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        Acetato de Dexametasona + Sulfato de Neomicina(3)
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        Acetato de Gosserrelina(3)
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        Acetato de Hidrocortisona + Lidocaína + Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco(22)
        Acetato de Hidrocortisona + Sulfato de Neomicina + Troxerrutina + Ácido Ascórbico + Benzocaína(2)
        Acetato de Icatibanto(5)
        Acetato de Lanreotida(7)
        Acetato de Leuprorrelina(11)
        Acetato de Medroxiprogesterona(22)
        Acetato de Medroxiprogesterona + Cipionato de Estradiol(11)
        Acetato de Megestrol(5)
        Acetato de Metilprednisolona(6)
        Acetato de Nafarelina(2)
        Acetato de Nomegestrol(7)
        Acetato de Nomegestrol + Estradiol(8)
        Acetato de Noretisterona + Estradiol(18)
        Acetato de Prednisolona(19)
        Acetato de Retinol(3)
        Acetato de Retinol + Cloranfenicol + Metionina + Aminoácidos(3)
        Acetato de Retinol + Colecalciferol(10)
        Acetato de Retinol + Metionina + Aminoácidos + Cloranfenicol(1)
        Acetato de Sódio Tri-hidratado(2)
        Acetato de Terlipressina(5)
        Acetato de Triptorrelina(2)
        Acetato de Ulipristal(1)
        Acetazolamida(2)
        Acetil D-L-metionina + Cloreto de Colina + Cloridrato de Tiamina + Cloridrato de Piridoxina + Cloridrato de L-arginina + Riboflavina + Nicotinamida + Pantotenato de Cálcio + Glicose(1)
        Acetilcisteína(167)
        Acetilcisteína + Sulfato de Tuaminoeptano(2)
        Acetilcisteína + Vitamina C(1)
        Acetonido de Fluocinolona + Clorexidina(1)
        Aciclovir(165)
        Acidum phosphoricum D4 + Associação(1)
        Acitretina(8)
        Aconitum napellus + Associações(3)
        Aconitum Napellus + Atropa Belladona + Gelsemium Sempervirens(1)
        Aconitum napellus + Belladonna + Associação(1)
        Acriflavina + Metenamina + Metiltionínio + Belladonna(3)
        Actaea Racemosa(8)
        Adalimumabe(45)
        Adapaleno(22)
        Adapaleno + Fosfato de Clindamicina(3)
        Adapaleno + Peróxido de Benzoíla(2)
        Adefovir Dipivoxil(1)
        Adenosina(16)
        Aesculus hippocastanum + Hamamelis virginiana + Pulsatilla + Acidum fluoricum(2)
        Aesculus hippocastanum + Polygonum punctatum + Capsicum annum + Nux vomica + Ratanhia peruviana(1)
        Aesculus hippocastanum L.(40)
        Aesculus hippocastanum L. + Smilax papyraceae L. + Polygonum acre L. + Rutina(5)
        Aflibercepte(5)
        Afoxolaner(8)
        Afoxolaner + Milbemicina Oxima(5)
        Agnus castus + Conium maculatum + Nuphar luteum + Onosmodium virginicum(7)
        Agomelatina(30)
        Alanilglutamina(10)
        Alantoína + Cepalin(3)
        Alantoína + Triclosana + Óxido de Zinco(2)
        Albendazol(75)
        Albumina Humana(47)
        Alcaftadina 0,25%(2)
        Alcatrão de Pinho + Óleo de Cade + Alcatrão Mineral(5)
        Alendronato de Sódio(50)
        Alendronato de Sódio + Carbonato de Cálcio + Vitamina D(2)
        Alendronato de Sódio + Colecalciferol(2)
        Alentuzumabe(2)
        Alfa Galactosidase(3)
        Alfa-Albutrepenonacogue(4)
        Alfa-asfotase(8)
        Alfa-Avalglicosidase(1)
      Quantidade na embalagem
        60 mL(2)
        90 mL(1)
        10 Unidades(21)
        120 Unidades(2)
        14 Unidades(39)
        15 Unidades(12)
        18 mL(2)
        20 Unidades(18)
        210 Unidades(2)
        225 mL(1)
        240 Unidades(2)
        28 Unidades(42)
        30 Unidades(77)
        300 Unidades(2)
        420 Unidades(1)
        500 Unidades(2)
        56 Unidades(16)
        60 Unidades(14)
        7 Unidades(16)
      Tipo do medicamento
        Genérico(112)
        Novo(33)
        Similar(45)
        Similar Intercambiável(72)
      Categoria
        Ansiedade(247)
        Convulsão e Epilepsia(281)
        Distúrbios Cerebrais(2)
        Dor, Febre e Contusão(245)
        Medicamentos(266)
      Vendedores
        Biomax - Curvelo - Centro(7)
        Drogaria Ebenezer(1)
        Drogaria HD(2)
        Drogaria Socfarm - São José(1)
        Drogarias Compre Certo(4)
        Drogarias Farmenos Sabara(4)
        Drogarias Farmil(3)
        Drogarias Minas Mais - Belo Horizonte Loja 2(1)
        Drogarias Tambaú(1)
        Farma Ponte - Av Gal Carneiro Vila São Caetano(4)
        Farma Ponte - Avenida Da Paz Universal(2)
        Farma Ponte - Best Center Pq São Bento(3)
        Farma Ponte - Ilha Iii(4)
        Farma Ponte - Independência(3)
        Farma Ponte - João Wagner Way(3)
        Farma Ponte - Jose Bonifacio(3)
        Farma Ponte - Jose Flaker(2)
        Farma Ponte - Rua Santos Dumont(3)
        Farma Ponte - São Sebastião Ii(3)
        Farma Ponte - Tauste S. José Dos Campos(10)
        Farmais - Dracena(5)
        Farmais - Indaial(1)
        Farmais - Timbó(1)
        Mevo Farma(10)
        Nova Farma Drogaria E Perfumaria - São Miguel(4)
        Panvel 031(16)
        Panvel 333(12)
        Panvel 475(4)
        Panvel 507(2)
        Panvel 791(8)
        Pill Farmacia(20)
        Poupa Centro(1)
        Rede De Farmácias Economizar(4)
        Super Droga 10(5)

