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O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum no Brasil, ficando apenas atrás do de pele, e causa a morte de milhares de pessoas.
É muito importante se atentar aos sinais que podem surgir nas mamas e manter sempre um acompanhamento médico, especialmente quem está no grupo de risco, visando detectar a doença o quanto antes.
Embora tenha uma taxa de mortes relevante, o câncer de mama tem cura, com boas chances se descoberto em estágios iniciais.
A doença pode ser separada em alguns tipos. Os principais são o carcinoma ductal e o lobular, que representam a maioria dos casos.
Outros tipos, como os sarcomas, linfomas e carcinomas medulares, também podem surgir. Porém, estes são raros.
Não há uma única causa para a ocorrência do câncer de mama. Entretanto, alguns fatores de risco podem aumentar as chances do seu surgimento. Alguns deles são:
Entendendo os fatores de risco, é possível perceber algumas medidas que podem ser tomadas para reduzir o risco do câncer de mama, dentro daquilo que pode ser controlado individualmente.
Os hábitos saudáveis são fundamentais para isso, e podemos destacar:
Além destas medidas, também é importante realizar um acompanhamento médico e exames preventivos. Caso a doença se manifeste, esses são meios de diagnosticá-la em seu início, aumentando as chances de cura.
Os sintomas característicos do câncer de mama geralmente incluem:
Ao notá-los, é necessário buscar o auxílio de um(a) médico(a) e seguir com os exames que geralmente são solicitados. Quanto antes a doença for descoberta, maior a chance de se realizar um tratamento com resultados efetivos.
Após a percepção dos sintomas, é necessário realizar alguns exames que confirmam a presença do câncer de mama.
A mamografia é um dos mais comuns, que também é indicado, mesmo sem sintomas, para mulheres que possuem entre 50 e 69 anos ou algum outro fator que a coloque no grupo de risco.
Para confirmar o câncer, é preciso realizar uma biópsia, onde se retira uma parte da lesão, que é levada ao laboratório.
O tratamento da doença pode envolver várias medidas, tais como:
Ele é personalizado com base no tipo do câncer, suas características individuais e o estágio da doença. Entenda um pouco mais a seguir.
Frequentemente, uma combinação de diferentes classes terapêuticas é usada com o intuito de aumentar a eficácia do tratamento e reduzir os efeitos colaterais.
As principais abordagens podem incluir o uso de agentes quimioterápicos como Ciclofosfamida, Paclitaxel e Docetaxel. Esses medicamentos interferem na replicação do DNA das células cancerígenas, interrompendo seu crescimento.
No campo da terapia hormonal, frequentemente empregada em pacientes que expressam receptores hormonais, medicamentos como o Tamoxifeno e os inibidores da aromatase, como Letrozol, Anastrozol e Exemestano, são comumente utilizados.
O Tamoxifeno atua bloqueando os receptores de estrogênio nas células cancerígenas, enquanto os inibidores da aromatase reduzem a produção de estrogênio no corpo.
Em alguns casos, pode ser empregada a terapia-alvo, que utiliza medicamentos que atacam especificamente células do câncer, causando danos reduzidos às células normais.
A imunoterapia também pode ser uma opção em alguns casos. Essa abordagem conta com o uso de imunoterápicos, ou seja, fármacos que estimulam o sistema imunológico do paciente a reconhecer e destruir as células cancerosas.
O tratamento pode ser diferente para cada indivíduo, e o médico especialista estará encarregado de acompanhar e avaliar o progresso.
A seguir estão mais algumas informações, de acordo com os principais questionamentos relacionados ao câncer de mama.
Na maior parte das vezes, o câncer na mama é primeiramente notado por conta do nódulo que surge na área afetada. Este caroço é fixo, endurecido e, geralmente, indolor.
É importante destacar que boa parte dos nódulos percebidos na mama não representam câncer de mama. Muitos deles têm outras origens e são benignos. Ainda assim, é importante investigar clinicamente.
O que é possível detectar em casa são alguns sintomas, mas não há como ter a certeza de que os sinais percebidos são, de fato, um câncer de mama. Porém, eles podem ser um sinal de alerta para que uma ajuda médica seja procurada.
O recomendado é que as mulheres façam o autoexame, que consiste em observar e apalpar os seios, de modo a procurar por nódulos que possam ser cancerígenos.
Porém, ele não é capaz de indicar tumores pequenos ou outras alterações que não podem ser identificadas por meio dele. Por isso, o autoexame não substitui outros exames e o acompanhamento médico.