Logo
  • Categorias
  • Defina sua localização

    Preços, ofertas e disponibilidade podem variar de acordo com a sua localização.

    Dbriz Uno 0,6U/g, caixa com 1 bisnaga com 10g de pomada de uso dermatológica + espátula

    Supera
    • Dose
    • Quantidade na embalagem
    • Colagenase
    • Isento de Prescrição Médica

    • Temperatura ambiente

    • Não pode ser partido

    Bula do Dbriz

    Dbriz, para o que é indicado e para o que serve?

    Dbriz

    Dbriz é destinada para o tratamento de lesões da pele em que é indicado o desbridamento (retirada de tecido desvitalizado) e antibioticoterapia tópica (uso de um antibiótico), em feridas, úlceras e lesões necróticas (com tecido desvitalizado), em geral.

    Esta indicação compreende:

    • Úlceras de diversas etiologias (de pressão ou por decúbito, varicosa, relacionada à diabetes, entre outros); gangrenas de extremidade; lesões por congelamento; condições associadas à difícil cicatrização; queimaduras; previamente ao enxerto cutâneo por sua ação no leito da ferida; feridas onde se torne necessário o desbridamento enzimático da lesão.

    Dbriz gino

    Dbriz gino é destinada ao desbridamento de tecidos necróticos ou restos de tecidos em situações como:

    • Pós-operatórios de cirurgias ou intervenções ginecológicas referentes ao colo uterino e mucosa vaginal (por exemplo, cauterizações uterinas, episiorrafias e colpoperineorrafias), em casos de cervicites (por exemplo, erosivas e pós-parto) e vaginites (por exemplo, ulcerativas).

    Como o Dbriz funciona?

    Dbriz/Dbriz gino é uma associação de colagenase com cloranfenicol.

    A colagenase é um agente desbridante (que remove tecido desvitalizado) em lesões superficiais, promovendo a limpeza enzimática das áreas lesadas, ou seja, retirando ou dissolvendo, enzimaticamente, tecidos necrosados e crostas. A cicatrização da ferida é acelerada se não houver tecido necrosado no ferimento.

    A colagenase tem a propriedade de decompor o colágeno em seu estado natural ou desnaturado, contribuindo na formação de tecido novo (de granulação) e subsequente cicatrização (reepitelização das feridas). O colágeno de tecido sadio ou do tecido recentemente formado não é afetado pela colagenase.

    A limpeza completa da lesão ocorre num período de 1 a 14 dias, sendo que na maioria dos casos a ação da pomada torna-se evidente nos primeiros seis dias de tratamento. O efeito ótimo da colagenase se dá após 8 a 12 horas da aplicação e tem a duração de até 24 horas.

    O cloranfenicol é um antibiótico bacteriostático de amplo espectro derivado de Streptomyces venezuelae. É utilizado na formulação para conter as infecções bacterianas locais que, secundariamente, podem estar presentes.

    Quais as contraindicações do Dbriz?

    Dbriz/Dbriz gino é contraindicada:

    • A pacientes com hipersensibilidade (alergia) à colagenase, ao cloranfenicol ou a qualquer outro componente da formulação;
    • A pacientes com doença hematológica (doença do sangue) presente ou anterior, por exemplo, panmielopatia (doenças da medula óssea) e icterícia hemolítica (cor amarelada do paciente devido à destruição dos glóbulos vermelhos no sangue);
    • Exclusivo Dbriz: A pacientes com queimaduras extensas.

    Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

    Como usar o Dbriz?

    Dbriz

    Deve-se fazer rigorosa higiene local antes da utilização do medicamento.

    O uso deve ser dermatológico (sobre a pele). Evitar contato com os olhos e com a mucosa da cavidade oral (boca).

    A finalidade principal com o uso de Dbriz é a limpeza enzimática de lesões superficiais associada à antibioticoterapia dermatológica.