    Pregabalina

    (281)

    Este medicamento é destinado ao tratamento de: Dor neuropática em adultos; Epilepsia, como terapia adjuvante das crises parciais, com ou sem generalização secundária, em pacientes adultos; Transtorno de ansiedade generalizada (tag) em adultos; Fibromialgia: indicado para o controle da fibromialgia. Informações além da bula: Pregabalina

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    Bula do Pregabalina

    Pregabalina, para o que é indicado e para o que serve?

    Este medicamento é destinado ao tratamento de:

    • Dor neuropática em adultos;
    • Epilepsia, como terapia adjuvante das crises parciais, com ou sem generalização secundária, em pacientes adultos;
    • Transtorno de ansiedade generalizada (tag) em adultos;
    • Fibromialgia: indicado para o controle da fibromialgia.

    Informações além da bula: Pregabalina

    Quais as contraindicações do Pregabalina?

    Pregabalina é é contraindicada em pacientes com hipersensibilidade conhecida à pregabalina ou a qualquer componente da fórmula.

    Como usar o Pregabalina?

    Cada comprimido de Pregabalina de 75 mg ou 150 mg contêm 75 mg ou 150 mg de Pregabalina, respectivamente.

    A segurança e eficácia de Pregabalina somente é garantida na administração por via oral.

    A dose é de 150 a 600 mg/dia divididas em duas ou três doses, Pregabalina deve ser tomado com ou sem alimentos.

    Dor neuropática

    • A dose inicial recomendada de Pregabalina é de 75 mg duas vezes ao dia (150 mg/dia), com ou sem alimentos.
    • Em estudos clínicos, a eficácia da Pregabalina foi demonstrada em pacientes que receberam uma faixa de 150 a 600 mg/dia. Para a maioria dos pacientes, 150 mg duas vezes ao dia é a dose ideal. A eficácia da Pregabalina foi demonstrada na primeira semana. Entretanto, com base na resposta individual e na tolerabilidade do paciente, a dose poderá ser aumentada para 150 mg duas vezes ao dia após um intervalo de 3 a 7 dias e, se necessário, até uma dose máxima de 300 mg duas vezes ao dia uma semana após o último aumento de dose.

    Epilepsia

    • A dose inicial recomendada de Pregabalina é de 75 mg duas vezes ao dia (150 mg/dia), com ou sem alimentos.
    • Em estudos clínicos, a eficácia da Pregabalina foi demonstrada em pacientes que receberam uma faixa de 150 a 600 mg/dia. A eficácia da Pregabalina foi demonstrada já na Semana 1. Entretanto, com base na resposta e tolerabilidade individuais do paciente, a dose poderá ser aumentada para 150 mg duas vezes ao dia após 1 semana. A dose máxima de 300 mg duas vezes ao dia pode ser atingida 1 semana após o último aumento de dose.
    • Não é necessário monitorar as concentrações plasmáticas de Pregabalina para otimizar a terapia com tal agente. A Pregabalina não altera as concentrações plasmáticas de outros medicamentos anticonvulsivantes frequentemente utilizados. Do mesmo modo, medicamentos anticonvulsivantes frequentemente usados não alteram as concentrações plasmáticas da Pregabalina.

    Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)

    • A dose varia de 150 a 600 mg/dia, divididas em duas ou três tomadas diárias. A necessidade para o tratamento deve ser reavaliada regularmente. A dose inicial eficaz recomendada de Pregabalina é de 75 mg duas vezes ao dia (150 mg/dia), com ou sem alimentos. Em estudos clínicos, a eficácia da Pregabalina foi demonstrada em pacientes que receberam uma faixa de 150 a 600 mg/dia. Com base na resposta e tolerabilidade individuais do paciente, a dose pode ser aumentada para 300 mg ao dia após 1 semana. Depois de mais uma semana, a dose pode ser aumentada para 450 mg ao dia. A dose máxima de 600 mg ao dia pode ser atingida após mais 1 semana.

