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Princípio Ativo:Oryza Sativa L. + Monascus purpureus
Indicado como adjunto à dieta para o tratamento de pacientes com hiperlipoproteinemia com níveis moderados de colesterol total (200-240mg/dl). Deve ser usado associadamente a uma dieta restrita em gorduras saturadas e colesterol quando a resposta à dieta e outras medidas não-farmacológicas de forma isolada mostrarem-se inadequadas.
Este medicamento é contraindicado em casos de doenças hepáticas ativas, doenças renais graves, quando há aumento inexplicável dos testes de função hepática e em casos de hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
O colesterol e outros produtos da biossíntese do colesterol são componentes essenciais para o desenvolvimento do feto (incluindo a síntese de esteroides e membranas celulares). Sabendo-se que os inibidores da HMG-CoA redutase diminuem a síntese de colesterol, e possivelmente de outras substâncias biologicamente ativas derivadas do colesterol, estes podem causar dano ao feto quando administrados para mulheres grávidas.
Assim, os inibidores da HMG-CoA redutase são contraindicados durante a gravidez e a lactação e devem ser evitados em mulheres em idade fértil que não estejam utilizando medidas contraceptivas eficazes.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.
De acordo com a categoria de risco de fármacos destinados às mulheres grávidas, este medicamento apresenta a categoria de risco C.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Uso oral.
As cápsulas devem ser ingeridas inteiras e sem mastigar com quantidade suficiente de água para que sejam deglutidas, preferencialmente às refeições.
O paciente deverá ser submetido a uma dieta redutora de colesterol antes de iniciar o tratamento, que deverá ser mantida durante o tratamento.
1 a 2 cápsulas de 600 mg, 2 vezes ao dia às refeições.
Esta é a dose recomendada especificamente para adultos com níveis de colesterol moderadamente elevados na faixa de 200-240 mg/dL.
Utilizar apenas a via oral. O uso deste medicamento por outra via, que não a oral, pode causar a perda do efeito esperado ou mesmo promover danos ao seu usuário.
Este medicamento não deve ser aberto ou mastigado.
Devido à presença do monacolin K, deve ser considerado o monitoramento das enzimas hepáticas periodicamente com o uso crônico. Precaução maior deve ser tomada quando o medicamento é administrado a pacientes com histórico de doença hepática ou de grande ingestão alcoólica. Pode também exacerbar uma gastrite pré-existente.
Se os aumentos da alanina aminotransferase (ALT) e do aspartato aminotransferase (AST) igualarem-se ou excederem em três vezes o limite superior normal, e/ou forem persistentes, a terapia deverá ser descontinuada.
A terapia deverá ser descontinuada se ocorrerem aumentos acentuados dos níveis de CPK ou se houver suspeita ou diagnóstico de miopatia.
Nos estudos em animais não houve relatos de toxicidade com o uso do extrato por 4 meses. As experiências em humanos não demonstraram elevações das enzimas hepáticas ou comprometimento renal.
Não há restrições específicas para o uso do extrato de Oryza sativa em pacientes idosos e grupos especiais, desde que observadas as contraindicações e advertências comuns ao medicamento.
De acordo com a categoria de risco de fármacos destinados às mulheres grávidas, este medicamento apresenta a categoria de risco C.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.
Este medicamento apresenta incidência de efeitos adversos extremamente baixa, se comparado às estatinas. Sugere-se que a presença de outros monacolins, além do monacolin K, possa explicar o baixo número de efeitos adversos. Usualmente é bem tolerado com efeitos adversos leves.
As reações adversas abaixo foram classificadas por ordem de frequência, usando a seguinte convenção:
Erupções cutâneas.
Azia, flatulência e desconforto abdominal.
Cefaleia.
Houve relato de anafilaxia resultante da inalação do medicamento.
Rabdomiólise foi relatado em um paciente transplantado renal usando Monascus purpureus (substância ativa) e outro com imunossupressão, que desapareceu após a interrupção do uso.
Estudos em coelhos com uma dieta promotora de aterosclerose e suplementados com Monascus purpureus (substância ativa) não apresentaram efeitos adversos. Estudos em ratos com uma dose de 5 g/kg (50 vezes a dose humana) por 90 dias não demonstraram alteração na função hepática.
Em um estudo em humanos por 8 semanas houve relatos de epigastralgia e um caso isolado de enzimas musculares elevadas. Em outro estudo por 12 semanas, placebo-controlado, não houve relatos de efeitos adversos.