    Para obter sucesso no tratamento, deve ser observado o seguinte:

    1. Dbriz deve ter um contato pleno com toda a área lesada; a pomada deve ser aplicada uniformemente, com espessura de cerca de 2 mm, uma vez ao dia. Não há uma dose fixa do medicamento, uma vez que a dose a ser utilizada depende do tamanho da lesão. O efeito nas crostas necróticas é mais eficaz abrindo-se um corte no centro e, em alguns casos, nas margens, seguido de aplicação da pomada, tanto por baixo da crosta como por cima.
    2. O tratamento de úlceras varicosas pode ser facilitado pelo uso de uma bandagem comprimindo o local e, em casos de distúrbios de circulação sanguínea, úlceras diabéticas ou de causa neurológica, pelo tratamento adequado com medicamentos. Para garantir sucesso no tratamento enzimático da ferida com Dbriz, o local deve estar úmido o suficiente durante o tratamento; desta forma, não se deve procurar secar a lesão, pois a presença de umidade aumenta a atividade enzimática. Material necrótico completamente seco ou duro deve ser amolecido primeiramente, por meio de compressas úmidas. Após a aplicação da pomada, cobrir a lesão com gaze e umedecê-la com água destilada ou soro fisiológico estéril. Advertência ao paciente diabético: o procedimento de umidificação de gangrenas secas devem ser realizados com rígido acompanhamento e cautela, pelo risco de conversão para gangrena úmida.
    3. O curativo com Dbriz deve ser trocado diariamente. Em alguns casos, para o aumento da atividade enzimática, a aplicação da pomada duas vezes ao dia pode ser necessária. A aplicação de uma grande quantidade do medicamento não é necessária e não irá melhorar o processo de limpeza da ferida.
    4. Antes de aplicar Dbriz, todo material necrótico desprendido deve ser removido com uma gaze embebida em soro fisiológico estéril ou em outra solução compatível (a critério médico), seguida da aplicação de soro fisiológico estéril. Isto se faz, também, através de pinça, espátula ou por lavagem, tendo o cuidado de não utilizar detergente ou sabões.
    5. Cobrir as bordas das feridas com pasta de óxido de zinco ou outra semelhante, rotineiramente ou quando irritadas.
    6. O tratamento com Dbriz deve ser finalizado quando a retirada do tecido necrótico for completada, o tecido de granulação estiver bem estabelecido e o local da ferida estiver limpo. Na maioria dos casos a ação da pomada torna-se evidente nos primeiros 06 (seis) dias de tratamento.

    Se não houver melhora em até 14 dias, o tratamento com Dbriz deve ser descontinuado pelo médico.

    Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. 

    Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

    Dbriz gino

    Deve-se fazer higiene local (externa) antes da utilização do medicamento. Procedimentos de higiene interna devem ser realizados apenas por orientação médica.

    Recomenda-se introduzir a pomada cuidadosamente na vagina com auxílio do aplicador, o mais profundamente possível. Uso vaginal. Evitar contato com os olhos e com a mucosa da cavidade oral (boca).

    A finalidade do uso de Dbriz gino é de limpeza enzimática associada à antibioticoterapia tópica. Não é necessário aplicar uma quantidade de produto maior do que a indicada pelo médico, pois o processo de limpeza enzimática não será mais eficaz.

    1. Retire a tampa da bisnaga. Perfure o selo com a tampa.
    2. Encaixe o aplicador fechado na bisnaga.
    3. Mantendo o conjunto em posição vertical, aperte a base da bisnaga até que o êmbolo tenha saído completamente.
    4. Destaque o aplicador e feche novamente a bisnaga.
    5. Introduza o aplicador na vagina o mais profundamente possível e pressione o êmbolo para dentro até completo esvaziamento. Após a utilização, o aplicador pode ser descartado.

    Para obter sucesso no tratamento, deve ser observado o seguinte:

    Cervicite e vaginite discretas
    • Introduza na vagina, todas as noites ao deitar, aproximadamente 5 g de pomada. O tratamento deverá continuar até acabar o conteúdo de uma ou duas bisnagas de 30 g (cerca de 6 a 12 aplicações), segundo orientação médica.
    Cervicite e vaginite graves
    • O tratamento deve ser iniciado por ocasião da primeira consulta da paciente ao médico, pela aplicação intravaginal do conteúdo de toda a bisnaga, tamponando-se depois o canal vaginal. O tamponamento deve ser retirado no dia seguinte. Outras aplicações podem ser necessárias a critério médico.

    Se não houver melhora em até 14 dias, o tratamento com Dbriz gino deve ser descontinuado pelo médico.

    Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. 

    Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

    O que devo fazer quando me esquecer de usar o Dbriz?

    Dbriz

    Como o curativo deve ser trocado diariamente e a aplicação pode ser repetida até duas vezes ao dia, pode-se fazer o curativo no momento em que for lembrado. Não são necessárias ações especiais em caso de esquecimento.

    Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

    Dbriz gino

    Caso esqueça de utilizar Dbriz gino, aplique-a tão logo se lembre. Não são necessárias ações especiais em caso de esquecimento.

    Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

    Quais cuidados devo ter ao usar o Dbriz?

    Dbriz / Dbriz gino

    Se não houver melhora após 14 dias, consultar seu médico, pois o tratamento com Dbriz/Dbriz gino deve ser descontinuado.

    Evitar o contato do medicamento com os olhos e com a mucosa da cavidade oral (boca). Dbriz não deve ser utilizada por outras vias que não a indicada. Uma vez que a enzima é uma proteína, pode ocorrer sensibilização após o uso prolongado.

    O uso de antibióticos por tempo prolongado pode facilitar a proliferação de micro-organismos não sensíveis, incluindo fungos. Caso isto ocorra, deve-se descontinuar o tratamento e consultar seu médico.

    Pacientes debilitados devem ser monitorados para infecções bacterianas sistêmicas devido à possibilidade teórica de que enzimas desbridantes possam aumentar o risco de bacteremia.

    Efeitos na capacidade de dirigir ou utilizar máquinas

    É improvável que Dbriz exerça algum efeito na habilidade de dirigir ou operar máquinas.

    Exclusivo Dbriz

    O intervalo ideal de pH (medida do nível de acidez) para a ação da colagenase é de 6 a 8. Condições de pH acima ou abaixo deste intervalo diminuem a atividade da colagenase e devem ser tomadas precauções apropriadas. A atividade enzimática também é afetada adversamente por detergentes e íons de metais pesados, tais como mercúrio e prata, que são utilizados em alguns antissépticos. Assim, deve-se evitar o uso de compressas contendo íons metálicos ou soluções ácidas que diminuem o pH. Quando se suspeitar que tais agentes foram utilizados, o local deve ser cuidadosamente limpo por lavagens repetidas com soro fisiológico estéril antes da aplicação da pomada. Soluções de limpeza tais como peróxido de hidrogênio (água oxigenada), líquido de Dakin (solução diluída de hipoclorito de sódio) e soro fisiológico estéril são compatíveis com colagenase.

    Com a finalidade de evitar a possibilidade de infecção ou reinfecção, recomenda-se observar higiene pessoal rigorosa durante o procedimento de desbridamento de feridas. Antes da aplicação, deve-se fazer a limpeza do local, com soro fisiológico estéril, removendo-se todo o material necrótico (tecido desvitalizado) e líquidos da ferida (exsudatos) que impedem a cicatrização. A limpeza do local da aplicação potencializará a ação da enzima.

    A pomada deve ser aplicada, cuidadosamente, dentro da área da ferida. Um leve eritema (vermelhidão) transitório tem sido notado na pele ao redor da ferida, particularmente quando a aplicação da pomada não é feita apenas na ferida.

    Exclusivo Dbriz gino

    O intervalo ideal de pH (medida do nível de acidez) para a ação da colagenase é de 6 a 8, faixa condizente com o pH apresentado em situações não fisiológicas (vaginites, cervicites e pós-cauterização, por exemplo). Condições de pH acima ou abaixo deste intervalo diminuem a atividade enzimática e devem ser tomadas precauções apropriadas. A atividade enzimática também é afetada adversamente por detergentes e íons de metais pesados, tais como mercúrio e prata, que são utilizados em alguns antissépticos. Assim, deve-se evitar o uso de compressas contendo íons metálicos ou soluções ácidas que baixam o pH. Quando se suspeitar que tais agentes foram utilizados, o local deve ser cuidadosamente limpo por lavagens repetidas com soro fisiológico estéril antes da aplicação da pomada.

    Com a finalidade de evitar a possibilidade de infecção ou reinfecção, recomenda-se observar higiene pessoal rigorosa durante o procedimento de desbridamento de feridas. Antes da primeira aplicação, recomenda-se limpeza do local (interna) apenas pelo médico, com soro fisiológico estéril, removendo-se todo o material necrótico e exsudatos, que impedem a cicatrização. A limpeza do local da aplicação potencializará a ação da enzima.

    Dbriz gino deve ser introduzida cuidadosamente na vagina com auxílio do aplicador, o mais profundamente possível. Durante o tratamento com Dbriz gino recomenda-se não utilizar ducha vaginal e não manter relações sexuais.

