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A bulimia, ou bulimia nervosa, se caracteriza como um transtorno alimentar resultado de vários fatores psicológicos, sociais e até genéticos. Em resumo, a condição envolve um complexo da pessoa referente ao seu peso.
Contudo, o transtorno ainda engloba episódios compulsivos envolvendo alimentação. A pessoa come de forma rápida e em grandes quantidades, depois sente culpa por isso, induzindo o vômito propositalmente e utilizando laxantes para evitar um ganho de peso.
Sendo assim, o indivíduo se preocupa de forma desproporcional com o peso corporal e se sente extremamente culpado por ingerir alimentos ou realizar atividades que podem afetá-lo.
Neste texto você irá aprender as principais informações sobre a bulimia, acompanhe abaixo!
A bulimia é muito complexa, e um estudo profundo é feito para cada caso a fim de descobrir as causas do transtorno, que pode englobar diversas razões, sendo elas:
Estes e outros fatores, principalmente psicológicos, podem ser responsáveis pela bulimia, ou fatores genéticos, pois se algum parente próximo tem o transtorno, as chances de outras pessoas desenvolverem é maior.
Os sinais e sintomas funcionam em etapas, que são:
Isso ocorre em ciclos diversas vezes, afetando a qualidade de vida da pessoa e suas relações sociais, além de afetar o corpo como um todo e trazer complicações.
Com o tempo, a sucessão de consumo de alimentos em excesso, falta de alimentação adequada e a indução do vômito causam problemas gastrointestinais e até psicológicos, como:
Por estas razões, a condição é considerada grave e, se os sintomas forem notados por parentes ou pela própria pessoa, a consulta médica é essencial para confirmar o diagnóstico.
Após o diagnóstico médico, um tratamento multimodal é iniciado, ou seja, diferentes frentes médicas participam do processo.
Junto disso, cada caso é muito específico, o que também muda o tratamento. Contudo, o auxílio de psicólogos em terapia, mudança de hábitos de vida e o uso de medicamentos indicados pelo médico psiquiatra são essenciais, pois a doença possui cura.
Confira as principais informações medicamentosas sobre o transtorno:
A intervenção medicamentosa pode ser realizada com os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), em conjunto com a terapia cognitivo-comportamental.
O mecanismo de ação desses medicamentos é aumentar os níveis do neurotransmissor serotonina no cérebro, que é responsável pela regulação do apetite e saciedade, sendo um aliado para o tratamento da bulimia.
O paciente começa a apresentar uma melhora do quadro bulímico após algumas semanas do início do tratamento. Portanto, é extremamente importante usar o medicamento de forma correta, respeitando o intervalo entre as dosagens.
Dentre as reações adversas mais comuns, podem ocorrer: náusea, diarreia, cansaço, dor de cabeça, insônia, síndrome gripal, inflamação da faringe e dos seios da face. É válido ressaltar que nem todos os indivíduos apresentam esses sintomas.
Caso o paciente sinta que não está melhorando ou esteja apresentando muitas reações adversas que acabam atrapalhando a rotina, é recomendado entrar em contato com o psiquiatra para avaliar o caso. Somente ele vai decidir se o tratamento deve continuar ou não.
Após este panorama geral sobre a condição, abaixo você irá ver as respostas para as perguntas mais feitas sobre o assunto.
A principal característica da bulimia é a compulsão alimentar que dura por um período e, logo após a saciação completa, a pessoa se sente mal pelo consumo em excesso e tenta compensar isso com atividades físicas e vômitos induzidos.
Sendo assim, a pessoa tem um grande medo de engordar, mas possui episódios de compulsão alimentar.
Ambas as enfermidades são transtornos alimentares graves que possuem semelhanças, como é o caso do medo excessivo do aumento de peso.
Geralmente, a bulimia está ligada a baixa autoestima e problemas sociais, enquanto a anorexia está relacionada a uma distorção da forma que a pessoa se vê em frente ao espelho.
Em quadros de anorexia, o paciente pode chegar a um nível crítico abaixo do seu peso normal, trazendo grandes riscos para a saúde.
Os sintomas são semelhantes, mas a anorexia carrega uma maior taxa de mortalidade.
A compulsão alimentar pode ser notada em pessoas que comem grandes quantidades de alimentos de forma rápida e descontrolada, mesmo quando não estão com fome.
A principal diferença entre ela e a bulimia é que a bulimia tem a compulsão alimentar como um de seus sintomas, mas após apresentar os sinais dessa compulsão, a pessoa se sente extremamente desconfortável e culpada, forçando episódios de vômito e treinos em excesso como medida compensatória por ter ingerido tantos alimentos.
Nestes quadros, a compulsão alimentar e as atitudes compensatórias funcionam em uma espécie de ciclo, onde a pessoa come muito e toma medidas desesperadas com medo do aumento de peso.