Devido à presença do monacolin K, deve ser considerado o monitoramento das enzimas hepáticas periodicamente no uso em longo prazo.
Devido à presença do monacolin K, devem ser consideradas teoricamente as mesmas interações medicamentosas das estatinas. Assim, deve-se evitar a coadministração de genfibrozil, antifúngicos azois, fibratos, estatinas, derivados da cumarina, ácido nicotínico, eritromicina, claritromicina, nefazodona e inibidores da protease, além do consumo de grapefruit e álcool.
Monascus purpureus pode reduzir os níveis de coenzima Q10.
O uso concomitante de Hypericum perforatum e M. purpureus (substância ativa desse medicamento) pode reduzir os níveis de monacolin K.
O uso concomitante com ciclosporina pode levar à miopatia. Teoricamente, o uso concomitante de drogas que inibam o citocromo P450 pode levar ao aumento dos níveis de monacolin K constantes no extrato de Monascus purpureus (substância ativa), e aumentar a incidência de efeitos adversos. Algumas destas drogas são claritromicina, eritromicina, itraconazol, cetoconazol, cimetidina, inibidores da protease, etc.
O uso de Monascus purpureus (substância ativa) associado a drogas potencialmente hepatotóxicas pode aumentar o risco de dano hepático. O uso concomitante de Monascus purpureus (substância ativa) com outras estatinas pode aumentar o risco de eventos adversos, assim como o uso concomitante com niacina em altas doses pode elevar o risco de miopatia. O uso concomitante de Monascus purpureus (substância ativa) e varfarina pode levar a sangramentos.
Deve evitar o consumo de grapefruit e álcool.
A ingestão de álcool durante o tratamento com Monascus purpureus (substância ativa) pode levar à lesão hepática.
Deve evitar o consumo de grapefruit e álcool.
A ingestão de álcool durante o tratamento com Monascus purpureus (substância ativa) pode levar à lesão hepática.
Diversos estudos clínicos confirmaram os efeitos hipolipemiantes observados em estudos em animais. Lin 2005 estudou o efeito hipolipemiante do extrato de Monascus purpureus e sua tolerabilidade em 79 indivíduos com idade entre 23 e 65 anos e níveis basais de LDL de 203 mg/dL. Este foi um estudo duplo-cego, randomizado e placebo controlado com duração de 8 semanas, no qual o grupo Monascus purpureus recebeu 2 doses diárias de 600 mg do produto.
Ao final do tratamento, observou-se redução de 27,7% nos níveis de LDL, 21,5% de colesterol total, 15,8% de redução nos triglicérides e 26% de diminuição da apolipoproteína B. A tolerabilidade do medicamento estudado e do placebo foram semelhantes. O tratamento com Monascus purpureus produziu um pequeno aumento nas dosagens séricas de TGO/TGP, entretanto, nenhum paciente apresentou elevação maior do que 3 vezes dos valores basais. As dosagens de CPK (creatinofosfoquinase) não variaram de forma significativa ao longo do tempo.
Estudo semelhante foi realizado por um grupo de pesquisadores norte-americanos, que estudaram 83 indivíduos com dislipidemia (valores de colesterol total entre 204-338 mg/dL, LDL-colesterol entre 128-277 mg/dL, triglicérides 55-246 mg/dL, HDL-colesterol 30-95 mg/dL), que receberam placebo ou 2,4 g de Monascus purpureus ao dia por 12 semanas. Após 8 semanas de tratamento, verificou-se redução significativa nos níveis de CT, TG e LDL. Esta redução foi mantida ao longo das 12 semanas e mostrou-se significativamente maior do que a redução dos níveis lipídicos no grupo que usou somente a dieta.
O estudo de Wang 1997, avaliou 446 pacientes dislipidêmicos por 8 semanas. Trezentos e vinte e quatro pacientes utilizaram 2 cápsulas de Monascus purpureus (substância ativa) (1200 mg/dia) e 122 pacientes foram alocados para utilização de Gynostemma pentaphylla (1200 mg/dia), uma erva medicinal chinesa. Após 8 semanas, observou-se redução de 22,7% do colesterol total, 30,9% do LDL-colesterol e 34,1% nos níveis de TG; além disso, observou-se também um aumento de 19,9% do HDL-colesterol.