    Fibromialgia

    • A dose recomendada de Pregabalina é de 300 a 450 mg/dia para a maioria dos pacientes, divididas em duas doses.
    • Alguns pacientes podem obter benefícios adicionais com 600 mg por dia. A dose deve ser iniciada com 75 mg duas vezes ao dia (150 mg/dia), e pode ser aumentada para 150 mg duas vezes ao dia (300 mg/dia) em uma semana, baseado na eficácia e tolerabilidade. Pacientes que não experimentaram benefícios suficientes com uma dose de 300 mg/dia podem ter a dose aumentada para 225 mg duas vezes ao dia (450 mg/dia). Se necessário, em alguns pacientes, baseado na resposta e tolerabilidade individual, a dose pode ser aumentada até o máximo de 600 mg/dia após uma semana adicional.

    Descontinuação do tratamento

    Se Pregabalina for descontinuado, recomenda-se que isto seja feito gradualmente durante um período mínimo de 1 semana.

    Uso em Pacientes com Insuficiência Renal

    A redução da dosagem em pacientes com a função renal comprometida deve ser individualizada de acordo com o clearance de creatinina (CLcr), conforme indicado na Tabela 1, utilizando a seguinte fórmula:

    Para pacientes submetidos à hemodiálise, a dose diária de Pregabalina deve ser ajustada com base na função renal.

    Além da dose diária, uma dose suplementar deve ser administrada imediatamente após cada tratamento de 4 horas de hemodiálise (vide Tabela 1).

    Tabela 1. Ajuste da dose de Pregabalina baseado na Função Renal

    Clearence de creatinina (CLCr) (mL/min) Dose diária total de Pregabalina (1) Regime terapêutico
    Dose inicial (mg/dia) Dose máxima (mg/dia)
    ≥ 60 150 600 2 ou 3 vezes ao dia
    ≥ 30 - < 60 75 300 2 ou 3 vezes ao dia
    ≥ 15 - < 30 25-50 150 1 ou 2 vezes ao dia
    < 15 25 75 1 vez ao dia
    Dosagem complementar após hemodiálise (mg)
      25 100 Dose única (2)

    (1) A dose diária total (mg/dia) deve ser dividida conforme indicado pelo regime terapêutico para resultar em mg/dose;
    (2) A dose suplementar é uma dose única adicional.

    Uso em pacientes com insuficiência hepática

    • Nenhum ajuste de dose é necessário para pacientes com insuficiência hepática.

    Uso em crianças e adolescentes (12 a 17 anos de idade)

    • A segurança e a eficácia da Pregabalina em pacientes pediátricos abaixo de 12 anos de idade ainda não foram estabelecidas. A segurança e eficácia da substância Pregabalina não foram estabelecidas em pacientes adolescentes (12 a 17 anos) para as indicações aprovadas (incluindo epilepsia). O uso em crianças não é recomendado.

    Uso em pacientes idosos (acima de 65 anos de idade)

    • Pacientes idosos podem necessitar de redução da dose de Pregabalina devido à diminuição da função renal.

    Dose omitida

    Caso o paciente esqueça de tomar Pregabalina no horário estabelecido, deve tomá-lo assim que lembrar.

    Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, deve desconsiderar a dose esquecida e tomar a próxima. Neste caso, o paciente não deve tomar a dose duplicada para compensar doses esquecidas.

    O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

    Quais cuidados devo ter ao usar o Pregabalina?

    Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase de Lapp ou má-absorção de glicose-galactose não devem utilizar Pregabalina.

    Alguns pacientes diabéticos em tratamento com Pregabalina que apresentarem ganho de peso podem necessitar de ajuste da medicação hipoglicêmica.

    Houve relatos, no período pós-comercialização, de reações de hipersensibilidade, incluindo casos de angioedema, associados ao uso da Pregabalina. Pregabalina deve ser descontinuada imediatamente se ocorrerem sintomas de angioedema, tais como edema facial, perioral ou da via aérea superior.

    O tratamento com a Pregabalina foi associado a tontura e sonolência, que podem aumentar a ocorrência de acidentes (queda) na população idosa. Houve também relatos pós-comercialização da Pregabalina de perda de consciência, confusão e dano mental. Portanto, os pacientes devem ser alertados para ter cautela até que os efeitos potenciais de Pregabalina sejam familiares.

    Na experiência pós-comercialização, visão borrada transitória e outras alterações na acuidade visual foram reportadas por pacientes tratados com Pregabalina. A descontinuação da Pregabalina pode resultar na resolução ou melhora desses sintomas visuais.

    Não há dados suficientes para a suspensão de medicamentos antiepiléticos concomitantes e adoção de monoterapia com a Pregabalina, uma vez que o controle das convulsões com a Pregabalina foi atingido na situação de uso concomitante com outra droga antiepilética e adoção de monoterapia com Pregabalina.

    Foram observados sintomas de retirada em alguns pacientes após a descontinuação do tratamento prolongado e de curto prazo com a Pregabalina. Os seguintes eventos foram mencionados:

    • Insônia, dor de cabeça, náusea, ansiedade, hiperidrose, diarreia, síndrome gripal, nervosismo, depressão, dor, convulsão e tontura. O paciente deve ser informado sobre estes eventos no início do tratamento. As convulsões, incluindo estado epilético e convulsões do tipo grande mal, podem ocorrer durante o uso ou logo após a descontinuação de Pregabalina.

