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    Unianf 50mg, caixa com 25 frascos-ampolas com pó para solução de uso intravenoso

    União Química
      • Anfotericina B
      • Branca 2 Vias (Antibiótico - Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)

      • De 2 a 8°C

      • Não pode ser partido

      Bula do Unianf

      Unianf, para o que é indicado e para o que serve?

      Unianf, uso endovenoso, é indicado no tratamento de pacientes com infecções fúngicas progressivas potencialmente graves:

      Aspergilose; blastomicose, candidíase disseminada; coccidiodomicose; criptococose; endocardite fúngica; endoftalmite candidiásica; infecções intra-abdominais, incluindo peritonites relacionadas e não relacionadas com o processo de diálise; leishmaniose mucocutânea, embora não seja uma droga de tratamento primário;, meningite criptocócica; meningite fúngica de outras origens; mucormicose (ficomicose); septicemia fúngica; esporotricose disseminada; infecções fúngicas das vias urinárias; meningoencefalite amebiana primária; paracoccidioidomicose. Este fármaco não deve ser usado no tratamento de infecções fúngicas não invasivas.

      O Unianf não tem efeito contra bactérias, rickettsias e vírus.

      O produto pode ser administrado em pacientes imunocomprometidos com febre persistente e que não tiveram sucesso na resposta à terapia antibacteriana apropriada.

      Quais as contraindicações do Unianf?

      Unianf é contraindicado na insuficiência renal e em pacientes que tenham demonstrado hipersensibilidade à anfotericina B ou a algum outro componente da formulação, a menos que, na opinião do médico, a condição que requer o tratamento envolva risco de morte e seja sensível somente à terapia com anfotericina B.

      Como usar o Unianf?

      O pó estéril e liofilizado é apresentado em frascos contendo 50 mg de anfotericina B, adicionado de desoxicolato de sódio. O conteúdo do frasco deve ser dissolvido, com agitação, em 10 mL de diluente, água para injetáveis, obtendo-se uma solução de 5 mg/mL. Para uma solução com concentração final de 0,1 mg/mL deve adicionar 490 mL de solução aquosa de glicose 5%.

      Atenção: soluções de cloreto de sódio ou conservantes não devem ser usadas porque causam precipitação do produto. Antes da aplicação da anfotericina B deve-se evitar lavar o cateter com solução fisiológica. Para tal recomendamos que, neste caso, seja utilizada solução glicosada a 5%.

      As soluções que apresentem algum precipitado ou materiais estranhos devem ser rejeitadas. O medicamento deve ser protegido da luz durante a administração.

      Estabilidade de produto reconstituído

      Após a reconstituição, as soluções concentradas (5 mg/mL) em água para injetáveis, mantém sua potência durante 24 horas em temperatura ambiente e protegidas da luz, ou por uma semana em refrigerador. As soluções diluídas para infusão endovenosa (0,1 mg/mL ou menos) em glicose a 5% injetável devem ser utilizadas imediatamente após efetuada a diluição.

      Informação adicional

      A preparação reconstituída é uma suspensão coloidal. Portanto, os filtros de membrana na linha de infusão endovenosa poderão extrair quantidades de medicamento clinicamente significativas. Em caso de se intercalarem filtros de membrana na linha, o diâmetro médio do poro deverá ser de 1 micra ou maior.

      Posologia do Unianf


      Unianf deve ser administrado por infusão endovenosa lenta, aplicando durante um período de aproximadamente 2 a 6 horas, observando-se as precauções usuais para a terapêutica endovenosa. A concentração recomendada para infusão é de 0,1 mg/mL (1 mg/10mL).

      A tolerância dos pacientes ao Unianf é muito variada e a dose deve ser ajustada às necessidades individuais de cada paciente (p. ex.: local e intensidade da infecção, agente etiológico, etc.). Normalmente, a terapia é iniciada com uma dose diária de 0,25 mg/kg de peso corpóreo administrada por um período entre 2 a 6 horas.

      Apesar de não estar comprovado o prognóstico de intolerância, pode ser preferível aplicar uma dose-teste inicial (1 mg em 20 mL de solução glicosada a 5%), administrada endovenosamente por 20 a 30 minutos.

      A temperatura do paciente, pulso, respiração e pressão arterial devem ser anotados a cada 30 minutos durante 2 a 4 horas. Um paciente com uma infecção fúngica grave rapidamente progressiva, com boa função cardiopulmonar e que tolere a doseteste, sem uma reação grave, pode receber 0,3 mg/kg de anfotericina B endovenosamente por um período de 2 a 6 horas.

