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O infarto, também conhecido como ataque cardíaco ou infarto agudo do miocárdio (IAM), é uma condição em que há uma interrupção ou redução significativa do fluxo sanguíneo para o músculo do coração, conhecido como miocárdio.
Isso ocorre quando uma ou mais das artérias coronárias, responsáveis por fornecer oxigênio e nutrientes ao coração, estão obstruídas ou estreitadas devido a um coágulo sanguíneo ou à formação de placa de gordura (aterosclerose).
Os sintomas de um ataque cardíaco incluem sensação de aperto ou dor no peito, pescoço, costas ou braços, bem como fadiga, tontura, palpitações e ansiedade. As mulheres podem apresentar sintomas atípicos em comparação aos homens.
O tratamento do infarto pode variar e incluir mudanças no estilo de vida, reabilitação cardíaca, uso de medicamentos, colocação de stents (endopróteses) e, em casos mais graves, cirurgia de bypass coronariano.
O Infarto Agudo do Miocárdio é responsável por um número significativo de óbitos no país. Estimativas indicam que ocorram de 300 mil a 400 mil casos anuais de infarto no Brasil, sendo que entre 5 a 7 casos, resulta em um óbito.
O atendimento de urgência deve ser feito nos primeiros minutos e é crucial para reduzir o risco de morte e salvar vidas. É de extrema importância buscar assistência médica imediata para aumentar as chances de sobrevivência diante de um quadro de infarto.
O infarto pode ser classificado em cinco tipos, cada um com suas características distintas, sendo:
Esse tipo é o mais conhecido e ocorre na artéria coronária. A obstrução geralmente é causada por uma placa de gordura (aterosclerose) que se rompe, levando à formação de um coágulo sanguíneo.
Ocorre devido a eventos graves que levam à diminuição da irrigação sanguínea no músculo cardíaco, geralmente causadas por espasmos da artéria coronária, anemia, pressão arterial baixa e ritmos cardíacos anormais (arritmias).
Conhecido como infarto fulminante esse é o mais temido, pois pode levar à morte súbita, provocando lesões que afetam a frequência cardíaca normal possibilitando o desenvolvimento de arritmias graves. Geralmente, ocorre uma falta grave de oxigênio e nutrientes que resulta na morte da maioria das células cardíacas.
Esse tipo de infarto está relacionado a complicações decorrentes de procedimentos médicos, como a angioplastia coronária. Esse procedimento é realizado para desobstruir as artérias coronárias e consiste na inserção de um tubo fino para aumentar o fluxo sanguíneo.
Esse tipo de infarto está associado à cirurgia revascularização cardíaca, comumente conhecida como ponte de safena.
Pelo infarto estar relacionado a obstrução ou redução do fluxo sanguíneo no sangue, há uma série de causas associadas, como:
A aterosclerose é a principal causa do infarto. Nessa condição, ocorre o acúmulo de placas de gordura, colesterol e outros materiais nas paredes das artérias coronárias. Com o tempo, essas placas podem se tornar espessas, rígidas e até mesmo se romper, causando o infarto.
A obesidade está intimamente relacionada ao aumento do risco de doenças cardiovasculares devido ao seu caráter associado ao sedentarismo e ao consumo excessivo de alimentos ricos em açúcar e gordura.
Esse padrão alimentar e estilo de vida favorecem o desenvolvimento de diversas enfermidades, tais como diabetes, colesterol elevado e hipertensão, o que, por consequência, aumenta significativamente a probabilidade de ocorrência de um infarto.
Quando a pressão arterial atinge níveis muito elevados, o coração é forçado a trabalhar de forma excessiva para bombear o sangue através dos vasos sanguíneos. Esse esforço adicional pode causar danos ao músculo cardíaco ao longo do tempo.
Se o coração continua a trabalhar excessivamente ou se os coágulos se formam nas artérias coronárias (que fornecem sangue ao coração), pode ocorrer um quadro conhecido como infarto do miocárdio, popularmente chamado de ataque cardíaco.
A diabetes não controlada, seja do tipo 1 ou do tipo 2, apresenta uma propensão ao desenvolvimento de aterosclerose em artérias de grande porte devido ao excesso de glicose, além de manifestar-se em uma idade mais jovem.
Ao ser formado um coágulo sanguíneo (trombo) dentro das artérias coronárias pode ocorrer a obstrução do fluxo sanguíneo e causar um infarto. Esse coágulo pode se formar em uma área onde uma placa de aterosclerose já está presente, levando ao estreitamento ou bloqueio total da artéria.
O espasmo das artérias coronárias pode ocorrer, resultando na contração anormal dos vasos sanguíneos. Isso pode reduzir temporariamente o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco e levar a um infarto.
Além das causas mencionadas, existem fatores de risco que aumentam a probabilidade de desenvolver o infarto. Esses fatores incluem hipertensão arterial, colesterol alto, diabetes, tabagismo, alcoolismo, obesidade, histórico familiar de doença cardíaca, idade avançada, estresse e estilo de vida sedentário.
Os sintomas do infarto variam de pessoa para pessoa e podem durar de alguns minutos a algumas horas, surgindo, desaparecendo e surgindo novamente. Porém, os sinais mais comumente observados são:
Esses sinais podem ser diferentes em homens e mulheres, bem como podem ser mais sutis em algumas pessoas, especialmente em idosos e indivíduos com diabetes.