    Um leve eritema transitório tem sido notado no tecido circundante, no uso tópico de colagenase, particularmente quando a aplicação da pomada não é restrita à ferida.

    Advertências do Dbriz


    Dbriz

    O procedimento de umidificação de gangrena seca deve ser realizado com rígido acompanhamento e cautela, pelo risco de conversão para gangrena úmida.

    Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Dbriz?

    • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): ardência e dor.
    • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): prurido (coceira) e eritema (vermelhidão na pele).
    • Reações adversas com frequência desconhecida: irritação, eczema (irritação da pele, com presença de pequenas bolhas), hiperemia local (aumento da quantidade de sangue circulante no local) e reações de hipersensibilidade (alérgicas).

    As reações adversas relatadas após o uso prolongado de cloranfenicol dermatológico foram:

    • Discrasias sanguíneas (alterações envolvendo as células do sangue), incluindo hipoplasia da medula óssea (diminuição da produção de células na medula óssea), anemia aplástica (produção insuficiente de células pela medula óssea), trombocitopenia (redução do número de plaquetas no sangue) e granulocitopenia (redução do número de granulócitos no sangue). Hepatite e angioedema foram descritos em casos isolados.

    Foi relatado um caso de manifestação sistêmica de hipersensibilidade à colagenase em um paciente tratado por mais de um ano com uma combinação de colagenase e cortisona. A presença de cloranfenicol aumenta o risco de reação alérgica local, relatada em ensaios clínicos.

    Nos casos de reações adversas graves, a descontinuação do tratamento deve ser considerada pelo médico.

    Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento. 

    Informe a empresa sobre o aparecimento de reações indesejáveis e problemas com este medicamento, entrando em contato através do Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC).

    População Especial do Dbriz

    Dbriz / Dbriz gino

    Uso na lactação

    Não se recomenda o uso do cloranfenicol durante a amamentação, desta forma Dbriz não deverá ser utilizada.

    Uso em idosos

    Não existem, até o momento, restrições ou recomendações especiais para o uso por pacientes idosos.

    Uso em pacientes diabéticos

    Não há restrições para o uso em pacientes diabéticos.

    Exclusivo Dbriz

    Uso na gravidez

    Apesar de não haver evidências de efeito teratogênico, colagenase com cloranfenicol só deve ser administrada nos primeiros três meses de gravidez, quando estritamente indicado pelo médico. O cloranfenicol atravessa a placenta. O uso deste medicamento durante o trabalho de parto e em recém-nascidos a termo pode representar um risco adicional para a criança.

    Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 

    Informe seu médico sobre a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. 

    Informe ao médico se está amamentando.

    Uso pediátrico

    Recomenda-se cautela ao administrar o cloranfenicol em recém-nascidos a termo e em prematuros para evitar toxicidade. Os níveis séricos de cloranfenicol devem ser monitorados quando possível. Não existem, até o momento, restrições ou recomendações especiais para o uso de colagenase por pacientes pediátricos (crianças). A utilização fica a critério médico; siga a orientação de seu médico.

    Exclusivo Dbriz gino

    Uso na gravidez

    Como não foram realizados estudos em mulheres grávidas e a absorção sistêmica de cloranfenicol não pode ser excluída (o cloranfenicol atravessa a placenta), Dbriz gino não deve ser utilizado durante a gestação. O uso deste medicamento durante o trabalho de parto pode representar um risco adicional para a criança.

    Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 

    Informe seu médico sobre a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. 

    Informe ao médico se está amamentando.

    Uso pediátrico

    Não há justificativa, baseando-se na indicação do produto, para o uso desta apresentação em crianças.

    Sexo masculino

    Não há justificativa, baseando-se na destinação e via de administração do produto, para o uso de Dbriz gino em homens.

    Apresentações do Dbriz

    Dbriz

    Pomada dermatológica 0,6 U/g + 0,01 g/g

    Embalagem contendo 1 bisnaga de alumínio de 15 g ou 30 g + 01 espátula plástica.

    Uso dermatológico.

    Uso adulto e pediátrico.

    Dbriz gino

    Pomada ginecológica 0,6 U/g + 0,01 g/g

    Embalagem contendo 1 bisnaga de alumínio de 30 g + 06 aplicadores.

