amarelada e é rico em fatores de defesa. Além disso, oferece mais proteínas, vitamina A, minerais e menos gorduras. Por essas características, ele é considerado a primeira vacina da criança.
Esse primeiro leite contribui para o desenvolvimento saudável do trato gastrointestinal do bebê, pois conta com substâncias anti-inflamatórias, antimicrobianas e outros componentes que ajudam na defesa do organismo.
A produção do colostro dura entre 2 e 7 dias, sendo que após esse período é iniciada a "subida do leite", quando a mulher passa a produzir o leite maduro.
O leite materno conta com vários fatores imunológicos que permitem o fortalecimento do sistema de defesa da criança.
Dessa forma, é extremamente importante que a amamentação seja feita por, pelo menos, seis meses, como forma de evitar doenças como diarreias, infecções respiratórias e alergias. Só o leite materno é capaz de oferecer esses benefícios!
É possível também encontrar ácidos graxos no leite materno, que ajudam no desenvolvimento do cérebro do bebê. Além disso, o leite ajuda a acalmar a criança em momentos de ansiedade.
É importante frisar que, assim como na gravidez, durante o período de amamentação a mãe não deve fazer uso de drogas e bebidas alcoólicas. Também é recomendado que não se utilize remédios sem prescrição médica. Essas substâncias podem ser altamente prejudiciais ao bebê, que acaba as ingerindo através do leite materno.
Durante a amamentação podem ocorrer alguns problemas no seio, como a fissura e rachadura do bico. Neste caso, é importante observar se o bebê está posicionado da maneira correta e secar bem a mama ao final da amamentação.
Não utilize pomadas quando os seios estiverem rachados e doloridos! Elas podem levar à obstrução dos ductos e sensibilidade maior na região da aréola. Se a dor persistir, o ideal é procurar um médico ou especialista em aleitamento materno.
Outro problema que pode surgir é o ingurgitamento mamário, ou leite empedrado, que ocorre quando há uma produção além do normal do leite e, consequentemente, seu acúmulo nas mamas. O ingurgitamento pode causar dor, além de aspecto vermelho, quente e tenso na região dos seios.
Para evitar o leite empedrado, é importante atentar-se à posição em que a criança está sendo amamentada, pois a sucção ineficaz é um dos motivos para o acúmulo de leite nas mamas. Outras situações que causam o ingurgitamento são o início tardio da amamentação e o espaço longo de tempo entre uma mamada e outra.
Se o problema já estiver acontecendo, para tratá-lo você deve aumentar o número de vezes em que o bebê mama e realizar a retirada do excesso de leite com um extrator. Caso essas medidas não sejam suficientes e a dor persistir, consulte seu médico.
Quando as mamas estão muito inchadas no momento da mamada, é importante que a mãe realize a "ordenha de alívio". Consiste em massagear suavemente as mamas e retirar um pouco do leite, deixando-as ainda cheias, porém mais macias. Esse procedimento ajuda para que não haja pega errada do bebê.
A amamentação possui diversos benefícios para a mãe e para o filho. Confira:
Os principais órgãos de saúde e defesa da criança, entre eles a Organização Mundial da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria, recomendam que o bebê seja alimentado exclusivamente com leite materno até os seis meses e que continue sendo amamentado até os dois anos.
Ou seja, até o 6º mês de vida só dê leite materno! Depois você pode introduzir papinhas e frutas na dieta e continuar amamentando mesmo assim.
É claro que o tempo de amamentação depende muito de mãe para mãe e nem todas conseguem prosseguir tanto tempo com o aleitamento. Mas insista!
E a frequência da mamada? Muitos especialistas sugerem que você deixe o bebê decidir, adotando a livre demanda (amamentar sempre que o bebê quiser).
É comum que nos primeiros dias o lactente queira mamar de hora em hora e isso até ajuda na produção de leite, pois estimula as glândulas mamárias. Conforme o aleitamento for prosseguindo, é possível ir estabelecendo um intervalo aproximado entre as mamadas.
Para que o processo de amamentação seja feito corretamente, de forma confortável para a mãe e o bebê, é ideal que o bebê esteja na posição correta na hora de mamar. Também é importante se atentar a algumas característica como saber quando a criança está sentindo fome ou quando a pega (forma que ela encaixa a boca no seio) está correta.
