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O choque anafilático, também conhecido como anafilaxia ou reação anafilática, é uma resposta alérgica grave do organismo que pode ocorrer em questão de segundos ou minutos após o contato com uma substância desencadeadora.
Esse tipo de reação é iniciada quando o sistema imunológico é exposto a um alérgeno. Os sintomas podem variar e afetar diferentes partes do corpo, incluindo a pele, vias respiratórias, sistema cardiovascular e trato gastrointestinal.
O choque anafilático pode progredir rapidamente, levando a complicações graves, como convulsões, perda de consciência ou até mesmo acidente vascular cerebral.
É fundamental buscar assistência médica imediata ao suspeitar de um choque anafilático, pois o tratamento precoce é essencial para evitar complicações graves e até mesmo o óbito.
É importante ressaltar que essa condição pode afetar qualquer pessoa, independentemente da idade ou histórico médico, e o reconhecimento precoce dos sintomas e a administração rápida de medicamentos podem fazer a diferença na sobrevida da pessoa afetada.
O choque anafilático pode ser desencadeado por diversos agentes, conhecidos como alérgenos, alguns deles
O choque anafilático pode se manifestar através de uma série de sintomas que variam em gravidade e podem afetar diferentes sistemas do corpo. Esses sinais podem surgir rapidamente, em segundos ou minutos após a exposição ao alérgeno.
Esses sintomas incluem:
Além dos tratamentos medicamentosos, a melhor forma de cuidado de alergias é evitar o alérgeno desencadeante sempre que possível.
No entanto, para pessoas que têm alergias a alérgenos inevitáveis, como picadas de insetos, a imunoterapia alergênica a longo prazo pode ser uma opção.
Nesse processo, a pessoa afetada recebe doses crescentes do alérgeno ao longo do tempo, com o objetivo de condicionar o sistema imunológico a não reagir exageradamente a esse alérgeno específico.
Quando a função respiratória é gravemente comprometida, intervenções como o uso de máscara de oxigênio podem ser necessárias para auxiliar na respiração.
Em situações extremas, pode ser necessário o procedimento de intubação, no qual um tubo respiratório é inserido na traqueia do paciente, seja pela boca ou nariz, ou por uma pequena incisão na pele que cobre a traqueia. Ajudando a manter a função respiratória adequada em casos de emergência.
O mais indicado é ir ao pronto-socorro para que os profissionais da saúde possam reverter o quadro do choque anafilático. No entanto, a adrenalina deve estar disponível em todos os estabelecimentos de saúde para que o tratamento primário possa ser realizado ao paciente.
O tratamento inicial para o choque anafilático consiste na aplicação de adrenalina por via intramuscular. Essa via de administração reduz o risco de reações adversas e promove uma rápida absorção. A dosagem que necessita ser aplicada varia de acordo com a faixa etária do paciente.
Em conjunto com a aplicação de adrenalina, é recomendado inserir uma máscara de oxigênio no paciente, para estabilizar a respiração que pode estar comprometida por conta da anafilaxia.
O tratamento adjuvante é iniciado após a aplicação de adrenalina e manejo do oxigênio, onde será administrado anti-histamínicos, corticóides e, se necessário, outros fármacos, tais como broncodilatadores e vasopressores.
Os anti-histamínicos, como difenidramina e prometazina serão administrados por via oral, caso o paciente esteja consciente, ou por via intravenosa. Serão úteis para diminuir a coceira, urticária e vermelhidão na face. Os corticoides serão utilizados com o objetivo de minimizar a gravidade da reação bifásica, conhecida como “segunda onda” da anafilaxia.
Já os broncodilatadores, como salbutamol e fenoterol, vão auxiliar os pacientes que não apresentaram resposta à dose inicial de adrenalina, ou para melhorar os sintomas causados pelo broncoespasmo (estreitamento das vias aéreas que dificulta a passagem do ar). No entanto, não é um medicamento de primeira escolha.
Vasopressores, tais como noradrenalina e vasopressina são indicados quando a hipotensão (pressão baixa) não foi resolvida com a adrenalina. Após a aplicação, é importante adotar um rigoroso monitoramento, de preferência em uma unidade de terapia intensiva.
Para pacientes em uso de betabloqueadores têm alto risco de desenvolver a anafilaxia refratária, que é quando o tratamento convencional com adrenalina não funciona. Nesse caso, o glucagon será indicado.
Além disso, o uso de vasopressores auxilia na reversão da hipotensão nestes indivíduos.
As complicações decorrentes da anafilaxia são graves e podem se desenvolver rapidamente se o tratamento não for administrado de forma rápida e adequada. Algumas reações extremas incluem:
O choque anafilático, anafilaxia ou reação anafilática, são termos usados para descrever a mesma reação alérgica grave que pode ser fatal se não for tratada rapidamente. Infelizmente a anafilaxia é uma condição bastante prevalente, afetando mais de 2 milhões de pessoas por ano apenas no Brasil.