    Uso vaginal.

    Uso adulto.

    Qual a composição do Dbriz?

    Cada grama de Dbriz contém:

    Colagenase

    0,6 U

    Cloranfenicol

    0,01g

    Veículo q.s.p.

    1,0g

    Veículo: petrolato líquido, petrolato branco.

    Cada grama de Dbriz gino contém:

    Colagenase

    0,6U

    Cloranfenicol

    0,01g

    Veículo q.s.p

    1,0g

    Veículo: petrolato líquido, petrolato branco.

    Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Dbriz maior do que a recomendada?

    A colagenase não passa para a corrente sanguínea. A absorção sistêmica (para a corrente sanguínea) de cloranfenicol não pode ser excluída após a aplicação dermatológica e poderá ser acompanhada por reações adversas como a diminuição da produção de células na medula. Em caso de superdose, o médico deve ser imediatamente comunicado a fim de instituir a terapêutica adequada. A ação da enzima colagenase pode ser interrompida lavando-se a área com solução de Burow USP (pH 3,6 – 4,4).

    Em caso de ingestão acidental de Dbriz provocar vômito pode ser útil e, se necessário, lavagem gástrica. Deve-se prontamente procurar atendimento médico.

    Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

    Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Dbriz com outros remédios?

    A absorção sistêmica de cloranfenicol (passagem do cloranfenicol para a corrente sanguínea) não pode ser excluída após aplicação dermatológica. Deve ser evitada a administração concomitante de cloranfenicol com agentes mielossupressores (que diminuem a função da medula óssea, responsável por produzir as células do sangue).

    Dbriz não deve ser utilizada com antissépticos, metais pesados, detergentes, hexaclorofeno, sabões ou soluções ácidas (como a solução de Burow), pois a atividade da colagenase será inibida (deixará de funcionar).

    Tirotricina, gramicidina e tetraciclinas não devem ser utilizados localmente com colagenase. Quando se suspeitar que tais agentes foram utilizados, o local deve ser cuidadosamente limpo por lavagens repetidas com soro fisiológico estéril antes da aplicação da pomada. A colagenase é compatível com peróxido de hidrogênio (água oxigenada), líquido de Dakin (solução diluída de hipoclorito de sódio) e soro fisiológico estéril.

    Foram relatadas interações entre o cloranfenicol e outras substâncias, mas o potencial significado clínico não foi estabelecido em relação ao uso dermatológico/uso vaginal da pomada colagenase com cloranfenicol.

    São elas:

    • Alfentanil, clorpropamida, fenitoína, tolbutamida, varfarina, fenobarbital (diminui o metabolismo dessas substâncias e aumenta sua concentração plasmática), rifampicina (aumenta o metabolismo do cloranfenicol), vitamina B12, preparações contendo ferro ou agentes mielossupressores (aumenta o grau de supressão da medula óssea).

    Exclusivo Dbriz: O uso de outros medicamentos e soluções de uso dermatológico (na pele) pode diminuir a eficácia terapêutica da Dbriz.

    Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. 

    Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

    Qual a ação da substância do Dbriz?

    Resultados de Eficácia


    Estudos in vitro e in vivo demostram a liquefação do tecido necrótico sem comprometimento do tecido de granulação1,2. A seletividade da Colagenase derivada do Clostridium histolyticum pode ser atribuída, fisiologicamente, à presença de bainhas de glicosaminoglicanas presentes no colágeno intacto que atuam como uma barreira impedindo seu rompimento e ultrapassagem além do tecido necrótico/desvitalizado pela Colagenase . Desta forma, compreende-se a efetividade com especificidade apenas para fibras de colágeno não viáveis da Colagenase de Clostridium histolyticum, preservando o tecido viável de colágeno, e, portanto, favorecendo a cicatrização3.

    Artigo de revisão evidenciou as vantagens da Colagenase na prática clínica: remove seletivamente o tecido morto pela clivagem de filamentos de colágeno; procedimento indolor sem sangramento, pode ser utilizado em instalações de cuidados em longo prazo e em atendimento domiciliar; pode ser usado em combinação com desbridamento mecânico; aumenta a formação de tecido de granulação; promove a atração de células inflamatórias e fibroblastos para a ferida4 . Abramo e Viola5 , em estudo com 25 pacientes com lesões cutâneas de diferentes etiologias, demonstraram em seus resultados que a Colagenase facilitou o processo de epitelização espontânea da área, preparando a região para o enxerto cutâneo posterior. Considera-se dentro das vantagens clínicas do uso de agentes enzimáticos à base de Colagenase a remoção do tecido necrótico e desvitalizado, aplicação sem dor, aumento de proliferação e migração de queratinócitos com mínima perda sanguínea6.

