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O principal objetivo de um transplante de órgãos é restaurar a função vital de um órgão ou tecido em uma pessoa doente, através da substituição por um órgão ou tecido normal de um doador, vivo ou falecido.
Este procedimento cirúrgico complexo ajuda a proporcionar ao receptor uma melhor qualidade de vida e, em muitos casos, salvar vidas.
Existem diversos órgãos e tecidos que podem ser transplantados, dependendo das necessidades individuais do receptor e das circunstâncias médicas.
Isso inclui órgãos vitais como coração, pulmão, fígado e rins, bem como tecidos, sendo eles córneas, ossos, pele e até mesmo partes do sistema vascular.
Os tipos de órgãos e tecidos que podem ser transplantados variam de acordo com as circunstâncias individuais.
No caso de doadores falecidos, o transplante pode ocorrer após a confirmação da morte cerebral, onde todas as funções cerebrais cessam irreversivelmente. Também é possível utilizar órgãos de doadores cujo coração tenha parado irreversivelmente, mas outros órgãos permanecem viáveis para transplante.
Além disso, há a opção de doadores vivos, que geralmente são familiares diretos ou, em alguns casos, não-parentes com autorização judicial. Para ser um doador vivo, é necessário ser maior de idade e estar em plenas capacidades jurídicas.
No entanto, mesmo com autorização judicial, o transplante para destinatários não-aparentados requer uma avaliação e a aprovação legal prévia.
Diversos órgãos e tecidos podem ser transplantados, tanto de doadores falecidos quanto de doadores vivos, o que amplia as oportunidades de tratamento e recuperação para indivíduos que enfrentam condições médicas graves.
Córneas.
Aqui no Brasil, o processo de transplante é coordenado pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT), uma entidade responsável por identificar, captar e distribuir órgãos para os pacientes que aguardam na fila de espera.
Os transplantes são realizados exclusivamente em instituições de saúde vinculadas ao SUS, excluindo a possibilidade de transplantes através de convênios médicos privados.
A autorização para a doação de órgãos é concedida pelos familiares do potencial doador. No Brasil, os parentes de primeiro e segundo grau têm o poder de tomar essa decisão caso o indivíduo não tenha expressado sua vontade em vida.
Os pacientes que necessitam de transplante geralmente precisam residir próximo a centros especializados, devido à necessidade de cuidados médicos intensivos antes e após a cirurgia.
Os principais centros de transplante estão localizados em hospitais de referência nas principais cidades do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Fortaleza.
Para auxiliar no transplante de órgãos e tecidos, o paciente precisa realizar o tratamento com medicamentos imunossupressores.
Após um transplante, o organismo entende que aquele novo órgão ou tecido é um invasor. Dessa forma, o sistema imunológico começa a atacá-los, a fim de destruí-los. Para evitar que esse processo aconteça, é indicado o uso de imunossupressores.
Essa classe de medicamento tem como mecanismo de ação enfraquecer o sistema imunológico do paciente, evitando o processo de ataque ao órgão ou tecido transplantado.
Dentre os imunossupressores comercializados, temos os seguintes exemplos: ciclosporina, micofenolato de mofetila, micofenolato de sódio, tacrolimo, azatioprina e sirolimo.
O paciente deverá ficar internado por algumas semanas, já que o sistema imune vai estar comprometido. Esse protocolo é importante pois evita possíveis infecções oportunistas. Também é recomendado o uso de máscaras nos primeiros dias para evitar doenças contagiosas.
Após a alta hospitalar, o paciente ainda continuará tomando os imunossupressores por tempo indeterminado. É necessário tomar todos os dias e no mesmo horário orientado pelo médico, para que o tratamento seja eficaz e seguro.
Até o momento, o único órgão que permanece desafiador e impossível de ser transplantado é o cérebro. Diferentemente de outros órgãos do corpo humano, o cérebro é altamente complexo e central para a identidade e consciência de uma pessoa.
O rim é reconhecido como o órgão mais transplantado, representando cerca de 66,72% de todos os procedimentos de transplante realizados, oferecendo uma segunda chance para pacientes com doença renal terminal. Em segundo lugar no ranking, vem o fígado em seguida do coração.