      Uma segunda dose menor, i. e., 5 a 10 mg, é recomendada para os pacientes com disfunção cardiopulmonar ou para os que apresentaram reação grave à dose-teste. As doses podem ser gradualmente aumentadas em 5 a 10 mg/dia para uma dose diária final de 0,5 a 1,0 mg/kg.

      Atualmente os dados disponíveis são insuficientes para definir a dose total e a duração do tratamento necessária para a erradicação de micoses específicas (p.ex.: mucormicose). A dose ideal é desconhecida. A dose diária total pode chegar até 1,0 mg/kg de peso corpóreo ou até 1,5 mg/kg quando administrada em dias alternados, em infecções causadas por patógenos menos sensíveis.

      Cuidado: em nenhuma circunstância a dose total diária deverá exceder a 1,5 mg/kg. Uma superdose de anfotericina B pode resultar em parada cardiorrespiratória.

      Candidíase

      Em infecções disseminadas e/ou graves por Candida, as doses usuais de anfotericina B variam de 0,4 a 0,6 mg/kg/dia por 4 semanas ou mais. Doses de até 1mg/kg/dia podem ser necessárias dependendo da gravidade da infecção. O tratamento persiste até que se observe claramente uma melhora clínica, podendo haver necessidade de se administrar doses cumulativas totais de até 2 a 4g em adultos. Doses menores (0,3 mg/kg/dia) podem ser empregadas em circunstâncias especiais, por exemplo, em caso de esofagite (causada por Candida) resistente à terapia local, ou quando a anfotericina B é usada em associação com outros agentes antifúngicos.

      Criptococose

      A terapia da criptococose com anfotericina B em pacientes não imunodeprimidos normalmente requer doses de 0,3mg/kg/dia por períodos de aproximadamente 4-6 semanas ou até que as culturas semanais deem resultados negativo durante 1 mês. Em pacientes imunodeprimidos e/ou naqueles com meningite, a anfotericina B pode ser administrada em associação com outros agentes antigúngicos por 6 semanas. Doses diárias maiores de anfotericina B podem ser necessárias em pacientes gravemente enfermos ou em pacientes em tratamento com anfotericina B isolada. Em pacientes com meningite criptococócica e com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), podem ser necessárias doses maiores (0,7 – 0,8/kg/dia) e o tratamento pode se estender por 12 semanas. Em pacientes que desenvolveram a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), cujas culturas dão resultado negativo após um ciclo padrão de tratamento, pode-se considerar uma terapia crônica supressora, por exemplo, de 1 mg/kg/semana.

      Coccidiodomicose

      Em coccidiodomicose primária que requer tratamento, administra-se anfotericina B em doses de 1,0 até um máximo de 1,5 mg/kg/dia, com doses acumuladas de 0,5 a 2,5 g em adultos, dependendo da gravidade e do local da infecção. Na meningite coccidiodoidal, podem ser necessárias administrações sistêmicas e intratecal, de acordo com as referências padrões (por exemplo: Stevens, D. A. – capítulo 244 do Principles and Practice of Infectious Diseases, 3 ed., Mandell, Douglas, Bennett, Churchill Livingstone, New York, 1990).

      Blastomicose

      Em pacientes gravemente enfermos devido à blastomicose, recomenda-se doses de 0,3 a 1 mg/kg/dia do produto, com dose acumulada de 1,5 a 2,5 g em adultos.

      Histoplasmose

      Em casos de histoplasmose pulmonar crônica ou disseminada, recomenda-se geralmente doses aproximadas de 0,5 a 1 mg/kg/dia, com doses acumuladas de 2 a 2,5 g em adultos.

      Aspergilose

      A aspergilose tem sido tratada com anfotericina via E. V. por um período de até 11 meses. Doses de 0,5 a 1 mg/kg/dia ou mais e doses acumuladas de 2 a 4 g em adultos podem ser necessárias em casos de infecções graves (por exemplo, pneumonia ou fungemia).

      A duração do tratamento para micoses graves pode ser de até 6 a 12 semanas ou mais.

