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Embolia pulmonar, também chamada de tromboembolismo pulmonar (TEP), se trata de uma doença que obstrui uma ou mais artérias pulmonares. O motivo costuma ser um coágulo que se desloca de outra parte do corpo para os pulmões, geralmente das pernas.
O sistema arterial venoso funciona como uma válvula que impulsiona a circulação do sangue, evitando a ocorrência de coágulos. Com o seu bloqueio, ele impede ou restringe o fluxo sanguíneo, interferindo na oxigenação adequada do sangue, causando condições como falta de ar, dor no peito e tosse, e no pior dos casos, a morte.
A mortalidade associada ao TEP, de estimativa geral, varia entre 6% e 15%, com um número significativo de óbitos ocorrendo logo nas primeiras horas após o início dos sintomas. Pode variar dependendo da gravidade da embolia pulmonar, a resposta ao tratamento e a prontidão com que a condição é diagnosticada e tratada.
É necessário uma atenção especial com pessoas de idade acima de 50 anos, obesas, com varizes nos membros inferiores, doenças cardíacas, doenças pulmonares crônicas e muitas outras.
Sua identificação precoce e a busca imediata por cuidados médicos adequados são fundamentais para melhorar as chances de sobrevida e reduzir o risco de complicações graves relacionadas.
Embolia pulmonar está associada a uma série de fatores de risco que podem piorar as condições do paciente. Alguns deles incluem:
A embolia pulmonar pode levar a complicações graves, pois com a diminuição da oxigenação dos tecidos e órgãos vitais, há uma rápida deterioração dos mesmos.
Seu bloqueio pode até mesmo interromper completamente a circulação na artéria pulmonar. Essa interrupção do fluxo sanguíneo é uma situação extremamente grave e pode levar ao óbito. Suas complicações podem causar:
Segundo o IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística), o tromboembolismo é responsável por aproximadamente 10% das mortes em hospitais e representa um terço da taxa de mortalidade das principais doenças no país.
Os sintomas da embolia pulmonar variam de acordo com a gravidade e extensão do bloqueio das artérias pulmonares. Os sinais mais habituais são:
Nem todas as pessoas apresentarão todos os sintomas listados. Além disso, alguns sintomas podem ser semelhantes aos de outras condições, o que torna fundamental buscar atendimento médico imediato.
O diagnóstico da embolia pulmonar requer uma abordagem multidisciplinar, com a interpretação conjunta dos resultados clínicos, exames laboratoriais e de imagem, sendo os principais:
Entre as avaliações mais importantes, a clínica, por meio de um(a) médico(a) especialista, é o método crucial que irá coletar informações essenciais sobre o paciente, como o histórico médico e fatores de risco, além de realizar um exame físico detalhado.
O tratamento para embolia pulmonar tem objetivo aliviar os sintomas, estabilizar o paciente, prevenir complicações adicionais e evitar recorrências. Os medicamentos principais são os anticoagulantes, que servem para prevenir a formação de novos coágulos.
Um dos métodos cirúrgicos mais usados são filtros introduzidos na de veia cava. Trata-se de dispositivos implantados por meio de um procedimento minimamente invasivo e ajudam a prevenir a migração de coágulos das veias das pernas para os pulmões.
Porém, quando há uma obstrução significativa nas artérias pulmonares, podem ser administrados medicamentos trombolíticos. Esses fármacos dissolvem os coágulos de forma mais rápida e eficaz. No entanto, apresentam riscos de sangramento e são geralmente utilizados apenas em situações de alto risco.
A decisão sobre qual tratamento é mais apropriado é baseada na avaliação clínica do paciente, na gravidade da condição e na presença de complicações ou não.
Como forma de prevenção da embolia pulmonar é essencial reduzir o risco de desenvolvimento dessa condição potencialmente grave. Algumas medidas preventivas que podem ser adotadas incluem:
É interessante que, mesmo sem sintomas, seja feita uma avaliação médica para analisar seu histórico, identificar possíveis riscos e receber recomendações personalizadas para prevenção.
A principal causa de uma embolia pulmonar é o coágulo sanguíneo que frequentemente se origina nas pernas e ocasionalmente em outras partes do corpo, conhecidos também como tromboembolismo pulmonar.
Os sintomas comuns incluem falta de ar, dor no peito e tosse. É crucial que o tratamento seja iniciado imediatamente para romper a obstrução e reduzir significativamente o risco de morte.
Deve-se suspeitar de embolia pulmonar especialmente se houver histórico familiar, quando se apresenta sinais, sintomas e se obtém comorbidades suscetíveis.
A condição possui características específicas, como a sensação de falta de ar e dor no peito, que tende a piorar ao respirar profundamente. Também pode-se experimentar vermelhidão e inchaço nas pernas. É importante estar atento e procurar atendimento médico adequado caso os sintomas se manifestem.
A embolia pulmonar pode ser uma condição fatal quando não for tratada adequadamente, se houver riscos envolvidos e gravidade no impacto da obstrução nas artérias pulmonares.
Em casos mais graves, a morte será ocasionada pela interrupção do fluxo sanguíneo para os pulmões, impedindo a oxigenação adequada do corpo e levando à falência cardíaca aguda.
Para evitar complicações e reduzir o risco de casos graves, o diagnóstico precoce e tratamento compatível com a situação podem reduzir os perigos da doença.
A relação entre COVID-19 com embolia pulmonar é que indivíduos infectados pelo coronavírus têm um maior risco de desenvolver distúrbios de coagulação, o que aumenta a probabilidade de trombose.
Segundo a Secretaria de Estado de Minas Gerais, aproximadamente um terço dos pacientes com COVID-19 internados em UTI são afetados pela trombose. A COVID-19 contribui para o aumento do risco de promover alterações na coagulação sanguínea, embora o mecanismo exato ainda não esteja completamente compreendido.
No entanto, destaca-se que medidas de prevenção e tratamento podem ser eficazes se a condição for detectada precocemente.
As sequelas da embolia pulmonar podem variar dependendo da gravidade da obstrução e da rapidez com que o tratamento adequado é iniciado.
Uma das principais condições agravadas é a hipertensão pulmonar, em que ocorre um aumento anormal da pressão nas artérias pulmonares. Esse aumento de pressão sobrecarrega o ventrículo direito do coração, levando a uma redução da função cardíaca nesta região. Em casos graves, essa condição pode ser fatal para o paciente.