    Referências Bibliográficas

    (1) Herman IM. Stimulation of human keratinocyte migration and proliferation in vitro: insights into the cellular responses to injury and wound healing. Wounds. 1996; 8:33–42. Apud: Riley KR, Herman IM. Collagenase promotes the cellular responses to injury and wound healing in vivo. J Burns Wounds. 2005; 4:112-24.
    (2) Smith RG. Enzymatic debriding agents: an evaluation of the medical literature. Ostomy Wound Manage. 2008; 54(8):16-34.
    (3) Miller JD, Carter E, Hatch DC, Zhubrak M, Giovinco NA, Armstrong DG. Use of collagenase ointment in conjunction with negative pressure wound therapy in the care of diabetic wounds: a case series of six patients. Diabet Foot Ankle. 2015;6:24999.
    (4) Jung W, Winter H. Considerations for the use of clostridial collagenase in clinical practice. Clin Drug Invest. 1998; 15(3):245-52.
    (5) Abramo AC, Viola JC. Ação da Colagenase na recuperação das feridas de etiologia diversa. Rev. Bras. Cir. 1982; 72(5):313-6.
    (6) Riley KR, Herman IM. Collagenase promotes the cellular responses to injury and wound healing in vivo. J Burns Wounds. 2005; 4:112-24.

    Uma diretriz norte-americana elaborada por equipe multidisciplinar envolvida no tratamento de feridas em solicitação a Wound Healing Society (WHS), publicada em 2006, recomendou, em nível de evidência II, para controle da infecção em úlceras relacionadas ao diabete, a remoção de todo tecido necrótico ou desvitalizado através de desbridamento (inclusive enzimático). Após desbridamento inicial deve-se planejar a manutenção da limpeza do leito da ferida7. Estudo retrospectivo com 64 pacientes com úlcera de pressão, sob tratamento combinado com Colagenase e pressão negativa vs 47 pacientes sob pressão negativa apenas, demonstrou mudanças estatisticamente significantes em elementos chave da pontuação de BWAT (Bates-Jensen Wound Assessment Tool), com redução na velocidade para cicatrização e na redução do tecido necrótico no tratamento combinado8. Atualização das recomendações para o tratamento de úlcera venosa pela WHS em 2012, reportou o uso de Colagenase como efetivo e bem tolerado em feridas crônicas, com melhora da cicatrização e redução dos custos relacionados ao cuidado9. Avaliação de resultados de desbridamento em 119 crianças com queimaduras de espessura média, sem infecção presente, que foram submetidas a tratamento com Colagenase isolada, Colagenase associada ao tratamento cirúrgico ou tratamento cirúrgico isolado, demonstrou redução em internação e transfusões no grupo com Colagenase isolada10.

    Referências Bibliográficas

    (7) Steed DL, Attinger C, Colaizzi T, Crossland M, Franz M, Harkless L, et al. Guidelines for the treatment of diabetic ulcers. Wound Repair Regen. 2006; 14(6):680-92.
    (8) McCallon SK, Frilot C. A retrospective study of the effects of clostridial collagenase ointment and negative pressure wound therapy for the treatment of chronic pressure ulcers. Wounds. 2015; 27(3):44-53.
    (9) Tang JC, Marston WA, Kirsner RS. Wound Healing Society (WHS) venous ulcer treatment guidelines: what's new in five years? Wound Repair Regen. 2012; 20(5):619-37.
    (10) Özcan C, Ergün O, Celik A, Cördük N, Ozok G. Enzymatic debridement of burn wound with collagenase in children with partial-thickness burns. Burns. 2002; 28(8):791-4.

    Características Farmacológicas


    A Colagenase é uma preparação proteolítica enzimática obtida a partir de processos fermentativos da bactéria Clostridium histolyticum, constituída por uma série de peptidases, das quais o componente principal é a Colagenase (EC 3.4.24.3). A Colagenase tem a propriedade de decompor o colágeno em seu estado nativo, nas regiões helicoidais, e degrada o substrato N-carbobenzoxi-glicil-L-propil-glicil-glicil-L-propil-L-alanina.

