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A insuficiência cardíaca é uma doença que consiste na falha do coração em suportar o bombeamento sanguíneo. Como consequência, o fluxo sanguíneo é reduzido e uma série de sintomas aparecem.
Embora possa atingir qualquer idade, as chances de seu surgimento são maiores em pessoas com idade a partir de 55 anos.
São três os tipos insuficiência cardíaca:
São inúmeros os fatores que podem causar a doença, tais como:
Assim, alguns fatores que causam a doença são diretos, por questões que ocorrem no coração em si, enquanto outros são indiretos.
Entre os sintomas mais comum da doença, podem-se destacar:
A partir dos sintomas e de uma avaliação médica inicial, alguns exames podem ser solicitados, como radiografia, eletrocardiograma e ecocardiograma.
Exames de sangue também são comuns, pois detectam a presença de substâncias que indicam que há uma alteração.
A partir do diagnóstico, o profissional que acompanha o caso deve indicar os meios de tratamento mais adequados.
A abordagem terapêutica da insuficiência cardíaca tem como principais objetivos melhorar o estado clínico, aumentar a capacidade de funcionamento e diminuir as condições médicas associadas.
Um conjunto de medidas deve ser incorporado para que a terapia seja eficiente, a depender do estado do paciente, do tipo da doença e sua gravidade.
Algumas dessas medidas são:
Para alcançar os objetivos do tratamento, diferentes medicamentos são frequentemente prescritos, podendo ser empregados em conjunto quando adequados.
Medicamentos como o Enalapril e o Captopril pertencem à classe dos Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECAs). Eles atuam inibindo a enzima conversora de angiotensina, impedindo a conversão da angiotensina I em angiotensina II.
A angiotensina II é conhecida por ser um potente vasoconstritor, causando retenção de sódio e água, o que resulta em um aumento da pressão arterial e da carga de trabalho do coração.
Os Betabloqueadores, como Metoprolol, Bisoprolol e Carvedilol, são frequentemente indicados em alguns casos, podendo ser associados aos IECAs. Esses medicamentos atuam bloqueando os receptores beta-adrenérgicos no coração, reduzindo a frequência e a contratilidade cardíaca, aliviando assim a carga de trabalho do coração e melhorando sua eficiência.
Outras classes de medicamentos também podem ser consideradas no tratamento, tais como os Antagonistas da Aldosterona e os Diuréticos. Cada um desses medicamentos atua de maneira distinta, ajudando a reduzir a sobrecarga de fluido no organismo e aliviando a pressão sobre o coração.
É importante ressaltar que o tratamento é geralmente individualizado e ajustado de acordo com a gravidade da condição e as necessidades de cada paciente.
O acompanhamento médico regular é essencial para garantir a eficácia do tratamento e monitorar a progressão da doença.
Veja mais algumas respostas com base nas principais dúvidas acerca da doença.
Algumas medidas podem ser aplicadas para evitar o surgimento da doença, se sua origem é alguma outra condição que é possível controlar. Por exemplo:
É importante que pessoas que possuem algum fator de risco realizem um acompanhamento médico para que o(a) profissional oriente quanto aos melhores métodos preventivos para cada paciente.
Vale lembrar que sempre é possível prevenir o surgimento da doença, já que há causas que não se pode controlar, como por condições congênitas ou hereditárias.
A gravidade da doença pode ser medida de acordo com a intensidade dos sintomas.
Batimentos cardíacos muito além do normal, desmaio e falta de ar extrema são exemplos de manifestações que podem ser consideradas de alta gravidade e que necessitam de atendimento médico urgente.
O modo em que a doença afeta as atividades normais do dia a dia também é uma forma de medir sua intensidade. Em graus elevados, a insuficiência cardíaca gera os sintomas mesmo em repouso, a se intensificam diante de qualquer atividade física.
Em muitos casos, é possível viver bem convivendo com a doença, desde que o tratamento seja seguido à risca, assim como outras medidas que auxiliam na manutenção da saúde.
Ainda que essa condição seja considerada grave, há formas de lidar com ela para dar ao paciente uma melhor qualidade de vida.