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O glaucoma é uma doença que ocorre nos olhos, contando com uma forma progressiva que muitas vezes inicia de forma assintomática e evolui com o tempo.
Ela ocorre quando há algum problema na drenagem do líquido chamado humor aquoso, responsável por fornecer nutrientes e regular a pressão nos olhos. Este líquido é drenado por um canal que, quando não funciona como deveria, faz com que o humor aquoso se acumule na região por não ter para onde ir.
Por isso o glaucoma é uma doença progressiva, pois com o tempo, o excesso desse líquido causa lesões e sintomas vindos com a enfermidade, que podem deixar o paciente cego se não tratada.
Ao decorrer deste texto você irá aprender mais sobre a condição, como sintomas, tipos, tratamento e mais. Confira abaixo!
A principal razão do desenvolvimento da doença é a pressão intraocular elevada, que pode ser causada por diferentes motivos, alguns deles são:
Sendo assim, o glaucoma pode ser causado por doenças adjacentes, sendo uma lesão física gerada através da disfunção dos canais de drenagem dos olhos.
As variações dessa doenças condizem com sua causa e a forma que a visão do paciente é afetada. Confira os 4 tipos de glaucoma abaixo:
É a forma mais comum, não apresenta sintomas no início e progride com o tempo. Se adequadamente tratada, a condição tem o avanço diminuído, preservando a visão do paciente.
Pode ser considerada mais grave, pois a pressão intraocular neste caso é maior, causando dor intensa, náuseas e visão embaçada.
Esta forma é genética, se desenvolvendo em bebês e causando uma má formação no canal responsável pela retirada do líquido humor aquoso dos olhos. Normalmente requer intervenção cirúrgica.
Neste quadro, o glaucoma se desenvolve por conta de outras doenças, como um trauma físico, diabetes, hipertensão e uso de medicamentos que possuem tal efeito colateral. O foco do tratamento está em tratar a doença causadora e o glaucoma.
Quando a pessoa realiza exames de rotina e indica diferenças referentes à saúde ocular, o médico pode medir a pressão intraocular e ter como primeiro sinal o aumento dela.
Geralmente, quando esta percepção vem por parte do paciente, ele já pode ter desenvolvido perda de uma parte da visão periférica, indicando o avanço da doença.
Outros sintomas podem incluir:
Vale ressaltar que estes são alguns sintomas gerais que podem ser recorrentes em um ou mais tipos de glaucoma, contudo, vermelhidão, dor e visão embaçada são indícios que, em todos os casos, necessitam de atendimento médico.
O tratamento pode englobar procedimentos cirúrgicos, uso de medicamentos e outros procedimentos. Todos visam controlar a pressão intraocular, mas o método de tratamento varia conforme o tipo e grau da enfermidade.
Confira abaixo o panorama geral sobre os medicamentos normalmente prescritos para tratar a condição:
O tratamento medicamentoso do glaucoma visa principalmente reduzir a pressão ocular para prevenir danos no nervo óptico e preservar a visão. Diversos princípios ativos e classes terapêuticas podem ser empregados para alcançar esse objetivo.
A Bimatoprosta é comumente prescrita para o tratamento do glaucoma. Ela imita uma substância natural chamada prostamida F2α, que facilita a saída do líquido dos olhos, reduzindo sua pressão intraocular.
Também é comum a prescrição de antagonistas beta-bloqueadores adrenérgicos, como o Maleato de Timolol, que bloqueia os receptores beta adrenérgicos, reduzindo a produção de humor aquoso, o líquido que preenche a parte frontal do olho.
Outros medicamentos também podem ser empregados, entre eles Travoprosta e Tartarato de Brimonidina, que atuam principalmente na drenagem e redução da produção do humor aquoso.
Esses medicamentos são comumente administrados na forma de colírios, o que permite sua aplicação direta no olho afetado. A escolha do medicamento e do tratamento adequado é feita pelo oftalmologista, considerando o tipo de glaucoma, sua gravidade e as condições de saúde individuais do paciente.
O glaucoma é considerado uma doença que não possui cura, pois mesmo com tratamento, a visão perdida não pode ser recuperada.
Contudo, os métodos e indicações do médico responsável pelo tratamento ajudam a amenizar o avanço da doença, preservando assim a saúde ocular restante.
Dependendo do quadro, a intervenção cirúrgica pode ser feita, criando um novo canal para drenagem de líquidos no olho afetado.
Agora que você conhece mais o glaucoma, confira algumas das perguntas mais pesquisadas abaixo.
A primeira suspeita pode ser dor ou incômodo na região dos olhos, acompanhada de alterações na visão, especialmente na periférica.
Junto disso, em alguns quadros, dores de cabeça que se concentram próxima a região dos olhos e na testa podem ser suspeitas do quadro de glaucoma.
Fatores genéticos são determinantes em casos de incidência da doença, favorecendo a predisposição para se desenvolver após cirurgias, uso de medicamentos específicos ou outras doenças que podem surgir, como a hipertensão.
Sendo assim, realizar exames de rotina e ter hábitos saudáveis pode amenizar as chances do desenvolvimento da condição.
O uso prolongado de medicamentos que podem aumentar a pressão, trauma na região, inflamações e doenças como hipertensão podem fazer com que a pressão intraocular seja elevada drasticamente.