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C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica)
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Não pode ser partido
Empozze® contém uma substância ativa chamada dapoxetina que pertence a um grupo de medicamentos chamados ‘inibidores seletivos da recaptação da serotonina’ (ISRSs).
Empozze® aumenta o tempo que leva para ejaculação e pode melhorar o controle sobre a ejaculação. Isso pode reduzir a frustração ou preocupação com a ejaculação precoce.
A ejaculação precoce é quando um homem ejacula com pouca estimulação sexual e antes que o homem queira. Isso pode causar problemas para o homem e pode causar problemas nas relações sexuais.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos. Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres.
Tome este medicamento sempre de acordo com as indicações do seu médico ou farmacêutico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Empozze® é um medicamento para ser usado apenas quando houver necessidade. Assim, não é preciso tomar nenhuma ação caso haja esquecimento da dose.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião dentista.
Este medicamento não deve ser usado em crianças ou adolescentes com menos de 18 anos.
Se alguma das situações anteriores se aplicar a você (ou se não tiver certeza), fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.
Antes de começar a tomar este medicamento, o seu médico deve realizar um teste para se certificar de que sua pressão arterial não cai muito quando você se levanta depois de se deitar.
Este medicamento não deve ser tomado por mulheres.
Pode sentir sonolência, tonturas, desmaio, dificuldade em concentrar-se e visão turva enquanto estiver tomando este medicamento. Se sentir algum destes ou efeitos semelhantes, deve evitar dirigir ou utilizar máquinas perigosas. Os efeitos do álcool podem ser aumentados se tomado com este medicamento e pode correr maior risco de sofrer lesões por desmaios ou outros efeitos colaterais se tomar este medicamento com álcool.
Empozze® contém lactose. Este medicamento contém lactose (um tipo de açúcar). Se foi informado pelo seu médico que tem intolerância a alguns açúcares, entre em contato com ele antes de tomar este medicamento.
Atenção: Contém lactose. Este medicamento não deve ser usado por pessoas com síndrome de má absorção de glicose-galactose.
Se notar alguma das situações acima, pare de tomar este medicamento e consulte o seu médico imediatamente.
Atenção: contém os corantes óxido de ferro preto, óxido de ferro amarelo e dióxido de titânio que podem, eventualmente, causar reações alérgicas.
Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos colaterais, embora nem todas as pessoas os tenham.
Este medicamento pode fazer você desmaiar ou fazer sua pressão arterial cair quando você se levanta.
Informe ao seu médico, cirurgião dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião dentista.
Embalagem contendo 1, 3, 6 ou 9 unidades.
Uso oral.
Uso adulto para homens com idades entre 18 e 64 anos.
Cloridrato de dapoxetina* | 33,6 mg |
Excipientes q.s.p | 1 comprimido revestido |
*Equivalente a 30 mg de dapoxetina.
Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício, lactose monoidratada, estearato de magnésio, hipromelose, triacetina, dióxido de titânio, óxido de ferro preto e óxido de ferro amarelo.
Cloridrato de dapoxetina* | 67,2 mg |
Excipientes q.s.p | 1 comprimido revestido |
*Equivalente a 60 mg de dapoxetina.
Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício, lactose monoidratada, estearato de magnésio, hipromelose, triacetina, dióxido de titânio, óxido de ferro preto e óxido de ferro amarelo.
Em geral, os sintomas de superdosagem com ISRSs incluem reações adversas mediadas pela serotonina, como sonolência, distúrbios gastrintestinais, como náuseas e vômitos, taquicardia, tremor, agitação e tonturas. Em casos de superdosagem é pouco provável que diurese forçada, diálise e hemoperfusão sejam benéficas. Nenhum antídoto específico para cloridrato de dapoxetina é conhecido.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver tomando ou tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos. Isto inclui medicamentos sem receita, como medicamentos à base de plantas. Isto porque Empozze® pode afetar a forma como alguns outros medicamentos atuam. Além disso, alguns outros medicamentos podem afetar a forma como Empozze® atua. Portanto, o uso de outros medicamentos pode afetar a dose máxima de Empozze® que você pode tomar.
Não tome este medicamento se alguma das situações acima se aplicar a você. Se não tiver certeza, fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.
Se não tiver certeza se alguma das situações anteriores se aplica a você, fale com o seu médico ou farmacêutico antes de tomar este medicamento.
Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
A eficácia do Cloridrato de Dapoxetina no tratamento da ejaculação precoce foi estabelecida em cinco estudos clínicos1, 2, 3 e 4 duplo-cegos e controlados por placebo, nos quais um total de 6081 indivíduos foram randomizados. Os indivíduos tinham 18 anos de idade ou mais com histórico de EP na maioria das experiências sexuais no período de 6 meses antes da inclusão. Em quatro dos estudos1, 3 e 4, os indivíduos apresentaram um tempo de latência ejaculatória intravaginal (IELT; tempo desde a penetração vaginal até o momento da ejaculação intravaginal) ≤ 2 minutos em, no mínimo, 75% das relações sexuais avaliáveis durante o período basal. No quinto estudo2, os indivíduos tinham os mesmos critérios de entrada; no entanto, o IELT não foi medido usando um cronômetro. Indivíduos com outras formas de disfunção sexual, incluindo disfunção erétil, ou aqueles que utilizam outras formas de farmacoterapia para o tratamento da EP foram excluídos de todos os estudos. Em quatro estudos1, 3 e 4, o desfecho primário do IELT médio foi medido usando um cronômetro durante cada episódio de relação sexual.
Os resultados de todos os estudos randomizados foram consistentes. Em um estudo representativo (R096769-PRE-3001)1 com a maior duração de tratamento (24 semanas), 1162 indivíduos foram randomizados, 385 para placebo, 388 para Cloridrato de Dapoxetina 30 mg conforme necessário e 389 para Cloridrato de Dapoxetina 60 mg conforme necessário. A média do IELT médio no período basal e do desfecho do estudo para todos os grupos de tratamento é mostrada na Figura 1. Os aumentos na média do IELT médio no desfecho da Semana 24 (LPOCF) foram estatisticamente significativos (p<0,001) nos dois grupos do Cloridrato de Dapoxetina em comparação ao placebo. A magnitude do prolongamento do IELT estava relacionada ao IELT basal e era variável entre indivíduos. A relevância clínica dos efeitos do tratamento com Cloridrato de Dapoxetina é descrita abaixo em termos de taxas de resposta relatadas pelos pacientes.
Figura 1: Média (+/- EP) do IELT (min) ao longo do tempo - Estudo R096769-PRE-3001
- | Tamanho da amostra (N) para cada visita na Figura 1 | |||||||||
Período basal | Primeira Pós-dose | Semana 4 | Semana 8 | Semana 12 | Semana 16 | Semana 20 | Semana 24 | Desfecho Semana 12 | Desfecho Semana 24 | |
Placebo | 382 | 339 | 332 | 280 | 238 | 221 | 195 | 182 | 339 | 339 |
DPX 30 mg PRN¹ | 385 | 363 | 356 | 303 | 264 | 240 | 221 | 218 | 363 | 363 |
DPX 60 mg PRN¹ | 387 | 355 | 347 | 287 | 249 | 229 | 214 | 198 | 355 | 355 |
¹PRN = conforme necessário.
Grupo de Tratamento: •• PLACEBO •• DPX 30 MG PRN •• DPX 60 MG PRN.
Desfecho (TRT Sem 12) = LPOCF até a Semana 12. Desfecho (TRT Sem 24) = LPOCF até a Semana 24.
O LPOCF é a última observação pós-período basal realizada.
Além do desfecho primário do IELT médio, foi demonstrado um benefício significativo do tratamento para o paciente no estudo acima, usando uma definição de resposta ao tratamento que consiste em um composto de pelo menos um aumento de duas categorias no controle da ejaculação e pelo menos uma diminuição de 1 categoria em angústia relacionada à ejaculação. Uma porcentagem significativamente maior do ponto de vista estatístico de indivíduos respondeu em cada um dos grupos de Cloridrato de Dapoxetina versus placebo a partir da semana 4 e até a semana 24 (p=0,003 para Cloridrato de Dapoxetina 30 mg versus placebo na semana 16, todas as outras comparações p ≤ 0,001). Também foram observadas uma redução significativa na angústia do indivíduo e uma melhora significativa na satisfação do indivíduo com a relação sexual. As melhoras nas Semanas 12 e 24 (LPOCF) para os principais desfechos secundários são apresentadas na Tabela 1.
