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A incontinência urinária (IU) ocorre quando há perda involuntária de controle sobre a eliminação da urina, independentemente da quantidade ou duração do vazamento.
Essa condição, reconhecida pelo CID-10 sob o código R32 - Incontinencia urinária não especificada.
Os escapes de urina podem ser sintomas de doenças ou estar associados a condições específicas, como a gravidez. Embora seja mais comum em idosos e mulheres, a IU pode afetar pessoas de todas as idades e gêneros.
É importante entender a incontinência urinária como um problema de saúde que pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e buscar orientação médica para diagnóstico e tratamento.
Pode existir inúmeras causas da incontinência urinária, segue os principais tipos e seus fatores relacionados:
A principal causa da IUU é a contração involuntária da bexiga antes que ela esteja completamente cheia. Isso pode ocorrer devido a:
Associado a disfunção do assoalho pélvico. O assoalho pélvico é um conjunto de músculos que sustenta a bexiga e a uretra.
Quando esses músculos estão fracos ou danificados, podem ocorrer perdas de urina durante atividades que aumentam a pressão abdominal, como tossir, rir ou levantar peso.
Fatores que enfraquecem o assoalho pélvico:
A retenção urinária ocorre quando a bexiga não é esvaziada por um período prolongado, resultando em um acúmulo excessivo de urina que eventualmente transborda. Isso pode ser causado por:
Incapacidade de reconhecer ou responder à necessidade de urinar. Quando a pessoa não consegue reconhecer os sinais de que precisa urinar ou não tem capacidade física de chegar ao banheiro a tempo. Isso pode ser causado por:
Existe também algumas causas temporárias causada por:
Em alguns casos, a IU não tem uma causa específica identificável, sendo chamada de idiopática. Importante pontuar que o envelhecimento é um grande fator catalisador, mas não é a causa direta do escapamento.
Os sintomas da incontinência urinária variam de acordo com os tipos citados acima. A perda involuntária de urina pode ocorrer ao tossir ou fazer esforço físico. Pode ser desencadeada pela urgência repentina de ir ao banheiro, resultando em vazamentos.
Seja por esforço ou urgência, apresenta sua própria gravidade e nível de dificuldade para a pessoa afetada. É importante reconhecer esses sintomas como sinais de um problema e buscar orientação médica para avaliação.
O tratamento da incontinência urinária varia de acordo com o tipo específico da condição. Para a IUE, que é caracterizada pela perda de urina durante atividades físicas, o tratamento geralmente envolve intervenções cirúrgicas, como a correção de defeitos no assoalho pélvico.
Exercícios específicos para fortalecer a musculatura do assoalho pélvico, como os exercícios de Kegel, podem ser recomendados para melhorar o suporte dos órgãos pélvicos e reduzir os sintomas.
Por outro lado, o tratamento da IUU, que é a necessidade súbita e urgente de urinar, geralmente envolve o uso de medicamentos para controlar a hiperatividade da bexiga.
Além de fisioterapia para fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar o controle da bexiga.
A incontinência urinária é uma condição tratável com várias opções terapêuticas, que variam de acordo com a causa e a gravidade dos sintomas.
Os agentes anticolinérgicos são comumente prescritos por médicos para ajudar no tratamento. Eles funcionam bloqueando os receptores muscarínicos na bexiga, reduzindo suas contrações involuntárias que podem levar à incontinência urinária.
Oxibutinina e a Tolterodina são exemplos frequentes de medicamentos utilizados para esse fim, embora possam causar efeitos colaterais que, por vezes, levam à interrupção do tratamento.
Além disso, antidepressivos tricíclicos como a Imipramina têm mecanismos de ação semelhantes e são frequentemente recomendados para o tratamento da incontinência urinária.
É essencial ressaltar que o tratamento da incontinência urinária deve ser personalizado, considerando a avaliação médica completa, a causa subjacente, a gravidade dos sintomas e as necessidades individuais do paciente.
O tempo de cura para essa condição depende de diversos fatores, como o diagnóstico do tipo de IU para determinar o tratamento adequado e estimar o tempo de recuperação.
Cada tipo de IU responde de forma diferente aos tratamentos. A incontinência urinária de esforço (IUE) geralmente tem um bom prognóstico com fisioterapia e mudanças no estilo de vida, enquanto a de urgência (IUU) pode exigir tratamento medicamentoso a longo prazo.
O mais importante é identificar os sintomas e procurar orientação médica para ter um diagnóstico e um plano de tratamento adequado. Além disso, algumas medidas práticas podem ajudar a controlar a micção, como: redução do consumo de café e chás pretos, programar idas regulares ao banheiro ao longo do dia e monitorar a ingestão de líquidos.
Existem também exercícios específicos para fortalecer os músculos do assoalho pélvico, como os exercícios de Kegel, ele ajuda a melhorar o suporte dos órgãos pélvicos e reduzir as manifestações.
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