    A Pregabalina não é conhecida como sendo ativa em locais de receptores associados com abuso de drogas. Casos de mau uso e abuso foram relatados na base de dados de pós-comercialização. Como é o caso com qualquer droga ativa do SNC, deve-se avaliar cuidadosamente o histórico de pacientes quanto ao abuso de drogas e observá-los quanto a sinais de mau uso ou abuso da Pregabalina (por exemplo, desenvolvimento de tolerância, aumento da dosagem e comportamento de procura de droga).

    Embora os efeitos da descontinuação sobre a reversibilidade da insuficiência renal não tenham sido sistematicamente estudados, foi relatada melhora da função renal após a descontinuação ou redução da dose da Pregabalina.

    Embora não tenha sido identificada nenhuma relação causal entre a exposição à Pregabalina e insuficiência cardíaca congestiva, houve relatos pós-comercialização de insuficiência cardíaca congestiva em alguns pacientes recebendo a Pregabalina. Em estudos de curto prazo com pacientes sem doença vascular periférica ou cardíaca clinicamente significante, não houve associação aparente entre edema periférico e complicações cardiovasculares tais como hipertensão ou insuficiência cardíaca congestiva. Devido aos dados limitados de pacientes com insuficiência cardíaca congestiva grave, a Pregabalina deve ser administrada com cautela nesses pacientes.

    A ideação e o comportamento suicida foram relatados em pacientes tratados com agentes antiepiléticos em diversas indicações. A metanálise de estudos randomizados e placebo-controlados de medicamentos antiepiléticos também mostrou um pequeno risco de aumento de ideação e comportamento suicida. O mecanismo deste fenômeno é desconhecido e os dados disponíveis não excluem a possibilidade de um risco aumentado para a Pregabalina.

    Portanto, os pacientes devem ser monitorados para sinais de ideação e comportamento suicida e, o tratamento apropriado deve ser considerado. Os pacientes (e cuidadores dos pacientes) devem ser advertidos quanto à necessidade de buscar ajuda médica se surgirem sinais de ideação ou comportamento suicida.

    Foram relatados casos de encefalopatia, principalmente em pacientes com condições de base que facilitem a precipitação do quadro.

    Uso durante a gravidez

    Não há dados adequados sobre o uso da Pregabalina em mulheres grávidas.

    Estudos em animais com a Pregabalina mostraram toxicidade reprodutiva. O risco potencial a humanos é desconhecido. Portanto, Pregabalina não deve ser utilizada durante a gravidez, a menos que o benefício à mãe justifique claramente o risco potencial ao feto. Métodos contraceptivos eficazes devem ser utilizados por mulheres com potencial para engravidar.

    Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

    Uso durante a lactação

    A Pregabalina é excretada no leite de mães lactantes. Como a segurança da Pregabalina em lactentes é desconhecida, não é recomendada a amamentação durante o tratamento com Pregabalina. Deve ser tomada uma decisão entre descontinuar a amamentação ou descontinuar o tratamento com Pregabalina, levando em conta o benefício da amamentação para a criança e o benefício do tratamento para a mulher.

    Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e operar máquinas

    A Pregabalina pode causar tontura e sonolência que, portanto, podem prejudicar a habilidade de dirigir veículos e operar máquinas. Os pacientes devem ser aconselhados a não dirigir, operar máquinas complexas, ou se engajar em outras atividades potencialmente perigosas até que se saiba se este medicamento afeta a sua capacidade de executar tais atividades.

    Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco

    Vide “Como usar o Pregabalina?”.

    Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Pregabalina?

    Os estudos clínicos com a Pregabalina envolveram mais de 12.000 pacientes expostos a ela, dos quais mais de 7.000 participaram de estudos duplo-cegos, placebo controlados.

    As reações adversas mais frequentemente notificadas foram tontura e sonolência. As reações adversas foram, em geral, de intensidade leve a moderada. Em todos os estudos controlados, o índice de descontinuação devido a eventos adversos foi de 14% para pacientes recebendo Pregabalina e de 5% para pacientes recebendo placebo. As reações adversas mais comuns que resultaram em descontinuação nos grupos de tratamento com Pregabalina foram tontura e sonolência.

    Reações adversas selecionadas que foram relacionadas ao tratamento em uma análise conjunta de ensaios clínicos estão listadas na tabela abaixo por Classe de Sistema de Órgãos (SOC) e frequência:

    • Reação muito comum (≥ 1/10);
    • Reação comum (≥ 1/100 e < 1/10);
    • Reação incomum (≥ 1/1.000 e < 1/100);
    • Reação rara (≥ 1/10.000 e < 1/1.000).

    As reações adversas listadas poderão estar associadas a doenças subjacentes e/ou medicamentos concomitantes.

