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A dengue é uma doença febril e viral transmitida através da picada do mosquito Aedes aegypti. Ela é causada pelo vírus do gênero Flavivirus e possui sintomas parecidos com uma gripe normal.
Se tornou a arbovirose (doença causada por mosquito) que mais afeta as Américas, principalmente o Brasil, por se tratar de um país tropical com regiões de oscilações entre dias quentes e chuvosos, sendo propício para sua proliferação.
Os sintomas podem variar de leves a graves e, geralmente, aparecem de 4 a 10 dias após a picada do mosquito. Como sinais gerais, podemos ressaltar principalmente a febre alta, dores no corpo e nas articulações, dor de cabeça, fadiga e fraqueza, erupção cutânea e dor atrás dos olhos.
Podendo evoluir para casos mais graves, como a dengue hemorrágica, em que ocorrem sintomas adicionais, como sangramento nasal ou gengival, vômitos persistentes, dor abdominal intensa, respiração difícil e pressão arterial baixa.
As fêmeas do Aedes aegypti precisam se alimentar de sangue para desenvolverem seus ovos, por isso são as principais responsáveis pela transmissão da doença. Quando uma fêmea infectada pica uma pessoa, ela pode transmitir o vírus presente em seu organismo para essa pessoa, tornando-a suscetível à infecção.
O Aedes aegypti é um mosquito da família Culicidae e é o principal vetor de diversas doenças, incluindo dengue, febre amarela, zika vírus e chikungunya. Essa espécie é originária da África, mas se espalhou por todo o mundo devido à globalização.
Considerado um mosquito com hábitos preferencialmente diurnos, se reproduz principalmente em áreas urbanas, onde encontra uma variedade de locais adequados para a postura de seus ovos.
Possuem a capacidade de depositar até 100 ovos nas paredes dos recipientes onde contém acúmulo de água limpa e parada.
Após 2 ou 3 dias em contato com a água, os ovos viram larvas, chegando depois na fase da pupa, para aí sim se tornar um mosquito adulto.
Os ovos do mosquito são altamente resistentes e podem sobreviver por um longo período, incluindo em ambientes secos, podendo durar até 1 ano. Isso destaca a importância de eliminar possíveis criadouros de água parada, pois mesmo pequenas quantidades de água podem ser suficientes para permitir sua reprodução.
Ela é causada por quatro sorotipos diferentes do vírus da dengue:
Quando alguém é infectado por um desses sorotipos, ela desenvolve uma imunidade específica apenas para aquele sorotipo, o que significa que fica imune a ele.
Todos eles causam sintomas semelhantes, o que torna possível distingui-los apenas com análise clínica. Com complicações e sintomas comuns da dengue, independentemente do sorotipo envolvido.
Durante a primeira infecção, a dengue normalmente é assintomática, mas existe a
possibilidade de que ela evolua e se torne mais grave. Quase sempre seu primeiro sinal é a manifestação de febre alta (de 39° a 40°C), seguido por:
Esses são os sintomas mais comuns, mas cada pessoa pode apresentar variações na intensidade e na manifestação dos sintomas.
Os casos mais graves da doença podem causar comprometimento de órgãos, como o fígado, coração e pulmões, levando a complicações adicionais.
A cada nova infecção, pode aumentar os riscos de desenvolver distúrbios no sistema nervoso, como encefalite, meningite, encefalopatia e convulsões, dependendo do grau, é possível apresentar a dengue hemorrágica.
É a forma grave da doença, caracterizada por sintomas mais intensos e potencialmente fatais, em comparação com a dengue clássica. Em geral, acomete o indivíduo que é infectado pela segunda ou terceira vez. Causando no corpo uma reação inflamatória extrema alterando os padrões de coagulação sanguínea.
Normalmente, quando ocorre uma lesão ou ferimento, o processo de coagulação é ativado para evitar que haja extravasamento excessivo de sangue. As plaquetas do sangue são responsáveis por formar um coágulo e fechar o local da lesão.
Porém, no caso da dengue hemorrágica, o vírus consegue formar trombocitopenia, que seria a diminuição da quantidade de plaquetas em determinado local. Com a capacidade de coagulação do sangue prejudicada é socializado maior risco de apresentar sangramentos anormais.
Seus sintomas são semelhantes ao da dengue normal, entretanto com uma progressão mais crítica, podendo ser diferenciada por:
Leva-se em conta que apenas uma pequena parte das pessoas progridem para dengue hemorrágica, enquanto grande parte dos casos permanecem na fase clássica.
Por isso, é essencial ficar atento aos sintomas, procurar atendimento médico e seguir as orientações adequadas para o diagnóstico e tratamento da doença.
