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A vasculopatia periférica (CID-10: I739), também chamada de doença arterial periférica, é uma condição que afeta os membros, geralmente os inferiores.
Ela se dá por conta de uma obstrução nas artérias, que resulta na redução do fornecimento de sangue para alguma região.
A doença é mais comum em pessoas com a idade avançada, com predominância a partir dos 70 anos.
Essa condição pode provocar muitos incômodos e, se não tratada, pode ir se intensificando e chegar a estágios graves.
Algumas das causas mais comuns são:
Essas razões provocam a doença do tipo oclusiva. Ela também pode ser classificada como funcional, causada por uma falha no funcionamento das artérias. Porém, o tipo oclusivo é o mais comum.
O endurecimento das artérias acontece devido ao acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos.
Quando há obstrução, ela pode ser parcial ou total. Além disso, pode ocorrer um estreitamento progressivo ou o bloqueio repentino.
O estreitamento progressivo geralmente ocorre pelo acúmulo de substâncias nas paredes arteriais, tais como colesterol e gorduras.
Outras condições podem estar relacionadas, como a trombose. Ela acontece quando há a formação de coágulos sanguíneos (chamados de trombos) nas artérias, bloqueando o fluxo.
Muitos casos da doença são assintomáticos, especialmente no início. Porém, quando os sinais aparecem, geralmente são esses:
Essas manifestações ocorrem durante uma caminhada ou esforço físico dos membros afetados. No início, eles costumam desaparecer após um tempo de repouso.
À medida que a condição evolui, eles podem se manter constantes mesmo durante o descanso, sendo a dor o sintoma principal.
Em casos mais graves, pode ser percebida a ausência ou redução dos pulsos na região afetada. Além disso, ela pode ter uma aparência avermelhada, especialmente se está abaixo do nível do coração.
Ao longo do tempo, quando a doença já se torna crônica, a pele pode se tornar fria e pálida, com perda dos pelos, especialmente nas extremidades.
As principais complicações que podem surgir a partir daí são:
O estado pode ser ainda mais grave em pacientes com outras doenças, tal como a diabetes. Essas condições podem levar até a amputação do membro afetado.
Doenças cardíacas prévias, como doença coronariana, arritmia e cardiomiopatia, podem aumentar o risco associado a amputação ou mortalidade por complicações vasculares.
O diagnóstico é feito a partir de análise clínica, que inclui:
Para isso, é importante realizar o acompanhamento com um(a) médico(a) angiologista ou um cirurgião vascular.
O tratamento pode ser realizado por meio de uma combinação de ações.
A primeira delas é a redução dos fatores de risco, quando possível, e de hábitos que estão relacionados à condição. Por exemplo:
O tratamento medicamentoso também é necessário, visto que ele auxilia na circulação e na redução dos sintomas.
Em casos extremos, pode ser necessário realizar procedimentos cirúrgicos. Ela pode ser indicada para pessoas que não respondem mais aos outros tipos de tratamento.
Os antiplaquetários são medicamentos muito utilizados nesses casos, já que auxiliam na circulação e evitam o surgimento de coágulos. Entre eles, podemos citar:
Outros medicamentos comumente recomendados em caso de vasculopatia periférica são os para claudicação intermitente. Ela é a dor que ocorre por conta da falta de circulação.
Alguns dos medicamentos que atuam para reduzir esse sintoma são:
Qualquer medicamento deve ser utilizado apenas se houver indicação médica, e da forma que o profissional instruir. Durante todo o tratamento deve-se ter um acompanhamento para que sejam tomadas as medidas mais assertivas.
Veja a resposta para algumas das dúvidas mais comuns sobre a doença.
Essa condição geralmente é causada por um endurecimento das artérias ou mudança no seu espessamento, com acúmulo de substâncias em suas paredes e redução do canal por onde o sangue passa. A presença de coágulos e falhas no funcionamento das artérias também podem provocar a doença.
A dor pode variar muito de acordo com o estágio da doença. Geralmente, ela provoca fisgadas e câimbras. No início, se apresenta durante algum esforço físico, mas à medida que a doença avança, pode surgir mesmo em repouso.
O principal sintoma é a claudicação intermitente, dor que surge pela má circulação do sangue. As pernas e pés também podem apresentar cansaço excessivo e desconforto, principalmente depois de algum esforço físico.