    Classe de Sistema de Órgãos

    Reações Adversas ao Medicamento

    Infecções e Infestações

    Comuns

    Nasofaringite

    Sangue e sistema linfático

    Incomuns

    Neutropenia

    Metabólicos e nutricionais

    Comuns

    Aumento de apetite

    Incomuns

    Anorexia e hipoglicemia

    Psiquiátricos

    Comuns

    Humor eufórico, confusão, irritabilidade, depressão, desorientação, insônia e diminuição da libido

    Incomuns

    Alucinações, inquietação, agitação, humor deprimido, humor elevado, mudanças de humor, despersonalização, sonhos anormais, dificuldade de encontrar palavras, aumento da libido, anorgasmia, síncope e nistagmo

    Raros

    Crise de pânico, desinibição, apatia e disgrafia

    Sistema nervoso

    Muito comuns

    Tontura e sonolência

    Comuns

    Ataxia, coordenação anormal, tremores, disartria, amnésia, dificuldade de memória, distúrbios de atenção, parestesia, hipoestesia, sedação, transtorno de equilíbrio, disdiadococinesia e letargia

    Incomuns

    Síncope, mioclonia, hiperatividade psicomotora, discinesia, hipotensão postural, vertigem postural, tremor de intenção, nistagmo, transtornos cognitivos, transtornos da fala, hiporreflexia, hiperestesia e sensação de queimação

    Raros

    Estupor, parosmia, hipocinesia, ageusia e disgrafia

    Oftalmológicos

    Comuns

    Visão turva e diplopia

    Incomuns

    Perda de visão periférica, alteração visual, inchaço ocular, deficiência no campo visual, redução da acuidade visual, dor ocular, astenopia, fotopsia, olhos secos, aumento do lacrimejamento e irritação ocular

    Raros

    Oscilopsia, percepção visual de profundidade alterada, midríase, estrabismo e brilho visual

    Auditivos e de labirinto

    Comuns

    Vertigem

    Incomuns

    Hiperacusia

    Cardíacos

    Incomuns

    Taquicardia, bloqueio atrioventricular de primeiro grau e bradicardia sinusal

    Raros

    Taquicardia sinusal e arritmia sinusal

    Vasculares

    Incomuns

    Hipotensão arterial, hipertensão arterial, ondas de calor, rubores e frio nas extremidades

    Respiratórios, torácicos e mediastinais

    Incomuns

    Dispneia, epistaxe, tosse, congestão nasal, rinite e ronco

    Raros

    Aperto na garganta, secura nasal, coriza

    Gastrintestinais

    Comuns

    Vômitos, constipação, flatulência, distensão abdominal, boca seca

    Incomuns

    Refluxo gastresofágico, hipersecreção salivar e hipoestesia oral.

    Raros

    Ascite, pancreatite e disfagia

    Pele e tecido subcutâneo

    Incomuns

    Erupções cutâneas papulares (rash), urticária e sudorese

    Raros

    Suor frio

    Musculoesqueléticos e tecido conjuntivo

    Comuns

    Espasmo muscular, artralgia, dor lombar, dor nos membros e espasmo cervical

    Incomuns

    Inchaço articular, mialgia, espasmo muscular, dor cervical e rigidez muscular

    Raros Rabdomiólise

    Renais e urinários

    Incomuns

    Incontinência urinária e disúria

    Raros

    Insuficiência renal e oligúria

    Sistema reprodutor e mama

    Incomuns Disfunção erétil, disfunção sexual, retardo na ejaculação, e dismenorreia

    Raros

    Dor mamária, amenorreia, secreção de mama e ginecomastia

    Gerais

    Comuns

    Edema periférico, edema, marcha anormal, quedas, sensação de embriaguez, sensação anormal e fadiga

    Incomuns

    Edema generalizado, aperto no peito, dor, pirexia, sede, calafrio e astenia

    Exames laboratoriais

    Comuns

    Aumento de peso

    Incomuns

    Elevação de creatina fosfoquinase sanguínea, elevação de alanina aminotransferase, elevação de aspartato aminotransferase, elevação da glicose sanguínea, diminuição da contagem de plaquetas, diminuição do potássio sanguíneo e diminuição de peso

    Raros

    Diminuição de leucócitos e elevação da creatinina sanguínea

    As seguintes reações adversas foram relatadas durante a pós-comercialização da Pregabalina:

    Sistema imune

    • Incomuns: angioedema, reação alérgica e hipersensibilidade;

    Sistema nervoso

    • Muito comuns: dor de cabeça, perda de consciência e prejuízo mental;

    Cardíacos

    Oftalmológicos

    Gastrintestinais

    • Incomuns: edema de língua, diarreia e náusea;

    Geral

    • Incomum: mal-estar;

    Pele e tecido subcutâneo

    • Incomuns: inchaço da face e prurido;

    Renais e urinários

    • Rara: retenção urinária;

    Respiratório, torácico e mediastinal

    • Rara: edema pulmonar;

    Psiquiátricos

    Idosos (acima de 65 anos de idade)

    Num total de 998 pacientes idosos, não foram observadas diferenças quanto à segurança geral, em comparação aos pacientes com menos de 65 anos de idade.

    Atenção: este produto é um medicamento que possui nova forma farmacêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

    Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Pregabalina maior do que a recomendada?

    Em superdoses de até 15 g, nenhuma reação adversa inesperada foi notificada.

    Em experiência pós-comercialização, os eventos adversos mais comumente relatados quando houve superdosagem de Pregabalina incluem distúrbios afetivos, sonolência, estado de confusão mental, depressão, agitação e inquietação.

    O tratamento da superdose com Pregabalina deve incluir medidas gerais de suporte, podendo ser necessária hemodiálise.

    Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

    Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Pregabalina com outros remédios?

    A Pregabalina provavelmente não produzirá, nem estará sujeita, a interações farmacocinéticas, uma vez que é predominantemente excretada inalterada na urina, sofre metabolismo desprezível em humanos (<2% da dose é recuperada na urina como metabólitos), não inibe o metabolismo de fármacos in vitro e nem se liga a proteínas plasmáticas.

    Do mesmo modo, em estudos in vivo, nenhuma interação farmacocinética clinicamente relevante foi observada entre a Pregabalina e a fenitoína, carbamazepina, ácido valpróico, lamotrigina, gabapentina, lorazepam, oxicodona ou etanol. Além disso, a análise farmacocinética populacional indicou que hipoglicemiantes orais, diuréticos, insulina, fenobarbital, tiagabina e topiramato não tiveram efeito clinicamente significativo sobre o clearance da Pregabalina.

    A coadministração da Pregabalina com os contraceptivos orais noretisterona e/ou etinilestradiol não influencia a farmacocinética de qualquer um dos agentes no estado de equilíbrio. A Pregabalina pode potencializar os efeitos do etanol e do lorazepam.

    Em estudos clínicos controlados, doses orais múltiplas de Pregabalina coadministrada com oxicodona, lorazepam ou etanol não resultaram em efeitos clinicamente importantes sobre a respiração. Em experiência pós-comercialização, houve relatos de insuficiência respiratória e coma em pacientes em tratamento com a Pregabalina cápsulas e outros medicamentos depressores do SNC. A Pregabalina parece ter efeito aditivo no prejuízo da função cognitiva e coordenação motora grosseira causado pela oxicodona.

    Em experiência pós-comercialização, houve relatos de insuficiência respiratória, coma e morte em pacientes sob tratamento de Pregabalina e outros medicamentos depressores do SNC, inclusive em pacientes que abusam da substância. Há relatos pós-comercialização de eventos relacionados à redução da motilidade do trato gastrintestinal inferior (por exemplo, obstrução intestinal, íleo paralítico e constipação) quando a Pregabalina foi coadministrada com medicamentos que têm o potencial para produzir constipação, tais como analgésicos opioides.

    Não foram conduzidos estudos de interação farmacodinâmica específica em voluntários idosos.

    Qual a ação da substância do Pregabalina?

    Resultados de Eficácia


    Dor neuropática

    A eficácia da Pregabalina foi demonstrada em estudos em neuropatia diabética e neuralgia pós-herpética. A eficácia não foi estudada em outros modelos de dor neuropática.

    A Pregabalina foi avaliada em 9 estudos clínicos controlados por até 13 semanas com esquema posológico de 2 tomadas diárias e, após 8 semanas, com esquema posológico de 3 vezes ao dia. No geral, o perfil de segurança e eficácia para esquemas posológicos de 2 e 3 vezes ao dia foi similar.

    Em estudos clínicos de até 13 semanas, a redução da dor foi observada na Semana 1 e mantida durante o período de tratamento.

    Em estudos clínicos controlados, 35% dos pacientes tratados com Pregabalina e 18% dos pacientes recebendo placebo apresentaram uma melhora de 50% no escore da dor. Para pacientes que não apresentaram sonolência, tal melhora foi observada em 33% dos pacientes tratados com Pregabalina e 18% dos pacientes tratados com placebo.

    Para os pacientes que apresentaram sonolência as taxas de resposta foram 48% para Pregabalina e 16% para placebo.

    Epilepsia

    A Pregabalina foi avaliada em 3 estudos clínicos controlados de 12 semanas de duração, com esquema posológico de 2 ou 3 vezes ao dia. As taxas de resposta (redução de 50% na frequência de crises parciais) variaram de 13% (50 mg/dia) a 54% (600 mg/dia) para Pregabalina e de 9% a 14% para placebo. No geral, o perfil de segurança e eficácia para ambos os esquemas foram similares. Uma redução significativa na frequência das crises foi observada na Semana 1.

    Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)

    A Pregabalina foi avaliada em 6 estudos controlados de 4-6 semanas de duração, um estudo em idosos com 8 semanas de duração e um estudo de prevenção da recidiva a longo prazo, com fase de prevenção da recidiva duplocego de 6 meses de duração.

    A redução dos sintomas do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) avaliados pela Escala de Avaliação da Ansiedade de Hamilton (HAM-A) foi observada na primeira semana.

    Em estudos clínicos controlados (4-8 semanas de duração), 52% dos pacientes tratados com Pregabalina e 38% dos pacientes tratados com placebo apresentaram no mínimo 50% de melhora ao final do tratamento em relação à linha de base (pré-tratamento).

    Fibromialgia

    A monoterapia com Pregabalina foi estudada em 5 estudos controlados com placebo, três de 12 semanas de duração de dose fixa, uma de 7 semanas de duração de dose fixa e um estudo de 6 meses demonstrando a eficácia a longo prazo. O tratamento com Pregabalina em todos os estudos de dose fixas produziu redução significativa na dor associada a fibromialgia em doses de 300 a 600 mg/dia (duas vezes ao dia).