Em relação aos pacientes que utilizaram Gynostemma pentaphylla, a redução dos níveis de colesterol total, LDL-colesterol e TG foram de 7,0%, 8,3% e 12,8%, respectivamente, e o aumento dos níveis de HDL foi de 8,4%. Estas diferenças foram estatisticamente significantes.
O extrato seco de Oryza sativa é fermentado pelo Monascus purpureus. O produto de fermentação resultante é padronizado para conter 0,4 a 0,6% de inibidores da 3-hidroxi-3- metilglutaril coenzima A (HMG-CoA) redutase, principalmente o monacolin K também conhecida como mevinolin, além dos esteróis (beta-sitosterol, campesterol, estigmasterol, sapogenina), isoflavonas, selênio, zinco e ácidos graxos mono-insaturados. Todos estes constituintes químicos, e não apenas o monacolin K, são responsáveis pelo efeito hipolipemiante do extrato.
A farmacocinética do extrato em humanos não é bem conhecida por apresentar uma mistura de vários componentes como ocorre na maioria dos extratos vegetais. Contudo, sabe-se a farmacocinética da lovastatina, que é quimicamente idêntica ao monacolin K, principal substância bioativa da levedura do arroz. Sua absorção é de 30% e aumenta com a ingestão de alimentos. A seguir é transportada ao fígado pela circulação portal onde sofre o metabolismo de primeira passagem, sendo o fígado seu principal sítio de ação. Menos do que 5% da dose oral atinge a circulação sistêmica e é metabolizada pelo sistema do citocromo P450 3A4. A excreção é principalmente biliar (83%) e aproximadamente 10% é excretada pela urina.
Alguns dos constituintes químicos do extrato de Oryza sativa fermentado por Monascus purpureus (substância ativa), derivados do monacolin, pertencem à classe dos inibidores da HMG-CoA redutase, que reduzem a biossíntese do colesterol. Esses agentes são inibidores competitivos da 3-hidróxi-3-metilglutaril-coenzima A (HMG-CoA) redutase, a enzima que catalisa a etapa inicial limitante da velocidade de biossíntese do colesterol endógeno (conversão da HMG-CoA em mevalonato).
Além do monacolin K, oito outros inibidores da HMG Co A redutase estão presentes em quantidades menores. Todos estes compostos são responsáveis pela limitação na biossíntese do colesterol endógeno.
O primeiro relato da ação biomolecular do extrato indicou uma ação inibitória da biossíntese do colesterol nas células hepáticas. O monacolin K é quimicamente idêntico à lovastatina, estatina amplamente utilizada em diversos países.
Estudos em coelhos com uma dieta contendo 0,25% de colesterol que utilizaram a levedura de arroz (0,4 ou 1,35g/Kg/dia) por 200 dias demonstraram uma redução no colesterol total (25 ou 40%, respectivamente), além de redução no LDL-colesterol e triglicérides. A severidade da aterosclerose foi também reduzida em ambos os grupos.
Nos estudos em animais, não houve relatos de toxicidade com o uso do extrato por 4 meses. As experiências em humanos não demonstraram elevação das enzimas hepáticas maior que 3 vezes o valor normal ou comprometimento renal.
Diversos estudos clínicos confirmaram os efeitos hipolipemiantes observados em estudos em animais. Lin 2005 estudou o efeito hipolipemiante do extrato de Monascus purpureus e sua tolerabilidade em 79 indivíduos com idade entre 23 e 65 anos e níveis basais de LDL de 203 mg/dL. Este foi um estudo duplo-cego, randomizado e placebo controlado com duração de 8 semanas, no qual o grupo Monascus purpureus recebeu 2 doses diárias de 600 mg do produto.
Ao final do tratamento, observou-se redução de 27,7% nos níveis de LDL, 21,5% de colesterol total, 15,8% de redução nos triglicérides e 26% de diminuição da apolipoproteína B. A tolerabilidade do medicamento estudado e do placebo foram semelhantes. O tratamento com Monascus purpureus produziu um pequeno aumento nas dosagens séricas de TGO/TGP, entretanto, nenhum paciente apresentou elevação maior do que 3 vezes dos valores basais. As dosagens de CPK (creatinofosfoquinase) não variaram de forma significativa ao longo do tempo.