      Mucormicose rinocerebral

      Esta doença fulminante geralmente ocorre em associação com cetoacidose diabética. É imperativo que a rápida recuperação do controle diabético seja realizada para que o tratamento com anfotericina B seja bem sucedido. Uma vez que a mucormicose rinocerebral geralmente segue um curso rapidamente fatal, a conduto terapêutica deve ser necessariamente mais agressiva do que aquela usada em micoses mais indolentes e as doses de anfotericina B variam de 0,7 a 1,5 mg/kg por dia.

      Quais cuidados devo ter ao usar o Unianf?

      A anfotericina B pode ser o único tratamento eficaz disponível para as moléstias fúngicas potencialmente fatais. Em cada caso, os prováveis benefícios em termo de sobrevida devem ser pesados contra os possíveis riscos e efeitos adversos perigosos.

      Gerais

      A anfotericina B deve ser administrada somente por via endovenosa e para pacientes sob supervisão clínica rigorosa por pessoas devidamente treinadas. Deve ser reservado para o tratamento de pacientes com infecções fúngicas progressivas e potencialmente fatais causadas por organismos sensíveis. Deve ser utilizado somente em pacientes hospitalizados.

      Durante o emprego endovenoso de anfotericina B, é comum a ocorrência de reações agudas tais como:

      Calafrios, febre, anorexia, náuseas, vômitos, cefaleias, mialgia, artralgia e hipotensão.

      A infusão endovenosa rápida, em menos de 1 hora, particularmente em pacientes com insuficiência renal, tem sido associada à ocorrência de hipercalemia e arritmias, e deve, portanto, ser evitada. Relata-se leucoencefalopatia após a administração de anfotericina B em pacientes submetidos à irradiação total do corpo.

      A função renal deve ser frequentemente monitorizada durante a terapia com anfotericina B. É também aconselhável monitorizar as funções hepáticas, os eletrólitos séricos (principalmente o magnésio e o potássio), leucograma e eritrograma. As respostas laboratoriais poderão orientar o reajuste das dosagens subsequentes.

      Sempre que a medicação for interrompida por um prazo superior a 7 dias, a terapia deverá ser reinstituída inicialmente com o menor nível de dose, ou seja, 0,25 mg/kg de peso, seguida de aumento gradual como está mencionado no item “Como usar o Unianf?”.

      Testes laboratoriais

      Os pacientes devem ser monitorizados quanto à concentração de nitrogênio uréico no sangue (BUN) e concentração sérica de creatinina.

      Caso a dose esteja sendo aumentada, deve-se realizar estes testes em dias alternados e, posteriormente, uma vez por semana, durante o tratamento. Caso o BUN e a creatinina aumentem as concentrações clinicamente significativas, poderá ser necessário suspender a medicação até que a função renal melhore.

      Carcinogênese, mutagênese e comprometimento da fertilidade

      Não foram realizados estudos em longo prazo em animais para se avaliar o potencial carcinogênico, nem estudos para se determinar a mutagenicidade ou se esta medicação afeta a fertilidade em machos e fêmeas.

      Gravidez

      Categoria de risco B. A anfotericina B atravessa a barreira placentária. Estudos de reprodução em animais não evidenciaram danos para o feto atribuídos à infusão endovenosa de anfotericina B. Observam-se bons resultados na utilização de anfotericina B em gestantes portadoras de infecções fúngicas sistêmicas, não sendo observados efeitos indesejáveis sobre os fetos; entretanto, o número de casos relatados é pequeno. Baseado nos estudos de reprodução em animais e pelo fato de não terem sido conduzidos estudos adequados e bem controlados com mulheres grávidas, este medicamento deverá ser empregado durante a gravidez com cuidado e somente se os prováveis benefícios a serem obtidos com a medicação prevalecerem sobre os potenciais riscos envolvidos ao feto.

      Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

      Lactação

      Não se sabe se anfotericina B é excretado no leite humano. Da mesma forma, os dados são conflitantes com relação à extensão da absorção por via oral, se ela existe. Devido ao fato de que muitas drogas são excretadas no leite humano e considerando-se a toxicidade potencial da anfotericina B, é prudente aconselhara as mães a suspenderem a lactação.

      Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco

      Uso idosos

      Não há recomendações especiais para pacientes idosos.

      Uso pediátrico

      A segurança e eficácia do uso em pacientes pediátricos não foram estabelecidas por estudos adequados e bem controlados. Infecções fúngicas sistêmicas têm sido tratadas em pacientes pediátricos sem relato de efeitos adversos incomuns.

      Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Unianf?