    Nos três estudos de dose fixa de 12 semanas, 40% dos pacientes tratados com Pregabalina experimentaram 30% ou mais do alivio da escala da dor comparado a 28% dos pacientes tratados com placebo; 23% dos pacientes tratados experimentaram melhora 50% ou mais na escala da dor comparado com 15% dos pacientes tratados com placebo.

    A Pregabalina produziu taxas significativamente superiores de avaliação global, através da escala de Impressão de Mudança Global do Paciente (PGIC) nos três estudos de dose fixa 12 semanas, comparado com pacientes tratados com placebo (41% dos pacientes sentiram muito melhor ou melhor com Pregabalina contra 29% com placebo).

    Conforme medido através do Questionário de Impacto da Fibromialgia (FIQ), a Pregabalina resultou em melhora estatisticamente significativa na função comparado com pacientes tratados com placebo em 2 dos 3 estudos de dose fixa nos quais foram avaliados. O tratamento com Pregabalina produziu melhora significantes em relatos de resultado de sono de pacientes nos 4 estudos de dose fixa conforme medido pelo Medical Outcomes Study Sleep Scale (MOS-SS) sub-escala de perturbação do sono, MOSSS o índice de problemas global com sono, e a qualidade do sono diário.

    No estudo de 6 meses, a melhora da dor, a percepção de mudança global (PGIC), função (FIQ escala total) e sono (MOS-SS subescala do distúrbio do sono) foram mantidos para os pacientes tratados com Pregabalina por período significativamente mais longo comparado com pacientes tratados com placebo. A Pregabalina 600 mg/dia mostrou uma melhora adicional em pacientes que relataram problemas no sono em comparação com 300 e 450 mg/dia; efeitos médios sobre a dor, avaliação global e FIQ foram similares em 450 e 600 mg/dia, embora a dose de 600 mg tenha sido bem menos tolerada.

    Referências Bibliográficas

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    Características Farmacológicas


    Propriedades farmacodinâmicas

    O ingrediente ativo, Pregabalina (ácido (S)-3-(aminometil)-5-metil-hexanóico), é um análogo do ácido gamaaminobutírico (GABA).

    Mecanismo de ação

    Estudos in vitro mostram que a Pregabalina liga-se a uma subunidade proteica auxiliar (α2-δ) dos canais de cálcio voltagem-dependentes no sistema nervoso central.

    Evidências de modelos experimentais em animais, com indução de lesão nervosa, demonstram que a Pregabalina reduz a liberação na medula espinhal de neurotransmissores pró-nociceptivos dependentes de cálcio, possivelmente, pela interrupção do transporte de cálcio e/ou através da redução da corrente de cálcio para o interior da célula. Evidências de outros modelos de lesão nervosa em animais sugerem que a atividade antinociceptiva também pode ser mediada pela interação com vias descendentes noradrenérgicas e serotoninérgicas.

    Propriedades farmacocinéticas

    A farmacocinética da Pregabalina no estado de equilíbrio é semelhante em voluntários sadios, pacientes com epilepsia recebendo antiepilépticos e em pacientes com dor crônica.

    Absorção

    A Pregabalina é rapidamente absorvida quando administrada em jejum, com o pico das concentrações plasmáticas ocorrendo dentro de 1 hora após administração tanto de doses únicas como múltiplas. A biodisponibilidade oral da Pregabalina foi estimada em 90% ou mais, sendo independente da dose. Após repetidas administrações, o estado de equilíbrio é alcançado dentro de 24 a 48 horas. O índice de absorção da Pregabalina é reduzido quando administrado com alimentos, resultando numa diminuição da Cmáx de aproximadamente 25-30% e retardo do Tmáx em aproximadamente 2,5 horas. Entretanto, a administração de Pregabalina com alimentos não apresenta efeito clinicamente significativo sobre o grau de absorção deste medicamento.

    Distribuição

    Em estudos pré-clínicos, observou-se que a Pregabalina atravessa a barreira hematoencefálica em camundongos, ratos e macacos. O fármaco demonstrou atravessar a placenta em ratas e está presente no leite de ratas lactantes.

    Em humanos, o volume aparente de distribuição após administração oral é de aproximadamente 0,56 L/kg. A Pregabalina não se liga a proteínas plasmáticas.

    Metabolismo

    A Pregabalina sofre metabolismo desprezível em humanos. Após uma dose radiomarcada, aproximadamente 98% da radioatividade recuperada na urina foram da Pregabalina inalterada. O derivado N-metilado da Pregabalina, o principal metabólito encontrado na urina, foi responsável por 0,9% da dose. Em estudos pré-clínicos, não houve indicações de racemização do enantiômero S em enantiômero R da Pregabalina.

    Eliminação

    A Pregabalina é eliminada da circulação sistêmica principalmente por excreção renal como fármaco inalterado.

    A meia-vida de eliminação da Pregabalina é de 6,3 horas. O clearance plasmático e o clearance renal são diretamente proporcionais ao clearance de creatinina.

    É necessário o ajuste de dose em pacientes com função renal reduzida ou em pacientes submetidos à hemodiálise.

    Linearidade / Não-linearidade

    A farmacocinética da Pregabalina é linear na faixa de doses diárias recomendadas. A variabilidade entre indivíduos é baixa (<20%). A farmacocinética das doses múltiplas é previsível a partir dos dados para dose única. Portanto, não há necessidade de monitoração de rotina das concentrações plasmáticas da Pregabalina.