Considerando que a dengue possui sintomas muitos amplos, a avaliação clínica permite ser confundido com outras doenças. Após a suspeita, será feito um teste rápido como forma de triagem que determinará a presença do anticorpo específico.
O profissional responsável pelo diagnóstico confirmará a condição através da solicitação de exames laboratoriais, que podem incluir a coleta de uma amostra de sangue ou a realização de sorologia.
Devido às manifestações mais específicas da dengue hemorrágica, é possível descartar outras opções diagnósticas e facilitar o processo de diagnóstico.
Usualmente, o tratamento para dengue é feito com a indicação de antieméticos, antipruriginosos e analgésicos para baixar a febre, pois ele tem como objetivo aliviar os sintomas, prevenir complicações e promover a recuperação do paciente, já que não há uma administração específica contra essa doença.
Complementando a medicação, existem as medidas de suporte e cuidados adequados que incluem: tomar muito líquido, repouso e acompanhamento médico regular para avaliar a evolução da doença, detectar possíveis complicações e ajustar o tratamento conforme necessário.
Em casos de dengue hemorrágica, a hospitalização pode ser necessária. O paciente receberá cuidados intensivos, incluindo monitoramento contínuo, reposição de líquidos intravenosos, transfusões de sangue, se necessário, e outros.
A melhor forma de combater a doença é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, isso inclui:
Além de prevenções pessoais, como uso de roupas que cobrem a pele durante o dia, quando os mosquitos estão mais ativos. A utilização de repelentes e inseticidas que comprovem no rótulo que é possível matar o mosquito causador.
Mosquiteiros são uma boa opção de proteção para indivíduos que dormem durante o dia, como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos.
Atualmente, há duas vacinas contra a dengue registradas na Anvisa. A Dengvaxia, aprovada em 2015, é restrita para pessoas que já tiveram dengue e que moram em áreas endêmicas.
Porém, a vacina Qdenga, da empresa Takeda, aprovada em março de 2023, é indicada também para quem não teve dengue anteriormente. Administrada em duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações, podendo ser utilizada em pessoas com idade entre quatro até 60 anos.
No começo da dengue, geralmente, os sintomas são febre com início abrupto que dura em torno de 2 a 7 dias, após um período de incubação que dura em média de 5 a 6 dias. Em seguida, inicia-se dores musculares e nas articulações, dor de cabeça, fraqueza e dor atrás dos olhos.
Lembrando que os sintomas podem variar de pessoa para pessoa. Se houver suspeita de dengue, é fundamental buscar atendimento médico para um diagnóstico adequado e receber as orientações necessárias para o tratamento e cuidados.
A duração da dengue pode variar conforme a pessoa e o tipo de dengue que contraído. De maneira geral, a doença dura, aproximadamente, de 5 a 7 dias, à medida que a febre desaparece, os sinais e sintomas começam a regredir, embora a fadiga possa persistir.
No entanto, é importante ter em mente que o tempo de recuperação pode ser mais longo, com alguns sintomas persistindo por algumas semanas, especialmente fadiga e fraqueza. Em casos como dengue hemorrágica, que possuem cuidados intensivos, a recuperação pode ser mais prolongada.
Durante a dengue, sua fase mais grave pode ocorrer entre 3 a 6 dias após o início dos sintomas, podendo levar a complicações potencialmente fatais e se transformar em dengue hemorrágica.
Na maioria dos casos, a doença é leve e autolimitada, com recuperação completa dentro de algumas semanas. No entanto, é fundamental estar ciente dos sinais e buscar atendimento médico imediato caso ocorram sintomas preocupantes.
A febre é um dos sintomas mais comuns da dengue, porém nem todas as pessoas infectadas desenvolvem febre ou apresentam uma febre mais leve, de forma quase indetectável.
Destacando que a ausência do sintoma não descarta a possibilidade de estar infectado e nem de um possível agravamento.
As sequelas da dengue são mais comuns em casos graves. Podendo atacar o funcionamento do fígado, causando insuficiência hepática aguda e hepatite. Ainda assim, as sequelas podem variar entre uma fadiga persistente, dor nas articulações, problemas cardíacos e até problemas neurológicos.
A relação entre dengue, Chikungunya e Zika é que tanto a Chikungunya e o Zika vírus, quanto a dengue são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
A Chikungunya causa fortes dores nas articulações, que podem persistir por semanas, meses e, em alguns casos, até anos. Essa característica distinta da doença pode causar dificuldades no movimento.
Já no Zika vírus, os sintomas também são semelhantes aos da dengue, mas com algumas particularidades, como a ocorrência de úlceras na mucosa oral, conjuntivite e constipação.
É indispensável o diagnóstico diferencial entre eles para garantir um tratamento adequado. Caso apresente sintomas sugestivos dessas doenças, é recomendado buscar orientação médica para um diagnóstico preciso para o acompanhamento.
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