      Embora alguns pacientes possam tolerar a dose total de anfotericina B sem dificuldades, a maioria apresenta algumas intolerâncias, particularmente durante o início da terapia. Sua intolerância poderá ser minimizada pela administração de aspirina, outros antipiréticos (por ex.: acetaminofeno), anti-histamínicos ou antieméticos. A meperidina (25 a 50 mg EV) tem sido utilizada em alguns pacientes para diminuir a duração dos calafrios e da febre após a terapia com anfotericina B.

      A administração endovenosa de doses baixas de corticosteroides adrenais, imediatamente antes ou durante a infusão de anfotericina B, pode ajudar a diminuir as reações febris. A corticoterapia deverá ser mantida ao mínimo.

      A adição de heparina (1.000 unidades por infusão), a mudança do local de aplicação, o uso de agulha pediátrica (scalp) e o esquema de dias alternados podem diminuir a incidências de tromboflebite. O extravasamento pode causar irritação química.

      As reações adversas observadas são:

      • Gerais: as reações de hipersensibilidade incluem anafilaxia, trombocitopenia, eritema, dores generalizadas e convulsões. Entre os efeitos tóxicos e irritantes estão febre (às vezes acompanhada de calafrios que ocorrem habitualmente 15 a 20 minutos após o início do tratamento); mal-estar, perda de peso e rubor;
      • Dermatológicas: erupção cutânea particularmente a maculopapular, prurido. Raríssimos relatos da Síndrome de Stevens-Johnson;
      • Gastrintestinais: anorexia, náusea, vômitos, diarreia, dispepsia e dor epigástrica espasmódica;
      • Reações menos comuns: anormalidades nos testes da função hepática, icterícia, insuficiência hepática aguda, gastrenterite hemorrágica, melena;
      • Hematológicas: anemia normocrômica e normocítica;
      • Locais: dor no local da aplicação endovenosa, com ou sem flebite, ou tromboflebite. Reações menos comuns: agranulocitose, alterações da coagulação, trombocitopenia, leucopenia, eosinofilia, leucocitose;
      • Cardiovasculares: parada cardíaca, arritmias, incluindo fibrilação ventricular, insuficiência cardíaca, hipertensão, hipotensão, choque;
      • Pulmonares: dispneia, broncoespasmo, edema pulmonar não cardíaco, pneumonite hipersensitiva;
      • Musculoesquelético: dor generalizada, incluindo dores musculares e articulares;
      • Neurológica: enxaqueca;
      • Reações menos comuns: convulsões, perda da audição, zumbido, vertigem transitória, visão turva ou diplopia, neuropatia periférica, encefalopatia, outros sintomas neurológicos;
      • Renais: diminuição e anormalidades da função renal, incluindo: azotemia, aumento da creatinina sérica, hipocalemia, hipostenúria, acidose tubular renal e nefrocalcinose, geralmente reversíveis com a interrupção da terapia;
      • Reações menos comuns: hipomagnesemia, hipercalemia, insuficiência renal aguda, anúria, oligúria. Entretanto danos de caráter permanente ocorrem com frequência, especialmente nos pacientes recebendo grandes quantidades cumulativas (acima de 5 g) de anfotericina B. Terapia concomitante com diuréticos pode representar fator de pré-disposição ao comprometimento renal, ao passo que a repleção ou a suplememtação de sódio podem reduzir a ocorrência de nefrotoxicidade;
      • Alérgicas: reações anafilactoides ou outras reações alérgicas.

      Qual a composição do Unianf?

      Cada frasco-ampola contém:

      Anfotericina B: 50 mg.

      Excipientes: desoxicolato de sódio, hidróxido de sódio e ácido cítrico.

      Apresentação do Unianf


      Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.

      Pó para solução injetável 50 mg

      Embalagem contendo 25 frascos-ampola.

      Uso endovenoso.

      Uso adulto e pediátrico.

      Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Unianf maior do que a recomendada?

      A superdose do Unianf pode provocar problemas renais e eletrolíticos, podendo resultar em parada cardiorrespiratória. Se houver suspeita de superdose, descontinuar a terapia e monitoriza o estado clínico do paciente (funções cardiorrespiratória, renal e hepática, condição hematológica, eletrólitos séricos) e administrar terapia de suporte conforme necessário. A anfotericina B não é hemodialisável. Antes da reinstituição da terapia, o estado do paciente deve estar estabilizado (incluindo-se correção das deficiências eletrolíticas, etc.). Para evitar a superdose, não exceder a dose diária de 1,5 mg/kg.

      Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Unianf com outros remédios?

      A anfotericina B pode apresentar interações quando utilizada concomitantemente com:

      • Fármacos depressores da medula óssea;
      • Radioterapia;
      • Fármacos eliminadores de potássio;
      • Medicações nefrotóxicas: cisplatina, pentamidina, aminoglicosídeos e ciclosporina – podem potencializar a toxicidade renal e, portanto o uso concomitante com anfotericina B deve ser feito com grande cautela;
      • Corticosteroides e A.C.T.H. (corticotrofina) – podem potencializar a hipocalemia induzida pela anfotericina B;
      • Agentes cujos efeitos ou toxicidades possam ser aumentados pela hipocalemia glicosídeos digitálicos, relaxantes da musculatura esquelética e agentes antiarrítmicos;
      • Flucitosina – o uso concomitante pode aumentar a toxicidade da flucitosina, possivelmente pelo aumento da sua captação celular e/ou prejudicando sua excreção renal;
      • Tranfusão de leucócitos – embora não observada em todos os estudos, reações pulmonares agudas foram observadas em pacientes que receberam anfotericina B durante ou logo após transfusões de leucócitos; portanto, recomenda-se distanciar estas infusões o maior tempo possível e monitorizar as funções pulmonares.

      Qual a ação da substância do Unianf?

      Resultados de Eficácia


      Infecções Fúngicas

      Duzentos e oitenta e dois pacientes refratários ou intolerantes à Anfotericina B convencional, ou para os quais esta mostrou-se nefrotóxica, portadores de aspergiloses (n=111), candidíases (n=87), zigomicoses (n=25), criptococoses (n=16), fusarioses (n=11) e outras infecções fúngicas, foram tratados com Anfotericina B em três estudos abertos. Os resultados destes estudos demonstraram a efetividade de Anfotericina B no tratamento de infecções fúngicas invasivas.

      Efeitos sobre a função renal

      Pacientes com aspergilose que iniciaram o tratamento com Anfotericina B com níveis de creatinina sérica acima de 2,5 mg/dL apresentaram declínio do nível deste parâmetro durante o tratamento (Figura 1). Em um estudo retrospectivo de controle os níveis de creatinina sérica de pacientes tratados com Anfotericina B apresentaram-se mais baixos quando comparados com os níveis dos pacientes tratados com Anfotericina B convencional (Figura 1).

      Figura 1: Alterações do nível médio de creatinina sérica ao longo do tempo Pacientes com aspergilose e creatinina sérica > 2,5 mg/dL na condição basal

      [ ] = Número de pacientes em cada ponto de tempo.

      Nota: As curvas não representam a evolução clínica de um paciente, mas sim a evolução clínica de uma coorte de pacientes em um estudo aberto.

      Figura 2: Alterações do nível médio de creatinina sérica ao longo do tempo Pacientes com infecções fúngicas e creatinina sérica > 2,5 mg/dL na condição basal

      [ ] = Número de pacientes em cada ponto de tempo.

      Nota: As curvas não representam a evolução clínica de um paciente, mas sim a evolução clínica de uma coorte de pacientes em um estudo aberto.

      Em um estudo randomizado de Anfotericina B para o tratamento de candidíase invasiva em pacientes com função renal normal ao início do estudo, a incidência de nefrotoxicidade foi significativamente menor no grupo tratado com Anfotericina B na dose de 5 mg/kg/dia do que no grupo tratado com Anfotericina B convencional na dose de 0,7 mg/kg/dia.

      Apesar de geralmente observar-se menor nefrotoxicidade de Anfotericina B na dose de 5 mg/kg/dia quando comparado com terapia com Anfotericina B convencional na dose de 0,6-1,0 mg/kg/dia, é possível, ainda assim, verificar-se toxicidade renal dose-limitante com Anfotericina B. A toxicidade renal de doses superiores a 5 mg/kg/dia de Anfotericina B não foi formalmente estudada.

      Características Farmacológicas


      Grupo Farmacoterapêutico: Antimicóticos para Uso Sistêmico.
      Código ATC: J02AA01.

      Anfotericina B é uma suspensão estéril, apirogênica, para infusão intravenosa.