    A matéria prima Colagenase utilizada para a produção de Colagenase provém da cepa T248 do Clostridium-histolyticum. Esta cepa foi isolada e identificada a partir de amostras da biodiversidade brasileira, pelo Laboratório Cristália, seguindo criteriosa metodologia de fenotipagem e genotipagem de acordo com normas estabelecidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), endossado pelo Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN).

    A Colagenase do Clostridium histolyticum T248 é produzida sem o uso de insumos de origem animal.

    Propriedades farmacodinâmicas

    A cicatrização da ferida é acelerada se não houver tecido necrótico no ferimento. Há diferentes métodos de limpeza das feridas.

    A aplicação tópica de enzimas hidrolíticas é um método não traumático. A Colagenase é indicada para o desbridamento de feridas, digerindo e removendo o tecido necrótico e, consequentemente, facilitando o processo de cicatrização. O tecido necrótico está fixado à superfície da ferida através de filamentos de colágeno e só pode ser removido após a digestão desses filamentos. Colagenases são as únicas enzimas proteolíticas capazes de digerir filamentos de colágeno natural. Essas enzimas atacam a região apolar das fibras de colágeno, que são formadas por sucessivos tripeptídeos com sequência específica de aminoácidos glicina, prolina e hidroxiprolina ou outro aminoácido.

    Através da clivagem da região apolar, a fibra colágena é quebrada em peptídeos com alto peso molecular, que podem ser completamente digeridos por peptidases específicas para colágeno e proteases não específicas.

    Devido a sua especificidade pelo substrato, não afeta proteínas fibrosas ou globulares. A Colagenase contribui para a formação de tecido de granulação e subsequente reepitelização. O colágeno de tecido sadio ou do tecido de granulação recentemente formado não é afetado pela Colagenase.

    A limpeza completa da lesão ocorre num período de 1 a 14 dias, sendo que na maioria dos casos a ação da pomada torna-se evidente nos primeiros seis dias de tratamento. O efeito ótimo da Colagenase se dá após 8 a 12 horas da aplicação e tem a duração de até 24 horas.

    Não se dispõe de informações sobre a absorção da Colagenase através da pele com concentrações nos líquidos orgânicos associadas a efeitos terapêuticos e/ou tóxicos, grau de ligação às proteínas plasmáticas, grau de receptação por algum órgão em particular, ou pelo feto, e sobre a passagem através da barreira hemoliquórica.

    Dados pré-clínicos de segurança

    Toxicologia

    Do ponto de vista toxicológico, a Colagenase é bem tolerada. Dificilmente há alguma toxicidade aguda; a pele e mucosa saudáveis não são significantemente afetadas. Nenhum sinal de potencial alergênico ou intolerabilidade sistêmica foi observado depois da aplicação tópica na pele intacta ou com ferimentos.

    De acordo com resultados de estudos imunológicos, não há evidências de absorção sistêmica de Colagenase após aplicação na pele intacta ou em áreas de ulceração. Portanto, não foram desenvolvidos extensos estudos toxicológicos. Estudos de reprodução, mutagenicidade e carcinogênese não foram realizados.

    Lee e Ambrus, publicaram a avaliação de formação de anticorpos anti-Colagenase , através de estudo em animais, cabra, ovelha e macaco (Macaca arctoides), após injeções semanais (até cinco semanas), em dois locais, de preparado de Colagenase . Foram colhidas amostras plasmáticas basais e semanais com os seguintes encontros em títulos de anticorpos: macaco (1:8), cabra (1:4) e ovelha (1:32), sendo considerada reagente padrão, a titulação obtida em ovelha. Prosseguiram o estudo com aplicações diárias (4 semanas) de Colagenase , pomada, em macacos e amostras séricas foram coletadas antes do início de tratamento, duas horas após e 1 semana após o final de tratamento. Os autores relataram, em seus resultados, a ausência de Colagenase 2 horas após a última administração e ausência de anticorpos anti-Colagenase em 1 semana. Estes encontros levaram à observação dos autores do baixo risco de reações anafilactoides pelo uso da Colagenase . Os autores também relatam a coleta de amostras de sangue de 10 pacientes tratados com Colagenase antes do tratamento e após 6 a 30 dias do final de tratamento e, novamente, não demonstraram Colagenase circulante ou anticorpos antiColagenase .14

    Referências Bibliográficas

    (14) Lee LK, Ambrus JL. Collagenase therapy for decubitus ulcers. Geriatrics. 1975;30(5):91-3, 97-8.