Tabela 1: Porcentagem de indivíduos com melhora nos principais desfechos secundários - Estudo R096769-PRE-3001
Principal desfecho secundário (LPOCF *) | Placebo % | Cloridrato de Dapoxetina 30 mg % | Cloridrato de Dapoxetina 60 mg % |
Composto de Resposta do Tratamento (alteração ≥ 2 no controle e ≤ -1 na angústia) | (n=346) | (n=359) | (n=353) |
Semana 12 | 12,1 | 27,3* | 34,0* |
Semana 24 | 13,0 | 25,3* | 37,1* |
Alteração ≤ -1 em angústia | (n=347) | (n=360) | (n=353) |
Semana 12 | 46,1 | 63,1* | 65,4* |
Semana 24 | 47,8 | 60,0* | 68,6* |
Alteração ≥ 1 em satisfação | (n=347) | (n=359) | (n=353) |
Semana 12 | 31,7 | 51,3* | 56,1* |
Semana 24 | 35,7 | 48,5* | 55,8* |
Valor de p <0,001 para Cloridrato de Dapoxetina versus placebo; LPOCF é a última observação pós-período basal realizada.
Outros desfechos secundários de resultados relatados pelo paciente (PRO) foram avaliados nos estudos clínicos, incluindo a impressão clínica global de alteração de condição, CGIC, uma medida comumente usada na qual os pacientes avaliam o status de sua condição. Os pacientes foram solicitados a comparar sua ejaculação precoce desde o início do estudo, com opções de resposta variando de muito melhor a muito pior. Os desfechos de CGIC mostraram melhora estatisticamente significativa em comparação com o placebo quando testados no nível de significância nominal de 0,05 (bilateral). Os resultados de CGIC por grupo de tratamento relatados no final do estudo acima são mostrados na Tabela 2.
Tabela 2: Resultados da impressão clínica global de alteração de condição no desfecho do estudo (LPOCF*); Estudo R096769-PRE-3001
Resultado da Resposta de CGIC | Placebo n (%) c | Cloridrato de Dapoxetina 30 mg n (%) | Cloridrato de Dapoxetina 60 mg n (%) |
Sem Alteração ou Pior** | 236 (68,0%) | 152 (42,3%) | 97 (27,6%) |
Ligeiramente Melhor | 57 (16,4%) | 97 (27,0%)+ | 117 (33,2%)+ |
Melhor | 41(11,8%) | 74 (20,6%) | 96 (27,3%) |
Muito Melhor | 13 (3,7%) | 36 (10,0%) | 42 (11,9%) |
Total | 347 (100%) | 359 (100%) | 352 (100%) |
*LPOCF é a última observação pós-período basal realizada.
**Sem alteração ou pior inclui Nenhuma Alteração, Um pouco pior, Pior ou Muito pior.
+Taxa de resposta de CGIC pelo menos ligeiramente melhor (inclui Ligeiramente melhor, Melhor e Muito melhor): Placebo (32%,) Cloridrato de Dapoxetina 30 mg (57,7%) e Cloridrato de Dapoxetina 60 mg (72,4%) com valor de p <0,0001 para Cloridrato de Dapoxetina 30 mg versus placebo e Cloridrato de Dapoxetina 60 mg versus placebo.
Os efeitos de abstinência de doses diárias crônicas e conforme necessário de 60 mg de Cloridrato de Dapoxetina no tratamento da ejaculação precoce foram avaliados em um estudo2 em grupo paralelo, duplocego e controlado por placebo, em que 1238 indivíduos foram randomizados. Os indivíduos receberam placebo ou 60 mg de Cloridrato de Dapoxetina uma vez ao dia ou conforme necessário por 62 dias, seguidos por uma fase de avaliação de abstinência de 7 dias de tratamento adicional com Cloridrato de Dapoxetina ou placebo. Os efeitos de abstinência após a interrupção abrupta da terapia foram medidos usando a ferramenta Sinais e Sintomas Emergentes da Descontinuação (DESS), um instrumento classificado pelo médico que consulta sintomas e sinais associados à descontinuação do tratamento com inibidores da recaptação de serotonina. Para cada indivíduo, a síndrome de descontinuação foi definida como um aumento na pontuação semanal do DESS em pelo menos 4 pontos do dia 63 ao dia 70. Nesse estudo, não havia evidências claras da síndrome de descontinuação (abstinência) após a descontinuação abrupta da terapia com Cloridrato de Dapoxetina. Consistente com a falta de síndrome de descontinuação baseada no DESS, os dados de eventos adversos mostraram pouca evidência de sintomas de abstinência. Resultados semelhantes foram observados em um segundo estudo clínico2 duplo-cego, com uma fase de tratamento de 24 semanas com doses de 30 e 60mg, conforme necessário, seguido de um período de avaliação de abstinência de 1 semana.
