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    Bula do Pseudoefedrina + Triprolidina

    Karime Halmenschlager Sleiman
    Revisado clinicamente por: Karime Halmenschlager Sleiman.Atualizado em: 16 de Outubro de 2020.

    Pseudoefedrina + Triprolidina, para o que é indicado e para o que serve?

    Pseudoefedrina + Triprolidina é indicado no alívio sintomático das rinites.

    Quais as contraindicações do Pseudoefedrina + Triprolidina?

    • Pacientes com hipertensão arterial ou doença arterial coronariana.
    • Pacientes que estejam tomando ou que tenham tomado antidepressivos nas duas semanas precedentes.
    • Pacientes em tratamento com medicamentos a base de furazolidona.
    • Gravidez.
    • Lactação.
    • Hipersensibilidade a algum componente da fórmula.

    Categoria X de risco na gravidez.

    Em estudos em animais e mulheres grávidas, o fármaco provocou anomalias fetais, havendo clara evidência de risco para o feto que é maior do que qualquer benefício possível para a paciente.

    Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

    Este medicamento é contraindicado para uso por lactantes.

    Este medicamento (comprimido) é contraindicado para menores de 12 anos.

    Este medicamento (xarope) é contraindicado para menores de 2 anos.

    Como usar o Pseudoefedrina + Triprolidina?

    Comprimido

    Adultos e crianças acima de 12 anos de idade devem tomar um comprimido, via oral, três a quatro vezes ao dia.

    Este medicamento deve ser usado em estados agudos e, no máximo, por três a cinco dias.

    Xarope

    Adultos e crianças acima de 12 anos de idade:

    Tomar 10 mL de xarope, via oral, três a quatro vezes ao dia.

    Crianças entre 6 e 12 anos de idade:

    Tomar 5 mL de xarope, via oral, três a quatro vezes ao dia.

    Crianças entre 2 e 5 anos de idade:

    Tomar 2,5 mL de xarope, via oral, três a quatro vezes ao dia.

    Este medicamento deve ser usado em estados agudos e, no máximo, por três a cinco dias.

    Quais cuidados devo ter ao usar o Pseudoefedrina + Triprolidina?

    Pseudoefedrina + Triprolidina pode causar sonolência e comprometer o desempenho em testes de vigilância auditiva.

    Pseudoefedrina + Triprolidina deve ser usado com cuidado em pacientes com hipertensão, doença cardíaca, diabetes, hipertireoidismo, glaucoma ou hipertrofia da próstata.

    Deve-se tomar cuidado quando houver a presença de insuficiência renal ou hepática grave.

    Idosos

    Não existem estudos específicos com Pseudoefedrina + Triprolidina em pacientes idosos. Contudo, a experiência indica que a dose preconizada para adultos mais jovens é apropriada também para idosos. Recomenda-se controlar a função renal e/ou hepática e adotar precaução no caso de insuficiência grave destas funções.

    Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

    Não se deve dirigir automóveis ou operar máquinas até que sejam determinadas as respostas ao medicamento.

    Atenção: Este medicamento (xarope) contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.

    Este medicamento pode causar doping.

    Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Pseudoefedrina + Triprolidina?

    As seguintes reações adversas, listadas por sistema corporal, foram associadas ao tratamento com Pseudoefedrina + Triprolidina, mas a frequência destas não pôde ser estabelecida:

    Cardiovascular:

    Taquicardia ou ritmo cardíaco irregular, elevação da pressão arterial.

    Sistema nervoso central:

    Sonolência, tontura, fadiga, cefaleia, insônia, nervosismo, estimulação transitória, zumbido nos ouvidos, ansiedade, visão borrada, tremores, convulsões.

    Gastrintestinal:

    Dor abdominal, aumento do apetite, constipação, náusea, ganho de peso, xerostomia, sensação de secura na garganta.

    Geniturinário:

    Disúria, retenção urinária.

