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A gastrite é uma inflamação que acontece na mucosa interna do estômago. É uma condição comum e marcada por sintomas muitas vezes intensos.
Ela pode ser aguda ou crônica, sendo a segunda a mais comum, e costuma estar relacionada com o estilo de vida e hábitos alimentares.
Também pode ser separada entre erosiva e não erosiva, sendo a primeira um estado mais grave que pode causar danos nos tecidos do estômago.
As causas da gastrite podem ser variadas. Entre elas, podemos citar:
Este é um dos tipos mais conhecidos da doença, mas que não é uma gastrite em si. O estresse e a ansiedade podem gerar no organismo um estímulo para uma maior produção de ácido clorídrico.
A substância, por sua vez, influencia no aumento da acidez do suco gástrico, o que pode agredir as paredes estomacais, gerando sintomas muito semelhantes aos da gastrite.
Eles são estimulados também pela chamada hipersensibilidade visceral, que ocorre por conta dos fatores emocionais e torna o estômago mais sensível.
Para que a condição seja, de fato, uma gastrite, geralmente ocorre a junção deste com outros fatores causadores da doença.
Apesar disso, os sintomas devem ser investigados e o tratamento é recomendado, que inclui medidas para tratar a saúde mental do paciente junto da física.
Entre os sintomas mais comuns, destacam-se:
Os sinais podem se apresentar em diferentes intensidades, e alguns deles surgem apenas em casos mais graves, como é o caso das náuseas e vômitos.
A intensidade também pode ser relacionada com a alimentação. Por exemplo, a azia pode ser pior depois de consumir alimentos gordurosos ou em grande quantidade.
Mas, embora a gastrite possa ser manifestada por meio destes sintomas, ela também é assintomática em muitos casos.
Se não tratada, a gastrite pode se agravar e gerar problemas de saúde mais sérios. Um exemplo é a úlcera estomacal, que consiste em lesões na parede do órgão.
Ela pode causar sintomas ainda mais intensos e, em quadros de maior gravidade, é possível que haja a perfuração da parede gástrica. Neste caso, seu conteúdo pode atingir outras áreas e causar inflamações e infecções na cavidade abdominal.
Outra complicação é a hemorragia persistente. Neste caso, o sangue pode ser eliminado pelas fezes durante a evacuação, tornando-as escurecidas, ou pelo vômito.
Casos mais graves da doença ainda podem provocar sangramento digestivo, com fezes escuras ou vômito com sangue.
A partir do momento em que os sintomas se tornam perceptíveis, é preciso buscar ajuda médica.
O profissional fará a análise clínica e, conforme a descrição feita pelo paciente, pode solicitar um exame. Geralmente é feita uma endoscopia, que permite ver o interior do estômago e detectar a presença de inflamação.
O tratamento para a gastrite combina o uso de medicamentos com algumas mudanças na alimentação e estilo de vida.
É necessário evitar alguns tipos de alimentos que possam agredir ainda mais a parede gástrica, como café, leite e derivados, bebidas alcoólicas, frutas cítricas, chocolate, frituras, alimentos embutidos ou com alta quantidade de gordura e sal.
Certos tipos de medicamentos orais, como analgésicos e anti-inflamatórios, podem ser desaconselhados por também influenciarem na inflamação. A retirada ou troca de algum remédio deve ser feita sempre com orientação médica.
Como a gastrite causa uma inflamação no revestimento interno do estômago, o suco gástrico pode piorar o quadro, causando dores, mal-estar e sensação de queimação. Por isso, os medicamentos de escolha para auxiliar no tratamento dessa condição são os antiácidos, inibidores da bomba de prótons e antagonistas do receptor H2.
Os antiácidos são indicados para neutralizar o ácido gástrico, reduzindo o pH do estômago e aliviando rapidamente os sintomas. No entanto, podem causar alcalose (pH elevado), constipação e diarreia, e portanto, não devem ser utilizados por longos períodos.
Os inibidores da bomba de prótons são medicamentos de primeira escolha. Agem bloqueando uma bomba importante para a produção do suco gástrico, diminuindo sua liberação. Os representantes dessa classe são o Omeprazol, Pantoprazol, Esomeprazol, Lansoprazol e Rabeprazol.
A histamina é uma substância química que estimula a produção de ácido gástrico. Os antagonistas do receptor H2, tais como a Cimetidina e Famotidina, vão agir bloqueando esse receptor, diminuindo significativamente a produção e secreção de suco gástrico.
O tratamento deve ser acompanhado por um profissional da saúde, para evitar possíveis complicações e ter o auxílio para manejar possíveis reações adversas.