Nos dois estudos3 multidose de Fase 3 em que foi identificado o status do metabolizador de CYP2D6, um total de 120 metabolizadores fracos e 1598 metabolizadores extensos foram incluídos e tratados com Cloridrato de Dapoxetina. Não foram observadas diferenças gerais na eficácia ou segurança entre metabolizadores fracos e extensos.
Referências Bibliográficas:
1. BUVAT J, TESFAYE F, ROTHMAN M, RIVAS DA, GIULIANO F. Dapoxetine for the treatment of premature ejaculation: results from a randomized, doubleblind, placebo-controlled phase 3 trial in 22 countries. Eur Urol. 2009;55: 957–67.
2. KAUFMAN JM, ROSEN RC, MUDUMBI RV, TESFAYE F, HASHMONAY R, RIVAS D. Treatment benefit of dapoxetine for premature ejaculation: results from a placebo-controlled phase III trial. BJU Int. 2009;103:651–8.
3. PRYOR JL, ALTHOF SE, STEIDLE C, ROSEN RC, HELLSTROM WJ, SHABSIGH R, et al. Efficacy and tolerability of dapoxetine in treatment of premature ejaculation: an integrated analysis of two double-blind, randomised controlled trials. Lancet. 2006;368:929–37.
4. MCMAHON C, KIM SW, PARK NC, CHANG CP, RIVAS D, TESFAYE F, et al. Treatment of premature ejaculation in the Asia-Pacific region: results from a phase III double-blind, parallelgroup study of dapoxetine. J Sex Med. 2010;7:256–68.
Presume-se que o mecanismo de ação do Cloridrato de Dapoxetina na ejaculação precoce esteja ligado à inibição da recaptação neuronal da serotonina e à subsequente potencialização da ação do neurotransmissor nos receptores pré e pós-sinápticos.
A ejaculação humana é principalmente mediada pelo sistema nervoso simpático. A via ejaculatória se origina de um centro de reflexo espinhal, mediado pelo tronco encefálico, que é influenciado inicialmente por vários núcleos no cérebro (núcleos pré-ópticos e paraventriculares mediais). No rato, o Cloridrato de Dapoxetina inibe o reflexo de expulsão ejaculatório, agindo no nível supraespinhal com o núcleo paragigantocelular lateral (LPGi) como uma estrutura cerebral necessária para o efeito. As fibras simpáticas pós-ganglionares que inervam as vesículas seminais, o canal deferente, a próstata, os músculos bulbouretrais e o colo da bexiga fazem com que se contraiam de maneira coordenada para alcançar a ejaculação. O Cloridrato de Dapoxetina modula esse reflexo ejaculatório em ratos, causando um aumento na latência da descarga do reflexo do motoneurônio do pudendo (PMRD) e uma redução na duração da PMRD.
O Cloridrato de Dapoxetina é rapidamente absorvida com concentrações plasmáticas máximas (Cmáx) ocorridas em aproximadamente 1-2 horas após a ingestão do comprimido. A biodisponibilidade absoluta de 42% (faixa de 15 a 76%). Após doses orais únicas de 30 mg e 60 mg em jejum, as concentrações plasmáticas máximas de Cloridrato de Dapoxetina foram 297 ng/mL após 1,01 horas e 498 ng/mL após 1,27 horas, respectivamente.
A ingestão de uma refeição rica em gorduras reduziu modestamente a Cmáx (em 10%) e aumentou modestamente a ASC (em 12%) do Cloridrato de Dapoxetina e atrasou ligeiramente o tempo para o Cloridrato de Dapoxetina atingir concentrações máximas; no entanto, a extensão da absorção não foi afetada pelo consumo de uma refeição rica em gordura. Essas alterações não são clinicamente significativas. O Cloridrato de Dapoxetina pode ser tomado com ou sem alimentos.