Quando as sugestões são levadas em conta, a amamentação se torna mais fácil e especial. Confira algumas sugestões do CR para uma amamentação correta:
A hora de dar mama é seguida da hora em que o bebê sente fome. E para perceber isso, existem alguns sinais:
Uma dica é posicionar o dedo na bochecha do bebê. Se ele virar e tentar colocar o dedo na boca, é porque ele está com fome.
No entanto, há bebês que são extremamente calmos e não costumam reclamar ou apresentar sinais de fome. Nesses casos, é importante se atentar a alimentar o bebê com leite materno sempre a cada 3 ou 4 horas.
Se o bebê estiver ganhando peso de forma adequada, não é preciso acordá-lo de noite para amamentar neste intervalo de tempo, alimentando-o apenas uma vez durante a madrugada.
No início, é importante que o momento de amamentar seja extremamente confortável para a mãe, até que ela se acostume e encontre a melhor posição para ela e para o bebê.
Independente da posição, a criança sempre deve estar com o corpo de frente para a mãe e com a boca e nariz na mesma altura da mama.
Procure um lugar calmo e sem ruídos, em que seja possível ficar com as costas retas e apoiá-las para evitar dores. Algumas opções são:
Esse momento é de extrema importância para que o bebê pegue a mama da maneira correta. A mãe deve encostar o mamilo no lábio superior do bebê ou no nariz para que ele abra bem a boca. Em seguida, mover o lactente para que ele abocanhe a mama enquanto estiver com a boca bem aberta.
Nos primeiros dias de vida, deve-se oferecer ambas as mamas ao bebê por cerca de 10 a 15 minutos cada uma. Isso estimula a produção de leite. A partir do terceiro dia, deve-se deixar o bebê mamar em uma mama até que ela se esvazie e só então oferecer a outra.
O processo de alternar as mamas é importante por duas razões: uma porque, normalmente, a segunda mama não esvazia totalmente e isso acaba prejudicando a produção de leite. Outra razão é que a composição do leite altera em cada mamada. No início o leite é mais aguado e no final mais rico em gorduras, sendo necessário para a saúde do bebê que ele faça ingestão de todo esse leite, tanto o rico em água, quanto o em gorduras.
Isso acontece se o seu nariz estiver livre, a boca bem aberta abocanhando uma parte ou totalmente a região da aréola (lábio superior virado para fora) e se não houver som durante a mamada. Além disso, o queixo do bebê deve estar tocando a mama, sua barriga tocando a barriga da mãe e o único som a se ouvir deve ser dele engolindo o leite.
Quando o bebê pega corretamente no seio, ele se alimenta de forma adequada e a produção de leite ocorre normalmente. A pega adequada também é essencial para que não hajam fissuras nos mamilos da mãe, evitando dores, entupimento de ducto e desconforto.
Alguns bebês costumam ter sucção mais lenta no final da mamada ou então largam espontaneamente a mama, indicando que mamaram o suficiente. Outros até dormem porque ficam sonolentos.
No entanto é importante que a mãe verifique se a mama foi esvaziada. Ela fica vazia quando fica mais mole (no início, quando está cheia, fica mais rígida). Pode-se pressionar suavemente o bico do seio e, se saírem poucas gotas, é sinal de que a mama foi esvaziada.
Para retirar o bebê do peito sem correr o risco de machucar o mamilo, faça o seguinte: coloque o dedo mindinho no cantinho da boca do bebê, fazendo com que ele largue o mamilo e, então, retire a mama.
Para evitar a regurgitação, faça o bebê arrotar ao final da mamada. Assim ele libera o ar engolido durante a amamentação. Com uma toalha no ombro, posicione o bebê na vertical encostado no seu ombro e dê leves palmadinhas nas costas.
A fim de auxiliar durante o período de amamentação, existem produtos no mercado que ajudam tanto no momento do aleitamento, como na extração do leite das mamas para congelar ou doar. Confira suas funções e algumas opções disponíveis no CR!
O extrator de leite, conhecido também por bomba tira-leite, é útil para diversas ocasiões. Ele colabora não só com a praticidade da amamentação, mas, muitas vezes, para a saúde da mãe e do bebê. Pode ser utilizado para:
Confira sugestões de extrator de leite disponíveis no CR:
O Bico de Silicone é um item utilizado por lactantes com bico plano ou invertido, a fim de facilitar o processo de amamentação e proteger os seios em caso de fissuras. Já a Concha é utilizada para ajudar a formar o bico do seio e para armazenar leite excedente sem vazar.
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