    Farmacocinética em grupos especiais de pacientes

    Sexo

    Estudos clínicos indicam que o sexo não tem influência clinicamente significativa sobre as concentrações plasmáticas da Pregabalina.

    Insuficiência renal

    O clearance da Pregabalina é diretamente proporcional ao clearance de creatinina. Além disso, a Pregabalina é removida do plasma por hemodiálise de modo eficaz (após 4 horas de hemodiálise, as concentrações plasmáticas de Pregabalina ficam reduzidas em aproximadamente 50%). Como a eliminação renal é a principal via de excreção, é necessária a redução da dose em pacientes com insuficiência renal e suplementação da dose após hemodiálise.

    Insuficiência hepática

    Nenhum estudo farmacocinético específico foi conduzido em pacientes com insuficiência hepática. Como a Pregabalina não sofre metabolismo significativo, sendo excretada predominantemente como fármaco inalterado na urina, a insuficiência hepática não deve alterar significativamente as concentrações plasmáticas da Pregabalina.

    Idosos (mais de 65 anos de idade)

    O clearance da Pregabalina tende a diminuir com o avanço da idade. Esta diminuição no clearance da Pregabalina oral está relacionada com as reduções no clearance de creatinina associadas à maior idade. Pode ser necessária redução na dose em pacientes com função renal comprometida devido à idade.

    Lactantes

    A farmacocinética de 150 mg de Pregabalina administrados a cada 12 horas (dose diária de 300 mg) foi avaliada em 10 mulheres lactantes que estavam a pelo menos 12 semanas pós-parto. A lactação apresentou pouca ou nenhuma influência na farmacocinética da Pregabalina. A Pregabalina foi excretada no leite materno com concentração média no estado de equilíbrio de aproximadamente 76% da concentração no plasma materno. A dose média diária estimada de Pregabalina recebida pela criança pelo leite materno (assumindo um consumo médio de leite de 150 mL/kg/dia) foi 0,31 mg/kg/dia, a qual, em termos de mg/kg seria, aproximadamente, 7% da dose recebida pela mãe.

    Dados de segurança pré-clínicos

    Em estudos convencionais de segurança farmacológica em animais, a Pregabalina foi bem tolerada nas doses clinicamente relevantes. Em estudos de toxicidade das doses repetidas em ratos e macacos foram observados efeitos no SNC, incluindo hipoatividade, hiperatividade e ataxia. Foi comumente observado um aumento da incidência de atrofia retiniana em ratos albinos com idade avançada, após exposições prolongadas à Pregabalina em doses ≥ 5 vezes a média de exposição humana na dose clínica máxima recomendada.

    Teratogenicidade

    A Pregabalina não foi teratogênica em camundongos, ratos ou coelhos. A toxicidade fetal em ratos e coelhos ocorreu somente com exposições suficientemente acima da exposição humana. Em estudos de toxicidade pré- e pós-natal, a Pregabalina induziu toxicidade no desenvolvimento da cria em ratos, com exposições 2 vezes maiores que a exposição máxima recomendada para humanos.

    Mutagenicidade

    A Pregabalina não é genotóxica, com base nos resultados de uma bateria de testes in vitro e in vivo.

    Carcinogenicidade

    Estudos de carcinogenicidade de 2 anos com Pregabalina foram realizados com ratos e camundongos. Nenhum tumor foi observado em ratos expostos a até 24 vezes o valor médio da exposição humana na dose clínica máxima recomendada de 600 mg/dia. Em camundongos, não houve aumento da incidência de tumores com exposições semelhantes à média da exposição humana, mas observou-se um aumento da incidência de hemangiossarcoma com altas exposições. O mecanismo não-genotóxico da Pregabalina, de indução de formação de tumores em camundongos, envolve alterações plaquetárias associadas à proliferação de células endoteliais. Estas alterações plaquetárias não estavam presentes em ratos ou humanos com base em dados clínicos de curto prazo ou longo prazo limitado. Não há evidências sugerindo risco a humanos.

    Em ratos jovens a toxicidade não diferiu qualitativamente da observada em ratos adultos.

    Entretanto, os ratos jovens foram mais sensíveis. Em exposições terapêuticas, houve evidência de sinais clínicos de hiperatividade do SNC e bruxismo e algumas alterações no crescimento (supressão transitória do ganho de peso corporal). Foi observado efeito sobre o ciclo estral com 5 vezes a exposição terapêutica humana. Efeitos neuro comportamentais/cognitivos foram observados em ratos jovens 1-2 semanas após uma exposição 2 vezes maior (resposta acústica de sobressalto) ou 5 vezes maior (aprendizado/memória) que a exposição terapêutica humana.

    Resposta acústica de sobressalto reduzida foi observada em ratos jovens, 1-2 semanas após uma exposição 2 vezes maior que a exposição terapêutica humana. Nove semanas após a exposição, este efeito não foi mais observado.

    Fontes consultadas

    • Bula do Profissional do Medicamento Dorene Tabs.

    DCB (Denominação Comum Brasileira)

    07343.

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