Mais de 99% do Cloridrato de Dapoxetina está ligada in vitro às proteínas humanas. O metabolito ativo desmetilCloridrato de Dapoxetina está ligado a 98,5% de proteínas. O Cloridrato de Dapoxetina parece ter uma distribuição rápida com um volume de distribuição médio em estado de equilíbrio de 162 L. Após administração intravenosa em humanos, os valores médios estimados de meia-vida inicial, intermediária e terminal para o Cloridrato de Dapoxetina foram de 0,10, 2,19 e 19,3 horas respectivamente.
Estudos in vitro sugerem que o Cloridrato de Dapoxetina é eliminada por múltiplos sistemas enzimáticos no fígado e nos rins, principalmente CYP2D6, CYP3A4 e flavina monooxigenase (FMO1). Após a administração oral em um estudo clínico desenvolvido para explorar o metabolismo da 14C-Cloridrato de Dapoxetina, o Cloridrato de Dapoxetina foi extensivamente metabolizada em múltiplos metabólitos, principalmente através das seguintes vias de biotransformação: N-oxidação, N-desmetilação, hidroxilação de naftil, glicuronidação e sulfatação. Havia evidência de metabolismo pré-sistêmico de primeira passagem após administração oral.
O Cloridrato de Dapoxetina intacta e o Cloridrato de Dapoxetina-N-óxido foram as principais espécies circulantes no plasma. Estudos in vitro mostram que o Cloridrato de Dapoxetina-N-óxido era inativo em uma bateria de estudos de ligação e transporte in vitro. Metabolitos adicionais incluem desmetilCloridrato de Dapoxetina (DED) e didesmetilCloridrato de Dapoxetina, que representam menos de 3% do material relacionado ao medicamento em circulação. Estudos de ligação in vitro indicam que a DED é equipotente ao Cloridrato de Dapoxetina e a didesmetilCloridrato de Dapoxetina possui aproximadamente 50% da potência do Cloridrato de Dapoxetina. A exposição não ligada de DED é aproximadamente 1/2 da exposição livre do Cloridrato de Dapoxetina. Estima-se que a Cmáx não ligada da DED seja 20-25% da Cmáx do Cloridrato de Dapoxetina na ausência de fatores intrínsecos ou extrínsecos que podem alterar os níveis de exposição.
Os metabolitos do Cloridrato de Dapoxetina foram principalmente eliminados nos conjugados de urina. A substância ativa inalterada não foi detectada na urina. O Cloridrato de Dapoxetina tem uma eliminação rápida, conforme evidenciado por uma baixa concentração (menos de 5% do pico) 24 horas após a administração. Houve acúmulo mínimo de Cloridrato de Dapoxetina após a dose diária. A meia-vida terminal é de aproximadamente 19 horas após a administração oral. A meia-vida da DED é semelhante à do Cloridrato de Dapoxetina.
Análises de estudos de farmacologia clínica de dose única usando 60 mg de Cloridrato de Dapoxetina não indicaram diferenças estatisticamente significativas entre caucasianos, negros, hispânicos e asiáticos. Um estudo clínico realizado para comparar a farmacocinética do Cloridrato de Dapoxetina em indivíduos japoneses e caucasianos mostrou níveis plasmáticos 10% a 20% mais altos (ASC e concentração máxima) do Cloridrato de Dapoxetina em indivíduos japoneses devido ao menor peso corporal. Não se espera que a exposição ligeiramente maior tenha um efeito clínico significativo.
As análises de um estudo de farmacologia clínica de dose única com 60 mg de Cloridrato de Dapoxetina mostraram que idosos saudáveis apresentaram um ligeiro aumento na AUCinf, em aproximadamente 12%, e uma meiavida terminal média de aproximadamente 26 horas. Não se espera que esta exposição ligeiramente mais alta e meia-vida mais longa tenham um efeito clinicamente significativo.
Em um estudo clínico farmacológico de dose única utilizando 60 mg de Cloridrato de Dapoxetina, não foi observada correlação entre a depuração da creatinina e a Cmáx ou ASCinf de Cloridrato de Dapoxetina em indivíduos com comprometimento renal leve (depuração de creatinina de 50 a 80 mL/min), moderado (depuração de creatinina de 30 a <50 mL/min) e grave (depuração de creatinina <30 mL/min). A farmacocinética do Cloridrato de Dapoxetina não foi avaliada em pacientes que necessitam de diálise renal. Dados limitados (n = 4) em indivíduos com insuficiência renal grave mostraram um aumento aproximado de 100% na AUCinf quando comparados com indivíduos saudáveis sem insuficiência renal. O uso do Cloridrato de Dapoxetina em pacientes com insuficiência renal grave não é recomendado.