      Anfotericina B consiste de Anfotericina B complexada com dois fosfolipídios em razão molar de fármaco-lipídio de 1:1. Os dois fosfolipídios, L-α-dimiristoilfosfatidilcolina (DMPC) e L-α-dimiristoilfosfatidilglicerol (DMPG), estão presentes em razão molar de 7:3. Anfotericina B é uma suspensão amarela e opaca, com pH entre 5 e 7.

      Nota: A encapsulação lipossomal ou a incorporação em um complexo lipídico pode afetar substancialmente as propriedades funcionais do fármaco, em comparação às propriedades do fármaco não encapsulado ou não complexado a lipídios. Adicionalmente, diferentes produtos lipossomais ou complexos lipídicos diferentes, com um mesmo princípio ativo, podem diferir na composição química e na forma física do componente lipídico. Tais diferenças podem afetar as propriedades funcionais dos medicamentos.

      A Anfotericina B, um polieno, é um antibiótico antifúngico produzido por uma cepa de Streptomyces nodosus. É quimicamente designado como:

      [1R-(1R*,3S*,5R*,6R*,9R*,11R*,15S*,16R*,17R*,18S*,19E,21E,23E,25E,27E,29E,31E,33R*,35S*, 36R*,37S*)]-33-[(3-Amino-3,6-dideoxi-b-D-manopirasonil)oxi]-1,3,5,6,9,11,17,37-octahidroxi-15,16,18-trimetil-13-oxo-14,39- dioxabiciclo[33.3.1]nonatriaconta-19,21,23,25,27,29,31-heptaeno-36-ácido carboxílico.

      Apresenta peso molecular de 924,09 e fórmula molecular C47H73NO17. Sua fórmula estrutural é:

      Propriedades Farmacodinâmicas

      Mecanismo de Ação

      Anfotericina B age através ligação aos esteroides da membrana celular de fungos suscetíveis, resultando em uma alteração da permeabilidade da membrana. As membranas celulares dos mamíferos também contêm esteroides, acreditando-se que os danos às células humanas ocorrem por intermédio do mesmo mecanismo de ação.

      Atividade in vitro e in vivo

      Anfotericina B mostrou atividade in vitro contra Aspergillus sp. (n=3) e Candida sp. (n=10), com CIMs geralmente < 1 µg/mL. Dependendo das espécies e cepas de Aspergillus e Candida testadas, diferenças significativas in vitro na suscetibilidade à Anfotericina B (CIMs variando de 0,1 a > 10 µg/ml) foram relatadas. Entretanto, não foram estabelecidas técnicas padronizadas para testes de suscetibilidade de agentes antifúngicos, e os resultados dos estudos de suscetibilidade necessariamente não se correlacionam com os resultados clínicos.

      Anfotericina B é ativo em modelos animais contra Aspergillus fumigatus, Candida albicans, C. guillermondi, C. stellatoideae e C. tropicalis, Cryptococcus sp., Coccidioidomyces sp., Histoplasma sp. e Blastomyces sp., nos quais os objetivos foram a eliminação dos microrganismos do(s) órgão(s) alvo(s) e/ou o aumento da sobrevida dos animais infectados.

      Propriedades Farmacocinéticas

      O ensaio usado para dosar a Anfotericina B no sangue após a administração de Anfotericina B não distingue a Anfotericina B complexada com fosfolipídios, de Anfotericina B, da Anfotericina B não complexada.

      A farmacocinética da Anfotericina B após a administração de Anfotericina B é não linear. O volume de distribuição e a depuração do sangue aumentam com o aumento da dose de Anfotericina B, resultando em aumentos não proporcionais das concentrações sanguíneas de Anfotericina B na faixa de doses de 0,6 - 5,0 mg/kg/dia.

      Os parâmetros farmacocinéticos da Anfotericina B no sangue total após a administração de Anfotericina B e desoxicolato de Anfotericina B são:

      Parâmetros farmacocinéticos da Anfotericina B no sangue total em pacientes aos quais se administraram doses múltiplas de Anfotericina B ou desoxicolato de Anfotericina B

      Parâmetro farmacocinético

      Anfotericina B 5,0 mg/kg/dia por 5-7 dias Média ± SD

      Anfotericina B 0,6 mg/kg/dia por 42 dias 1 Média ± SD

      Concentração máxima (μg/ml)

      1,7 ± 0,8 (n=10) 2

      1,1 ± 0,2 (n=5)

      Concentração ao final do intervalo entre as doses (μg/ml)

      0,6 ± 0,3 (n=10) 2

      0,4 ± 0,2 (n=5)