    Neuromuscular e esquelético:

    Artralgia, fraqueza.

    Respiratório:

    Faringite, espessamento das secreções brônquicas, sensação de falta de ar.

    Outras:

    Diaforese, equimoses ou sangramento fácil.

    Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

    Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Pseudoefedrina + Triprolidina com outros remédios?

    O uso concomitante de Pseudoefedrina + Triprolidina com outros descongestionantes, moderadores do apetite e estimulantes psíquicos do tipo anfetamina pode, ocasionalmente, causar uma elevação na pressão arterial.

    Pseudoefedrina + Triprolidina pode alterar a ação de alguns medicamentos anti-hipertensivos que contêm bretílio, betanidina, guanetidina, debrisoquina, metildopa e os alfa e betabloqueadores.

    O uso concomitante de Pseudoefedrina + Triprolidina com álcool ou outros sedativos deve ser evitado.

    Qual a ação da substância do Pseudoefedrina + Triprolidina?

    Resultados de Eficácia

    Num estudo duplo-cego, randomizado e controlado por placebo, em que participaram 466 indivíduos, foi testada a eficácia da triprolidina e a pseudoefedrina, isoladamente ou em combinação, no alívio dos sintomas do resfriado comum. Durante o estudo, 199 sujeitos relataram um total de duzentos e quarenta e três episódios de resfriado. Os sujeitos foram orientados a registrar a gravidade de doze sintomas associados ao resfriado durante o tratamento e, separadamente, a gravidade de sete sintomas que representavam efeitos indesejáveis do tratamento ou serviriam como um índice de sugestibilidade.

    Os pacientes foram solicitados a avaliar globalmente a melhora dos sintomas durante o tratamento e a responder se eles imaginavam ter tomado placebo. O estudo mostrou que uma maioria significativa de indivíduos se beneficiou do tratamento com pseudoefedrina e com a combinação pseudoefedrina mais triprolidina, e quase a metade não se beneficiou com o uso do triprolidina isoladamente, embora isto não tivesse atingido o nível de significância (p<0,01) requerido para dados subjetivos. 

    Um estudo duplo-cego, paralelo, controlado por placebo, foi realizado com 151 pacientes para avaliar a eficácia da combinação triprolidina mais pseudoefedrina no tratamento de rinites alérgicas. A rinite
    alérgica foi definida com base na congestão nasal coexistente e escores de um agregado complexo de sintomas, como: espirros, rinorreia, lacrimejamento, prurido nos olhos, nariz e garganta. Os resultados mostraram que a combinação triprolidina mais pseudoefedrina foi mais eficaz do que cada droga usada isoladamente no alívio dos sintomas de rinite alérgica sazonal.

    A capacidade da triprolidina 2,5 mg e pseudoefedrina 60 mg, isoladamente e em combinação, para proteção contra um aumento na resistência da via aérea nasal (NAR) após provocação com histamina foi determinada em dezoito indivíduos com alergia a pólen de gramínea. O estudo foi conduzido fora da estação de polinização usando um desenho duplo-cego, placebo controlado e cruzado. A administração prévia de pseudoefedrina 60 mg e triprolidina 2,5 mg, isoladamente ou em combinação, foi superior ao placebo na redução do aumento na NAR após teste de provocação nasal com histamina a 1 %. Contudo, as medidas da NAR com pseudoefedrina 60 mg mais triprolidina 2,5 mg não se diferenciaram daquelas com pseudoefedrina e triprolidina, usadas isoladamente.

    Características Farmacológicas

    Farmacodinâmica

    A triprolidina é um anti-histamínico antagonista H1, membro da classe química dos derivados da propilamina (alquilamina). Como tal, é considerado relativamente menos sedativo do que os antihistamínicos tradicionais das classes dos derivados da etanolamina, fenotiazina e etilenodiamina.