Em pacientes com comprometimento hepático leve, a Cmáx não ligada do Cloridrato de Dapoxetina diminui em 28% e a ASC não ligada permanece inalterada. A Cmáx não ligada e a ASC da fração ativa (a soma da exposição não ligada de Cloridrato de Dapoxetina e desmetilCloridrato de Dapoxetina) diminuíram 30% e 5%, respectivamente. Em pacientes com comprometimento hepático moderado, a Cmáx não ligada do Cloridrato de Dapoxetina é essencialmente inalterada (redução de 3%) e a ASC não ligada aumenta em 66%. A Cmáx e ASC não ligadas da fração ativa foram essencialmente inalteradas e duplicaram, respectivamente.
Nos pacientes com comprometimento hepático grave, a Cmáx não ligada do Cloridrato de Dapoxetina diminuiu 42%, mas a ASC não ligada aumentou aproximadamente 223%. A Cmáx e a ASC da fração ativa tiveram alterações semelhantes.
O uso de Cloridrato de Dapoxetina em pacientes com insuficiência hepática moderada ou grave (Child-Pugh Classe B ou C) é contraindicado.
Em um estudo clínico farmacológico de dose única, utilizando 60 mg de Cloridrato de Dapoxetina, as concentrações plasmáticas nos metabolizadores fracos do CYP2D6 foram superiores às dos metabolizadores extensos (aproximadamente 31% superiores para Cmáx e 36% superiores para ASCinf) de Cloridrato de Dapoxetina e 98% superiores para Cmáx e 161% superiores para ASCinf de desmetilCloridrato de Dapoxetina). Assim, a fração ativa de Cloridrato de Dapoxetina pode ser aumentada em aproximadamente 46% na Cmáx e em aproximadamente 90% na ASC. Este aumento pode resultar em uma maior incidência e gravidade de eventos adversos dependentes da dose.
A segurança de Cloridrato de Dapoxetina em metabolizadores fracos de CYP2D6 é particularmente preocupante com a administração concomitante de outros medicamentos que podem inibir o metabolismo do Cloridrato de Dapoxetina, como inibidores moderados e potentes de CYP3A4.
Espera-se que as concentrações plasmáticas de Cloridrato de Dapoxetina e desmetilCloridrato de Dapoxetina nos metabolizadores ultrarrápidos de CYP2D6 sejam diminuídas.
Em estudos com administração oral, o Cloridrato de Dapoxetina não foi cancerígena em ratos quando administrada diariamente por aproximadamente dois anos em doses de até 225 mg/kg/dia, produzindo aproximadamente o dobro das exposições (ASC) observadas em humanos do sexo masculino, dada a Dose Máxima Recomendada para Seres Humanos (MRHD) de 60 mg.
O Cloridrato de Dapoxetina também não causou tumores em camundongos Tg.rasH2 quando administrada nas doses máximas possíveis de 100 mg/kg por 6 meses e 200 mg/kg por 4 meses. As exposições em estado de equilíbrio de Cloridrato de Dapoxetina em camundongos após administração oral de 6 meses a 100 mg/kg/dia foram inferiores às exposições em dose única observadas clinicamente em 60 mg. A administração tópica diária por 6 meses em camundongos transgênicos Tg.AC a 375, 750 ou 1500 mg/kg/dia produziu alguma atividade promotora de tumor a (papilomas no local da aplicação) 750 mg/kg/dia ou mais. A exposição sistêmica ao medicamento, medida pela ASC do Cloridrato de Dapoxetina e seus principais metabólitos humanos, foi de aproximadamente 1 a 2 vezes a exposição em homens, dada a Dose Máxima Recomendada para Seres Humanos (MRHD) de 60 mg. O modelo de exposição tópica não é relevante para medicamentos administrados por via oral. Cloridrato de Dapoxetina e seu principal metabólito humano não foram mutagênicos no ensaio bacteriano Ames in vitro ou no teste de mutação direta em células de linfoma de camundongo. O Cloridrato de Dapoxetina não foi clastogênica no teste de aberração cromossômica in vitro em células de ovário de hamster chinês ou no ensaio de micronúcleo de camundongo in vivo.
