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A Cirrose Hepática é uma condição crônica resultado de uma série de processos inflamatórios que afetam o fígado ao longo do tempo. Assim, formam cicatrizes e comprometem sua função.
À medida que o órgão é submetido a esses danos repetidos, acaba levando a uma progressiva deterioração e modificação no seu tecido.
Embora o tratamento possa oferecer alívio e ajudar a controlar os sintomas, a condição não possui cura. O controle da doença concentra-se em atenuar os danos, preservar a função hepática remanescente e prevenir complicações adicionais.
Cirrose é um termo genérico para doenças que causam lesões ao fígado. Além da hepática, existem as cirroses biliar, alcoólica, pós-necrótica e após doença autoimune.
Infelizmente, a cirrose hepática é uma enfermidade considerada grave, sendo registrados mais de 150 mil casos por ano apenas no Brasil.
As causas principais da Cirrose Hepática são o consumo prolongado excessivo de álcool e má alimentação, que pode gerar acúmulo de gordura, denominado fígado gorduroso. Porém, pode ser desencadeada por diversos fatores, como:
A cirrose hepática não apenas compromete o funcionamento eficaz do fígado, mas também exerce impactos em todo organismo. Nos estágios iniciais da cirrose, o paciente pode não apresentar sintomas. No entanto, conforme a evolução da doença, manifestam-se sintomas como:
À medida que a cirrose hepática progride, esses sintomas podem se acentuar, indicando uma deterioração contínua da função hepática. O organismo, por sua vez, ressente-se dessas alterações, experimentando um impacto significativo em sua capacidade de realizar funções vitais.
Medicamentos para Cirrose Hepática |
O tratamento da cirrose hepática demanda uma abordagem medicamentosa, focando na suspensão de substâncias hepatotóxicas. Dessa forma, promove uma nutrição adequada, muitas vezes complementada com a administração de suplementos vitamínicos, e tratamento das causas associadas.
Os cuidados também envolvem controle dos sintomas, prevenção de complicações relacionadas à disfunção hepática e promoção da saúde geral da pessoa afetada.
A principal forma de tratamento para a cirrose hepática é a cessação completa do consumo de álcool, quando reconhecido como um dos principais fatores para a doença.
Outras medidas importantes incluem o controle ou redução do peso corporal, uma vez que a cirrose hepática não alcoólica muitas vezes está associada à obesidade.
No caso de pessoas com cirrose e diabetes, o controle da glicose deve ser rigoroso, para reduzir a progressão da condição e também atenuar os riscos de complicações relacionadas à saúde metabólica.
Infelizmente, a cirrose hepática não possui uma cura definitiva. Em muitos casos, pode evoluir para estágios avançados, apresentando complicações significativas que tornam a condição potencialmente fatal.
No entanto, se a causa da doença for abordada precocemente e ainda não apresenta complicações, é possível estabilizar o quadro clínico e proporcionar uma melhora na qualidade de vida.
Veja agora algumas dúvidas comuns sobre a cirrose hepática!
A cirrose hepática está relacionada principalmente ao consumo abusivo de álcool, má alimentação e substâncias tóxicas, embora também possa surgir como resultado de diversas doenças hepáticas e certos medicamentos.
A gravidade da cirrose hepática pode ser avaliada por meio de diversos indicadores clínicos que refletem a extensão do comprometimento do fígado. Alguns sinais e sintomas específicos evidenciam estágios avançados da doença, sinalizando a necessidade de atenção e intervenção médica imediatas.
Um marcador significativo da gravidade é a icterícia, caracterizada pelo amarelamento dos olhos e da pele. Esse fenômeno ocorre devido à acumulação de bilirrubina, um pigmento biliar, devido à falha na metabolização do fígado comprometido.
Outros sinais preocupantes são a presença de ascite, que é um acúmulo anormal de líquido no abdômen que resulta em inchaço abdominal, sangramento gastrintestinal, síndrome hepatopulmonar e síndrome hepatorrenal.