    Como devo armazenar o Dbriz?

    Dbriz deve ser armazenada dentro da sua embalagem original.

    Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15ºC e 30ºC). Fechar a bisnaga após o uso.

    Prazo de validade

    Se armazenado nas condições indicadas, o medicamento se manterá próprio para consumo pelo prazo de validade de 24 meses, a partir de sua data de fabricação impressa na embalagem.

    Após aberto, válido por 50 dias.

    Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. 

    Não use medicamentos com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

    Características físicas e organolépticas

    Dbriz

    Dbriz apresenta-se como uma pomada macia, homogênica, isenta de grumos e partículas estranhas, de cor branca a levemente castanho, com odor característico.

    Dbriz gino

    Dbriz gino apresenta-se como uma pomada macia, homogênea, isenta de grumos e partículas estranhas, de cor branca a levemente castanho, com odor característico.

    Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. 

    Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

    Dizeres Legais do Dbriz

    Registro: 1.0372.0287

    Farm. Resp.:
    Dra. Silmara Souza Carvalho Pinheiro
    CRF-SP n° 37.843

    Registrado por:
    Supera Farma Laboratórios S.A.
    Avenida das Nações Unidas, 22532, bloco 1, Vila Almeida – São Paulo – SP
    CNPJ: 43.312.503/0001-05
    Indústria Brasileira

    Produzido por:
    Cristália - Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
    Rod. Itapira-Lindóia, km 14 - Itapira / SP

    Comercializado por:
    Supera RX Medicamentos Ltda.
    Pouso Alegre – MG

    Nº do lote, data de fabricação e data de validade: vide bisnaga/cartucho.

    Venda sob prescrição médica com retenção de receita.

    Especificações sobre o Dbriz

    Caracteristicas Principais

    FabricanteSupera
    Necessita de ReceitaIsento de Prescrição Médica
    Princípio AtivoColagenase
    Categoria do MedicamentoFeridas
    Registro no Ministério da Saúde1037202800029
    Código de Barras7899420507854
    Temperatura de ArmazenamentoTemperatura ambiente
    Produto RefrigeradoEste produto não precisa ser refrigerado
    Doenças RelacionadasÚlcera, Lesões, Feridas, Queimadura, Lesões Necróticas
    Bula do PacienteBula do Dbriz
    Bula do ProfissionalBula do Profissional do Dbriz
    Modo de UsoUso dermatológico
    Pode partirEsta apresentação não pode ser partida
    Dbriz É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE UM MÉDICO OU UM FARMACÊUTICO. LEIA A BULA. MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS. EVITE A AUTOMEDICAÇÃO: INFORME-SE COM SEU MÉDICO OU FARMACÊUTICO.

    Sobre a Supera

    A Supera é uma das 10 maiores farmacêuticas de prescrição médica do Brasil, sendo reconhecida pelo respeito à diversidade dos médicos e pacientes e como uma das melhores empresas para se trabalhar. 

    A empresa busca agir com excelência, adotando práticas sustentáveis e respeitando as pessoas e suas diferenças como forma de estar à frente. 

    Sua missão é conseguir entregar a maior diversidade de medicamentos para o maior número de médicos e pacientes, proporcionando soluções na saúde e transformando vidas.

    Fonte: www.superafarma.com.br

    Opções de entrega

    Outras opções de ofertas

    535752

    Dbriz Uno 0,6U/g, caixa com 1 bisnaga com 10g de pomada de uso dermatológica + espátula

    Nenhuma oferta disponível no momento.

    Descubra a Melhor Opção de Dbriz para Você

    Compare e escolha entre variações com facilidade

    Dose0.6U/g0.6U/g0.6U/g
    Forma FarmacêuticaPomada dermatológicaPomada dermatológicaPomada ginecológica
    Quantidade na embalagem15 g30 g30 g
    Tipo do MedicamentoGenéricoGenéricoGenérico
    Pode partir?Este medicamento não pode ser partidoEste medicamento não pode ser partidoEste medicamento não pode ser partido
    Registro Anvisa103720287003510372028700431037202870061
    Código de Barras789942050294178994205039627899420502903