      Área sob a curva concentração sanguínea/tempo (AUC0-24h ) (µg*h/mL)

      14 ± 7 (n=14) 2,3

      17,1 ± 5 (n=5)

      Depuração (mL/h*kg)

      436 ± 188,5 (n=14) 2,3

      38 ± 15 (n=5)

      Volume de distribuição aparente (Vdárea ) (L/kg)

      131 ± 57,7 (n=8) 3

      5 ± 2,8 (n=5)

      Meia-vida de eliminação terminal (h)

      173,4 ± 78 (n=8) 3

      91,1 ± 40,9 (n=5)

      Quantidade excretada na urina nas 24 horas após a última dose (% da dose) 4

      0,9 ± 0,4 (n=8) 3

      9,6 ± 2,5 (n=8)

      1 Dados de pacientes com leishmaniose mucocutânea. Velocidade de infusão de 0,25 mg/kg/h.
      2 Dados de estudos em pacientes com câncer citologicamente comprovado sendo tratados com quimioterapia ou pacientes neutropênicos com infecção fúngica presumida ou comprovada. Velocidade de infusão de 2,5 mg/kg/h.
      3 Dados de pacientes com leishmaniose mucocutânea. Velocidade de infusão de 4 mg/kg/h.
      4 Percentagem da dose excretada em 24 horas após a última dose.

      O grande volume de distribuição e a alta depuração sanguínea da Anfotericina B após administração de Anfotericina B provavelmente refletem captação pelos tecidos. A longa meia-vida de eliminação final provavelmente reflete uma lenta redistribuição dos tecidos. Embora a Anfotericina B seja excretada lentamente, existe uma pequena acumulação no sangue após administração de múltiplas doses. A AUC da Anfotericina B aumentou aproximadamente 34% a partir do dia 1 após a administração de Anfotericina B, na dose de 5 mg/kg/dia durante 7 dias. Os efeitos do gênero ou da raça sobre a farmacocinética de Anfotericina B não foram estudados.

      As concentrações tissulares de Anfotericina B (descritas na tabela abaixo) foram obtidas da autópsia de um paciente submetido a transplante cardíaco que recebeu três doses de Anfotericina B de 5,3 mg/kg/dia:

      Concentrações Tissulares

      Órgão

      Concentração Tissular de Anfotericina B (µg/g)

      Baço

      290

      Pulmão

      222

      Fígado

      196

      Nódulos Linfáticos

      7,6

      Rim

      6,9

      Coração

      5

      Cérebro

      1,6

      Este padrão de distribuição é consistente com o observado em estudos pré-clínicos em cães, nos quais as maiores concentrações de Anfotericina B, após administração de Anfotericina B, foram observadas no fígado, baço e pulmão; entretanto, a relação entre as concentrações tissulares de Anfotericina B, quando administrada como Anfotericina B, e sua atividade biológica é desconhecida.

      Populações Especiais

      Insuficiência Hepática

      O efeito da insuficiência hepática sobre a disponibilidade de Anfotericina B não é conhecido, porém observa-se em estudo que mesmo quando há comprometimento hepático por infecção fúngica invasiva, as enzimas hepáticas se mantiveram inalteradas na vigência do tratamento e a concentração hepática de Anfotericina B permaneceu alta.

      Pacientes com insuficiência hepática devido à infecção, doença do enxerto contra o hospedeiro, outras doenças hepáticas ou administração concomitante de fármacos hepatotóxicos foram tratados com sucesso com Anfotericina B.

      Insuficiência Renal

      Estudos demonstram a segurança de Anfotericina B em pacientes com insuficiência renal, e mesmo em pacientes com tendência à disfunção renal. A dose ideal não foi estabelecida, mesmo assim, os estudos relatam que não existe dose limite para a nefrotoxicidade, mesmo sendo essa dose maior que 5 mg/kg/dia. Conclui-se ainda que os níveis séricos de creatinina devem ser monitorados durante o tratamento.

      Sendo Anfotericina B uma droga potencialmente nefrotóxica, deve ser realizado um monitoramento da função renal antes de iniciar o tratamento em pacientes com doença renal pré-existente ou que já tiveram insuficiência renal e, regularmente, durante a terapia.

      Anfotericina B pode ser administrado em pacientes durante a diálise renal ou hemofiltração. Os níveis séricos de potássio e magnésio séricos devem ser monitorados regularmente.

