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A depressão (CID10: F32) é um transtorno mental que ocorre a partir de alterações químicas no cérebro, onde há um desequilíbrio nos neurotransmissores responsáveis pelo bem-estar e em outras funções neurológicas.
Assim, se caracteriza por sintomas diversos, como tristeza e desinteresse, envolvendo principalmente o estado emocional da pessoa afetada.
Essa é uma condição cada vez mais comum em todo o mundo. Influencia em diversas áreas da vida, e se alcançar estágios graves, pode levar até ao suicídio. Por isso, é fundamental buscar um tratamento.
O transtorno depressivo maior, transtorno depressivo persistente, depressão pós-parto e transtorno disfórico pré-menstrual são exemplos de subdivisões ou formas em que a doença pode se manifestar.
É difícil definir uma única causa para a ocorrência do transtorno depressivo. Aspectos ambientais, biológicos e psicológicos influenciam em seu surgimento, seja de modo individual ou em conjunto.
Vários são os fatores de risco, e entre eles, podemos citar:
As formas que a depressão pode se manifestar são variadas e geralmente envolvem um conjunto de sintomas. Veja alguns exemplos:
Cada paciente pode apresentar um grupo de sintomas diferentes, com intensidade e frequência variadas.
Para que haja um diagnóstico, é necessário que essas manifestações estejam presentes por um tempo específico, que em geral é de pelo menos duas semanas.
No processo de tratamento da depressão, é necessário fazer o uso de medicamentos, em conjunto com a psicoterapia. Além disso, é importante buscar atividades que tragam prazer para o paciente, como exercícios físicos.
A psicoterapia é essencial para ajudar a pessoa que se encontra nessa condição a lidar com isso, melhorando sua percepção sobre si e sobre o mundo em sua volta.
O apoio da família e pessoas próximas também é importante para que o tratamento ocorra da melhor forma. Por isso, é necessário que se deixe de lado os estigmas associados à depressão.
O tratamento medicamentoso consiste em remédios que agem no sistema nervoso central. Existem diversas classes que atuam de formas diferentes.
A escolha do antidepressivo ideal leva vários fatores em consideração, como idade, outros medicamentos usados e tratamentos anteriores.
Inicialmente, é comum que se indiquem medicamentos que pertencem a classe ISRS (Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina), como Cloridrato de Sertralina, Cloridrato de Fluoxetina e Oxalato de Escitalopram.
Outra classe usada é a de antidepressivos atípicos. Medicamentos desse grupo aumentam os níveis de neurotransmissores no cérebro, como a serotonina, dopamina e noradrenalina, com seu mecanismo exato variando conforme o princípio ativo. Um exemplo de antidepressivo atípico é o Hemifumarato de Quetiapina.
Independente da classe escolhida pelo médico, fazer o acompanhamento profissional e seguir a conduta correta são pontos cruciais para um tratamento adequado. Não altere ou interrompa a medicação por conta própria, essa atitude pode ser perigosa.
Veja as respostas para algumas das dúvidas mais comuns relacionadas à doença.
A forma como a depressão começa pode variar muito, assim como seus sintomas. Mas alguns deles são comuns à boa parte dos pacientes, tais como: sensação de tristeza, ansiedade, desânimo, perda de interesse em atividades que antes eram interessantes, mudanças no sono e na concentração etc.
A depressão afeta algumas áreas do cérebro, e influencia na produção de neurotransmissores, como serotonina, dopamina e noradrenalina. Estes, por sua vez, estão ligados ao bem-estar, humor, sono, apetite e atividades motoras.
Outras áreas também são afetadas, com mudanças anatômicas que geram um grupo grande de sintomas, por vezes diferentes entre si.
É considerado um estágio grave de depressão quando há o desejo, plano ou tentativa de tirar a própria vida. O suicídio é a consequência mais séria relacionada à doença, mas com tratamento adequado, é possível controlar o transtorno e evitar que ele chegue a este ponto.