    Acredita-se que o mecanismo de ação da triprolidina, como o de todos os anti-histamínicos, envolva o bloqueio competitivo dos sítios receptores H1, impedindo que a histamina se combine com estes sítios receptores e exerça seus efeitos usuais nas células-alvo.

    A pseudoefedrina (um estereoisômero da efedrina) é um agente simpaticomimético que estimula diretamente os receptores alfa-adrenérgicos da mucosa respiratória, causando vasoconstrição, e os  eta adrenérgicos, causando relaxamento brônquico e aumento na frequência e contractilidade cardíaca. Por suas características farmacológicas, tem sido usada com maior frequência em preparações orais para alívio da congestão nasal.

    Após a administração de uma dose de Pseudoefedrina + Triprolidina, o tempo estimado para início da ação terapêutica é de uma a duas horas.

    Farmacocinética

    Cloridrato de triprolidina

    Absorção

    Quando administrada por via oral, a triprolidina é rapidamente absorvida no trato gastrintestinal.

    Tempo para concentração sérica máxima

    Aproximadamente duas horas.

    Metabolismo

    Extensivamente metabolizada no fígado.

    Um derivado carboxilado é responsável por cerca da metade da dose excretada na urina.

    Excreção

    Urina (aproximadamente 1% na forma inalterada).

    Meia-vida de eliminação

    Aproximadamente duas horas.

    Cloridrato de pseudoefedrina

    Absorção

    Quando administrada por via oral, a pseudoefedrina é rapidamente absorvida.

    Tempo para concentração sérica máxima
    Crianças:

    Aproximadamente duas horas;

    Adultos

    Uma a três horas (dose dependente).

    Distribuição
    Crianças:

    Aproximadamente 2,5 L/kg.

    Adultos:

    2,64-3,51 L/kg.

    Metabolismo

    Hepático (<1%).

    Sofre n-demetilação a norpseudoefedrina (ativo).

    Excreção

    Urina (43% a 96% como droga não modificada e 1% a 6% como norpseudoefedrina).

    Excreção dependente do pH e da taxa de fluxo urinário. A urina alcalina diminui a eliminação da pseudoefedrina. Assim, a meia-vida de eliminação pode variar da seguinte forma:

    Crianças:

    Aproximadamente três horas (pH da urina ~6,5);

    Adultos:

    Nove a dezesseis horas (pH da urina 8); três a seis horas (pH 5).

    Qual a ação da substância do Pseudoefedrina + Triprolidina?

    Resultados de Eficácia

    Num estudo duplo-cego, randomizado e controlado por placebo, em que participaram 466 indivíduos, foi testada a eficácia da triprolidina e a pseudoefedrina, isoladamente ou em combinação, no alívio dos sintomas do resfriado comum. Durante o estudo, 199 sujeitos relataram um total de duzentos e quarenta e três episódios de resfriado. Os sujeitos foram orientados a registrar a gravidade de doze sintomas associados ao resfriado durante o tratamento e, separadamente, a gravidade de sete sintomas que representavam efeitos indesejáveis do tratamento ou serviriam como um índice de sugestibilidade.

    Os pacientes foram solicitados a avaliar globalmente a melhora dos sintomas durante o tratamento e a responder se eles imaginavam ter tomado placebo. O estudo mostrou que uma maioria significativa de indivíduos se beneficiou do tratamento com pseudoefedrina e com a combinação pseudoefedrina mais triprolidina, e quase a metade não se beneficiou com o uso do triprolidina isoladamente, embora isto não tivesse atingido o nível de significância (p<0,01) requerido para dados subjetivos. 

    Um estudo duplo-cego, paralelo, controlado por placebo, foi realizado com 151 pacientes para avaliar a eficácia da combinação triprolidina mais pseudoefedrina no tratamento de rinites alérgicas. A rinite
    alérgica foi definida com base na congestão nasal coexistente e escores de um agregado complexo de sintomas, como: espirros, rinorreia, lacrimejamento, prurido nos olhos, nariz e garganta. Os resultados mostraram que a combinação triprolidina mais pseudoefedrina foi mais eficaz do que cada droga usada isoladamente no alívio dos sintomas de rinite alérgica sazonal.