      Hemodiálise ou diálise peritoneal não aumentam visivelmente a taxa de eliminação da Anfotericina B.

      Pacientes Idosos

      A farmacocinética e a farmacodinâmica em pacientes idosos (≥ 65 anos de idade) não foram estudadas, entretanto infecções fúngicas sistêmicas têm sido tratadas em pacientes idosos (≥ 65 anos de idade) em doses comparáveis à dose recomendada para o peso corporal.

      Pacientes Pediátricos

      Estudos em pacientes pediátricos indicam que a eficácia do tratamento foi mantida tanto nas doses mínimas como nas doses máximas. Além disso, a toxicidade foi diminuída nas doses menores. Anfotericina B foi estudado em neonatos e foi constatado que o medicamento é seguro e eficaz no tratamento nesta faixa etária com candidíase invasiva na dosagem de 2,5 mg/kg/dia à 5 mg/kg/dia. Os resultados deste estudo indicaram que não há diferença na disposição de Anfotericina B em neonatos e grupos de outras idades.

      Como devo armazenar o Unianf?

      Manter o produto em sua embalagem original e conservar sob refrigeração (temperatura entre 2º e 8ºC) e proteger da luz.

      Após a reconstituição, as soluções concentradas (5 mg/mL) em água para injetáveis, mantém sua potência durante 24 horas em temperatura ambiente e protegidas da luz, ou por uma semana em refrigerador. As soluções diluídas para infusão endovenosa (0,1 mg/mL ou menos) em glicose a 5% injetável devem ser utilizadas imediatamente após ser efetuada a diluição.

      O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação vide cartucho.

      Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

      Dizeres Legais do Unianf

      Registro MS – 1.0497.0223

      Farm. Resp.:
      Florentino Jesus Krencas
      CRF-SP nº 49136

      União Química Farmacêutica Nacional S/A
      Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90 - Embu-Guaçu – SP
      CEP: 06900-000
      CNPJ 60.665.981/0001-18
      Indústria Brasileira

      Fabricado na unidade fabril:
      Rua Coronel Luiz Tenório de Brito, 90 – Bairro Centro
      Embu-Guaçu – SP
      CEP: 06900-000
      CNPJ: 60.665.981/0001-18
      Indústria Brasileira

      SAC:
      0800 11 1559

      Número do lote, data da fabricação e data da validade: vide cartucho.

      Venda sob prescrição médica.

      Uso restrito a hospitais.

      Especificações sobre o Unianf

      Caracteristicas Principais

      FabricanteUnião Química
      Tipo do MedicamentoSimilar Intercambiável
      Necessita de ReceitaBranca 2 Vias (Antibiótico - Dispensação Sob Prescrição Médica Restrito a Hospitais)
      Princípio AtivoAnfotericina B
      Categoria do MedicamentoAntifúngico
      Classe TerapêuticaAgentes Sistêmicos para Infecções Fúngicas
      EspecialidadesInfectologia, Dermatologia
      Registro no Ministério da Saúde1049702230039
      Código de Barras7896006210740
      Temperatura de ArmazenamentoDe 2 a 8°C
      Produto RefrigeradoEste produto precisa ser refrigerado
      Doenças RelacionadasAspergilose, Histoplasmose, Candidíase, Leishmaniose, Micose, Blastomicose, Candidíase Invasiva, Criptococose, Meningite Criptocócica, Infecção Fúngica, Paracoccidioidomicose
      Bula do PacienteBula do Unianf
      Bula do ProfissionalBula do Profissional do Unianf
      Modo de UsoUso injetável (intravenoso)
      Pode partirEsta apresentação não pode ser partida
      Unianf É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.

      Sobre a União Química

      Em 1936, foi fundado o Laboratório Prata, que anos depois foi adquirido por João Marques de Paulo. Em 1980, deu os primeiros passos para o surgimento da União Química.

      Sua consolidação atual no mercado farmacêutico nacional é resultado de anos de trabalho sério, com o desenvolvimento de produtos de alta qualidade.

      Além das parcerias importantes feitas tanto no território brasileiro quanto internacionalmente, a União Química também investiu na aquisição de vários laboratórios, marcas e linhas de produtos.

      Assim, a empresa abrange uma gama de produtos que vai de produtos para a pele como o Dermopantol, passando por vitaminas, até chegar nos mais diversos medicamentos.

      Fonte: http://www.uniaoquimica.com.br

      Opções de entrega

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