Com base em dados do estudo de carcinogenicidade de 2 anos em ratos, estudo de carcinogenicidade de 6 meses em Tg.rasH2 e estudos de toxicologia genética, não se espera que Cloridrato de Dapoxetina apresente risco carcinogênico. Não houve efeitos na fertilidade, desempenho reprodutivo ou morfologia de órgãos reprodutivos em ratos machos ou fêmeas e nenhum sinal adverso de embriotoxicidade ou fetotoxicidade em ratos ou coelhos.
Armazenar em temperatura ambiente (de 15°C a 30ºC). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento como prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Registro: 1.0235.1443
Registrado e produzido por:
EMS S/A.
Rod. Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 08
Bairro Chácara Assay - Hortolândia/SP
CEP: 13186-901
CNPJ: 57.507.378/0003-65
Indústria Brasileira
SAC
0800 019 19 14
Venda sob prescrição com retenção de receita.
Fabricante | EMS |
Necessita de Receita | C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica) |
Princípio Ativo | Cloridrato de Dapoxetina |
Categoria do Medicamento | Saúde do Homem |
Registro no Ministério da Saúde | 1023514430014 |
Código de Barras | 7896004792675 |
Temperatura de Armazenamento | Temperatura ambiente |
Produto Refrigerado | Este produto não precisa ser refrigerado |
Doenças Relacionadas | Ejaculação Precoce |
Bula do Paciente | Bula do Empozze |
Bula do Profissional | Bula do Profissional do Empozze |
Modo de Uso | Uso oral |
Pode partir | Esta apresentação não pode ser partida |
Fundada há mais de 50 anos, a EMS é líder no segmento farmacêutico há mais de uma década. A sua consolidação no panorama nacional é resultado de muito investimento em pesquisa e desenvolvimento.
A liderança de mercado no Brasil também se deu pela agilidade e o caráter pioneiro, que construíram uma relação de confiabilidade com a classe médica. Com diversos produtos no segmento farmacêutico, a EMS continua investindo e crescendo para um futuro ainda mais promissor.
Isso tudo com o mesmos valores que trouxeram a empresa até a posição que ela ocupa hoje: responsabilidade, ousadia, simplicidade, excelência e valorização de pessoas, promovendo assim saúde e bem-estar.
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Dose | 30mg | 30mg | 60mg | 60mg | 30mg | 30mg | 60mg | 60mg |
Forma Farmacêutica | Comprimido revestido | Comprimido revestido | Comprimido revestido | Comprimido revestido | Comprimido revestido | Comprimido revestido | Comprimido revestido | Comprimido revestido |
Quantidade na embalagem | 1 Unidades | 6 Unidades | 1 Unidades | 6 Unidades | 3 Unidades | 9 Unidades | 3 Unidades | 9 Unidades |
Modo de uso | Uso oral | Uso oral | Uso oral | Uso oral | Uso oral | Uso oral | Uso oral | Uso oral |
Substância ativa | Cloridrato de Dapoxetina | Cloridrato de Dapoxetina | Cloridrato de Dapoxetina | Cloridrato de Dapoxetina | Cloridrato de Dapoxetina | Cloridrato de Dapoxetina | Cloridrato de Dapoxetina | Cloridrato de Dapoxetina |
Tipo do Medicamento | Genérico | Genérico | Genérico | Genérico | Genérico | Genérico | Genérico | Genérico |
Pode partir? | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido | Este medicamento não pode ser partido |
Registro Anvisa | 1023514430014 | 1023514430030 | 1023514430065 | 1023514430081 | 1023514430022 | 1023514430049 | 1023514430073 | 1023514430091 |
Precisa de receita | Sim, precisa de receita | Sim, precisa de receita | Sim, precisa de receita | Sim, precisa de receita | Sim, precisa de receita | Sim, precisa de receita | Sim, precisa de receita | Sim, precisa de receita |
Tipo da Receita | C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica) | C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica) | C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica) | C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica) | C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica) | C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica) | C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica) | C1 Branca 2 vias (Venda Sob Prescrição Médica - Este medicamento pode causar Dependência Física ou Psíquica) |
Código de Barras | 7896004792675 | 7896004792699 | 7896004792705 | 7896004792729 | 7896004792767 | 7896004792774 | 7896004792798 | 7896004792804 |