    A capacidade da triprolidina 2,5 mg e pseudoefedrina 60 mg, isoladamente e em combinação, para proteção contra um aumento na resistência da via aérea nasal (NAR) após provocação com histamina foi determinada em dezoito indivíduos com alergia a pólen de gramínea. O estudo foi conduzido fora da estação de polinização usando um desenho duplo-cego, placebo controlado e cruzado. A administração prévia de pseudoefedrina 60 mg e triprolidina 2,5 mg, isoladamente ou em combinação, foi superior ao placebo na redução do aumento na NAR após teste de provocação nasal com histamina a 1 %. Contudo, as medidas da NAR com pseudoefedrina 60 mg mais triprolidina 2,5 mg não se diferenciaram daquelas com pseudoefedrina e triprolidina, usadas isoladamente.

    Características Farmacológicas

    Farmacodinâmica

    A triprolidina é um anti-histamínico antagonista H1, membro da classe química dos derivados da propilamina (alquilamina). Como tal, é considerado relativamente menos sedativo do que os antihistamínicos tradicionais das classes dos derivados da etanolamina, fenotiazina e etilenodiamina.

    Acredita-se que o mecanismo de ação da triprolidina, como o de todos os anti-histamínicos, envolva o bloqueio competitivo dos sítios receptores H1, impedindo que a histamina se combine com estes sítios receptores e exerça seus efeitos usuais nas células-alvo.

    A pseudoefedrina (um estereoisômero da efedrina) é um agente simpaticomimético que estimula diretamente os receptores alfa-adrenérgicos da mucosa respiratória, causando vasoconstrição, e os  eta adrenérgicos, causando relaxamento brônquico e aumento na frequência e contractilidade cardíaca. Por suas características farmacológicas, tem sido usada com maior frequência em preparações orais para alívio da congestão nasal.

    Após a administração de uma dose de Pseudoefedrina + Triprolidina, o tempo estimado para início da ação terapêutica é de uma a duas horas.

    Farmacocinética

    Cloridrato de triprolidina

    Absorção

    Quando administrada por via oral, a triprolidina é rapidamente absorvida no trato gastrintestinal.

    Tempo para concentração sérica máxima

    Aproximadamente duas horas.

    Metabolismo

    Extensivamente metabolizada no fígado.

    Um derivado carboxilado é responsável por cerca da metade da dose excretada na urina.

    Excreção

    Urina (aproximadamente 1% na forma inalterada).

    Meia-vida de eliminação

    Aproximadamente duas horas.

    Cloridrato de pseudoefedrina

    Absorção

    Quando administrada por via oral, a pseudoefedrina é rapidamente absorvida.

    Tempo para concentração sérica máxima
    Crianças:

    Aproximadamente duas horas;

    Adultos

    Uma a três horas (dose dependente).

    Distribuição
    Crianças:

    Aproximadamente 2,5 L/kg.

    Adultos:

    2,64-3,51 L/kg.

    Metabolismo

    Hepático (<1%).

    Sofre n-demetilação a norpseudoefedrina (ativo).

    Excreção

    Urina (43% a 96% como droga não modificada e 1% a 6% como norpseudoefedrina).

    Excreção dependente do pH e da taxa de fluxo urinário. A urina alcalina diminui a eliminação da pseudoefedrina. Assim, a meia-vida de eliminação pode variar da seguinte forma:

    Crianças:

    Aproximadamente três horas (pH da urina ~6,5);

    Adultos:

    Nove a dezesseis horas (pH da urina 8); três a seis horas (pH 5).

    Karime Halmenschlager Sleiman
    Revisado clinicamente por: Karime Halmenschlager Sleiman.Atualizado em: 16 de Outubro de 2020.