Estudo semelhante foi realizado por um grupo de pesquisadores norte-americanos, que estudaram 83 indivíduos com dislipidemia (valores de colesterol total entre 204-338 mg/dL, LDL-colesterol entre 128-277 mg/dL, triglicérides 55-246 mg/dL, HDL-colesterol 30-95 mg/dL), que receberam placebo ou 2,4 g de Monascus purpureus ao dia por 12 semanas. Após 8 semanas de tratamento, verificou-se redução significativa nos níveis de CT, TG e LDL. Esta redução foi mantida ao longo das 12 semanas e mostrou-se significativamente maior do que a redução dos níveis lipídicos no grupo que usou somente a dieta.
O estudo de Wang 1997, avaliou 446 pacientes dislipidêmicos por 8 semanas. Trezentos e vinte e quatro pacientes utilizaram 2 cápsulas de Monascus purpureus (substância ativa) (1200 mg/dia) e 122 pacientes foram alocados para utilização de Gynostemma pentaphylla (1200 mg/dia), uma erva medicinal chinesa. Após 8 semanas, observou-se redução de 22,7% do colesterol total, 30,9% do LDL-colesterol e 34,1% nos níveis de TG; além disso, observou-se também um aumento de 19,9% do HDL-colesterol.
Em relação aos pacientes que utilizaram Gynostemma pentaphylla, a redução dos níveis de colesterol total, LDL-colesterol e TG foram de 7,0%, 8,3% e 12,8%, respectivamente, e o aumento dos níveis de HDL foi de 8,4%. Estas diferenças foram estatisticamente significantes.
O extrato seco de Oryza sativa é fermentado pelo Monascus purpureus. O produto de fermentação resultante é padronizado para conter 0,4 a 0,6% de inibidores da 3-hidroxi-3- metilglutaril coenzima A (HMG-CoA) redutase, principalmente o monacolin K também conhecida como mevinolin, além dos esteróis (beta-sitosterol, campesterol, estigmasterol, sapogenina), isoflavonas, selênio, zinco e ácidos graxos mono-insaturados. Todos estes constituintes químicos, e não apenas o monacolin K, são responsáveis pelo efeito hipolipemiante do extrato.
A farmacocinética do extrato em humanos não é bem conhecida por apresentar uma mistura de vários componentes como ocorre na maioria dos extratos vegetais. Contudo, sabe-se a farmacocinética da lovastatina, que é quimicamente idêntica ao monacolin K, principal substância bioativa da levedura do arroz. Sua absorção é de 30% e aumenta com a ingestão de alimentos. A seguir é transportada ao fígado pela circulação portal onde sofre o metabolismo de primeira passagem, sendo o fígado seu principal sítio de ação. Menos do que 5% da dose oral atinge a circulação sistêmica e é metabolizada pelo sistema do citocromo P450 3A4. A excreção é principalmente biliar (83%) e aproximadamente 10% é excretada pela urina.
Alguns dos constituintes químicos do extrato de Oryza sativa fermentado por Monascus purpureus (substância ativa), derivados do monacolin, pertencem à classe dos inibidores da HMG-CoA redutase, que reduzem a biossíntese do colesterol. Esses agentes são inibidores competitivos da 3-hidróxi-3-metilglutaril-coenzima A (HMG-CoA) redutase, a enzima que catalisa a etapa inicial limitante da velocidade de biossíntese do colesterol endógeno (conversão da HMG-CoA em mevalonato).
Além do monacolin K, oito outros inibidores da HMG Co A redutase estão presentes em quantidades menores. Todos estes compostos são responsáveis pela limitação na biossíntese do colesterol endógeno.
O primeiro relato da ação biomolecular do extrato indicou uma ação inibitória da biossíntese do colesterol nas células hepáticas. O monacolin K é quimicamente idêntico à lovastatina, estatina amplamente utilizada em diversos países.
Estudos em coelhos com uma dieta contendo 0,25% de colesterol que utilizaram a levedura de arroz (0,4 ou 1,35g/Kg/dia) por 200 dias demonstraram uma redução no colesterol total (25 ou 40%, respectivamente), além de redução no LDL-colesterol e triglicérides. A severidade da aterosclerose foi também reduzida em ambos os grupos.
Nos estudos em animais, não houve relatos de toxicidade com o uso do extrato por 4 meses. As experiências em humanos não demonstraram elevação das enzimas hepáticas maior que 3 vezes o valor normal ou comprometimento renal.
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