Os homens apresentam um maior risco de sofrer infartos em comparação às mulheres e podem experimentá-los em idades mais precoces.
No entanto, após a menopausa, o risco de desenvolver infarto ocorre porque, nessa fase, a mulher perde a proteção conferida pelos hormônios femininos, aumentando, assim, a probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares.
Para os homens, o risco de infarto começa a aumentar significativamente a partir dos 45 anos. Já para as mulheres, o aumento do risco ocorre geralmente a partir dos 55 anos, especialmente após a menopausa.
Existem diversos fatores de risco relacionados a hábitos do dia a dia que podem aumentar a probabilidade de uma pessoa sofrer um infarto. Alguns dos principais fatores de risco incluem:
As pessoas que sobrevivem a um infarto agudo do miocárdio (IAM) podem enfrentar algumas complicações de saúde e desafios após o evento cardíaco. Algumas das principais complicações e questões comuns incluem:
O diagnóstico do infarto é crucial para iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível e minimizar os danos ao músculo cardíaco. Durante a hospitalização por suspeita de infarto agudo do miocárdio, alguns exames são solicitados para auxiliar no diagnóstico e na avaliação da gravidade do quadro. Alguns dos principais exames incluem:
Durante e após o infarto, são administrados medicamentos para controlar a dor, reduzir a formação de coágulos sanguíneos, diminuir a carga de trabalho do coração e melhorar a circulação. Os trombolíticos servem para dissolver o coágulo de sangue que está bloqueando a passagem de sangue nas artérias coronárias.
Já os anticoagulantes, são medicamentos que têm o objetivo de prevenir a formação de novos coágulos sanguíneos e/ou reduzir o tamanho do coágulo existente que está obstruindo total ou parcialmente as artérias coronárias
Além das drogas administradas, o tratamento do IAM visa restabelecer o fluxo sanguíneo na artéria coronária obstruída. Pode ser feita por meio de uma angioplastia coronária, que é um procedimento minimamente invasivo no qual um cateter é usado para abrir a artéria bloqueada e inserir um stent para mantê-la aberta.
O repouso é recomendado inicialmente para reduzir a carga sobre o coração e permitir a recuperação do músculo cardíaco.
Após a estabilização, a reabilitação cardíaca e o repouso são iniciados mutuamente, envolvendo um programa de exercícios e orientações para mudanças no estilo de vida, a fim de permitir a recuperação e fortalecimento do músculo cardíaco.
Em caso de suspeita de um infarto, é crucial agir rapidamente e seguir as orientações adequadas para aumentar as chances de sobrevivência e minimizar os danos ao coração. Primeiramente, a ação mais importante é ligar para o serviço de emergência (SAMU ou número de emergência local) e solicitar uma ambulância imediatamente.
Enquanto aguarda a chegada da ambulância, deixe o indivíduo em repouso para reduzir o esforço. A automedicação não é recomendada e é essencial que um profissional de saúde seja consultado o mais breve possível.
As estatísticas mostram que cerca de 50% das vítimas não conseguem chegar a tempo para receber atendimento médico. No entanto, aqueles que são atendidos no hospital dentro de um prazo adequado têm uma probabilidade de sobrevivência de aproximadamente 90%.
É importante destacar que cada caso de infarto é único e pode ter causas individuais. O controle dos fatores de risco e a adoção de um estilo de vida saudável são medidas essenciais para reduzir o risco de um infarto.
Podem ser controlados ou evitados por meio de mudanças no estilo de vida, enquanto outros podem ser não modificáveis, como a idade e histórico familiar. Controlar os fatores de risco é essencial para reduzir a probabilidade de um infarto e melhorar a saúde cardiovascular.
As principais causas de infarto são o bloqueio das artérias coronárias devido à formação de um coágulo sanguíneo (trombo) em uma artéria previamente estreitada por placas de gordura (aterosclerose). Podendo se originar a partir de um estilo de vida precário, histórico familiar, níveis altos de estresse e tabagismo.
É importante buscar assistência médica imediata ao suspeitar de um infarto, pois o tratamento precoce pode fazer uma grande diferença na recuperação e qualidade de vida após o evento cardíaco.
É possível acontecer um infarto sem que a pessoa perceba imediatamente os sintomas ou compreenda a gravidade do evento. Denominado de "infarto silencioso", essa condição acontece quando há uma insuficiência de fluxo sanguíneo para o coração sem os sintomas típicos associados, como a intensa dor no peito ou dificuldade respiratória.
Em algumas situações, os sintomas podem ser leves ou vagos, o que os torna passíveis de serem confundidos com outras condições de saúde ou até mesmo ignorados.
Tomar medidas preventivas e adotar um estilo de vida saudável são essenciais para evitar um possível infarto. Segue as recomendações para melhorar a saúde cardiovascular:
As sequelas deixadas por um infarto podem variar dependendo da gravidade do evento e causar danos irreversíveis. Quando o paciente demora muito para procurar atendimento médico, podem surgir doenças graves no futuro, como arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca aguda e ruptura do miocárdio.
A arritmia cardíaca é uma alteração nos batimentos do coração, podendo ser taquicardia, quando o coração bate muito rápido, ou bradicardia, quando o batimento é muito lento. Essas condições requerem atenção médica imediata para prevenir complicações graves.