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A febre reumática é uma condição inflamatória que pode se desenvolver após um episódio de amigdalite bacteriana causada pelo Streptococcus, quando os cuidados no tratamento não são administrados corretamente.
Ela pode afetar várias partes do corpo, principalmente as articulações, coração e cérebro. Capaz de resultar em sérios distúrbios cardíacos, que podem persistir ao longo da vida e até mesmo levar à morte.
Embora seja considerada uma doença muito rara, ocorrendo em menos de 15 mil casos por ano no Brasil, é importante reconhecer os sinais precoces para evitar possíveis complicações.
As causas da febre reumática estão relacionadas a consequências de uma infecção na garganta causada por uma bactéria chamada Streptococcus pyogenes.
Esta infecção é identificada clinicamente principalmente por sintomas como febre, dor de garganta, aumento dos gânglios no pescoço e uma intensa vermelhidão.
Normalmente, quando a criança com mais de 3 anos desenvolve essa infecção de garganta, aproximadamente uma a duas semanas após o início da infecção, começam a surgir os sintomas característicos da febre reumática.
Como vimos, a patologia surge como uma resposta à infecção de garganta causada por uma bactéria. Sua transmissão ocorre através do contato direto com gotículas respiratórias expelidas por uma pessoa infectada, ao tossir, espirrar, falar e em objetos contaminados.
Além de fatores genéticos, estudos sugerem que genes específicos podem estar relacionados à resposta inflamatória exagerada que caracteriza a febre reumática.
Seus sintomas, muitas vezes sutis, podem se manifestar de diversas maneiras, o que torna o diagnóstico um desafio. Alguns sinais de alerta incluem:
Importante pontuar que a febre reumática não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. A presença de apenas um ou alguns dos sintomas não significa necessariamente que você tenha a doença.
O tratamento para febre reumática é essencialmente medicamentoso, sendo uma etapa crucial para controlar os sintomas agudos, prevenir recorrências e proteger as estruturas cardíacas afetadas.
Após o diagnóstico, o objetivo primordial é reduzir a inflamação e aliviar os sintomas associados à condição. São utilizados anti-inflamatórios como o ibuprofeno para reduzir a inflamação, aliviar a dor e baixar a febre associada à febre reumática.
Apesar de não fazerem parte diretamente do tratamento da febre reumática aguda, os antibióticos são fundamentais para tratar a infecção inicial e prevenir recorrências.
Penicilina é frequentemente usada por sua capacidade de interferir na síntese da parede celular bacteriana, resultando na morte da bactéria e na eliminação da infecção.
Em situações em que a doença afeta as estruturas cardíacas, o uso de corticosteroides pode ser necessário para reduzir inflamações, além da administração de medicamentos específicos para tratar possíveis condições cardíacas resultantes da febre reumática.
Importante ressaltar que o tratamento da febre reumática deve ser conduzido sob supervisão médica. O médico irá avaliar a gravidade da doença e prescrever o tratamento mais adequado para cada caso.
Infelizmente, a febre reumática é capaz de resultar em várias sequelas e complicações preocupantes que podem afetar diferentes partes do corpo.
A doença geralmente ocorre em surtos, e a falta de prevenção aumenta significativamente o risco de lesões cardíacas graves a cada surto.
Se atingir o coração, a patologia pode deixar sequelas cardíacas graves capazes de persistir ao longo da vida e até mesmo levar à morte.
Existe uma série de exames que podem ser realizados para detectar a febre reumática e avaliar diferentes aspectos do corpo do paciente que podem ter sido afetados.
Entre os principais exames utilizados estão:
A principal arma contra a febre reumática é o tratamento adequado da amigdalite estreptocócica de onde vem a principal causa da patologia. Porém, outras medidas diárias podem ser feitas, como:
Uma notícia boa é o desenvolvimento de uma vacina específica contra o Streptococcus. Este desenvolvimento conta com a colaboração do Instituto Butantan. Ajudando principalmente na prevenção primária da infecção.