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    Bula do Colact

    Princípio Ativo:Lactulose

    Karime Halmenschlager Sleiman
    Revisado clinicamente por: Karime Halmenschlager Sleiman.Atualizado em: 05 de Junho de 2024.

    Colact, para o que é indicado e para o que serve?

    A lactulose auxilia o funcionamento do intestino. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis.

    Quais as contraindicações do Colact?

    Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

    Como usar o Colact?

    Consumir 5 mL (copo dosador) três vezes ao dia.

    O consumo deste produto deve ser acompanhado da ingestão de líquidos.

    Quais cuidados devo ter ao usar o Colact?

    Gestantes, nutrizes e crianças somente devem consumir este produto sob orientação de nutricionista ou médico.

    Consumir somente a quantidade indicada na embalagem.

    Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Colact?

    O uso de doses altas de Lactulose em encefalopatia hepática pode causar distensão abdominal, flatulência, meteorismo, eructação, desconforto e aumento da sede, normalmente transitórios.

    Náusea e vômito têm sido relatados com pouca frequência.

    Caso ocorra diarreia em resposta à Lactulose, a dose deve ser reduzida.

    Alterações de exames laboratoriais

    A administração prolongada ou de doses elevadas de Lactulose pode aumentar a concentração plasmática de glicose e diminuir os níveis séricos de potássio.

    Atenção: Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

    Apresentações do Colact

    Xarope

    Embalagem com 120mL.

    • Colact sem sabor.
    • Colact sabor ameixa.
    • Colact sabor artifcial salada de frutas.

    Uso oral.

    Uso adulto e pediátrico.

    Qual a composição do Colact?

    667 mg/mL de lactulose.

    Informação Nutricional
    Porção de 15 mL/ dia
    Quantidade por porção % VD(*)
    Valor energético 55 kcal = 233 kj 3 %
    Carboidratos 14 g, dos quais: 4 %
    Açúcares 3,7 g **
    Fibra alimentar 10 g 40 %
    Lactulose 10 g **

    (*) % Valores Diários de referência com base em uma dieta de 2.000 Kcal ou 8.400 kJ. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas.
    ** Valor Diário não estabelecido.

    Não contém quantidades signifcativas de proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans e sódio.

    Não contém glúten.

    Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Colact com outros remédios?

    Embora existam relatos contraditórios sobre o uso concomitante da neomicina e da Lactulose, a eliminação de certas bactérias do cólon pela neomicina pode interferir na degradação da Lactulose e impedir a acidificação adequada do cólon.

    Devem ser administrados com cautela os medicamentos que induzam hipopotassemia ou hipomagnesemia, como droperidol e levometadil, pois há aumento do risco de ocorrer um efeito cardiotóxico (prolongamento do intervalo QT).

    A Lactulose não deve ser administrada juntamente com laxantes, pois podem reduzir o efeito acidificante da Lactulose. O uso de antiácidos pode inibir a ação da Lactulose.

    Qual a ação da substância do Colact?

    Resultados de Eficácia


    O uso de Lactulose no tratamento de encefalopatia hepática foi comprovado num estudo que demonstrou seu benefício na redução da concentração sérica de amônia (de 25 a 50%). A resposta clínica foi observada em 75% dos tratados, em um período de estudo superior a dois anos. Outro estudo, realizado com portadores de encefalopatia hepática subaguda, mostrou que o tratamento por longos períodos (24 semanas) levou a uma diminuição dos níveis séricos de amônia, melhorando o desempenho psicométrico e a qualidade de vida e diminuindo, assim, a prevalência de encefalopatia hepática.

    Entretanto, o tratamento por um curto período (oito semanas) não melhorou o curso natural da doença. Em um estudo, 21 crianças com idades entre um e 15 anos, com histórico de constipação, receberam 10 a 15 mL de Lactulose por dia ou 10 a 20 mL de xarope de sene por dia, durante uma semana. A avaliação baseada em registros diários a cada período de sete dias de tratamento mostrou que houve significativamente mais resultados positivos naquelas tratadas com Lactulose do que naquelas tratadas com sene. As reações adversas, como cólica, diarreia e distensão abdominal, foram significativamente mais frequentes durante o tratamento com sene (12 casos) do que com Lactulose (um caso).

    Outros estudos foram realizados com pessoas de todas as faixas etárias. A Lactulose foi utilizada em 20 pessoas entre 20 e 50 anos de idade com história de constipação crônica (por dois a 15 anos). A dose utilizada foi de 45 mL ao dia, dividida em três tomadas, após as principais refeições.

    Ocorreu aumento do número de evacuações em 90% dos casos, e a sintomatologia associada desapareceu em 14 dos 19 casos em que estava presente, diminuindo nos outros cinco. Constatou-se também amolecimento das fezes sem aparecimento de diarreia, maior facilidade na evacuação e ausência de ardor anal.

    Outro estudo duplo-cego incluiu 103 pessoas usuárias de laxantes, divididas em dois grupos, para tratar a constipação crônica. Um deles recebeu Lactulose (de 8 a 30 mL por dia), e o outro, placebo. Comparandose com o período pré-tratamento (duas semanas), verificou-se a eficácia sobre o hábito intestinal e a frequência do uso de laxantes nas três semanas de tratamento e mais duas semanas pós-tratamento. Os resultados mostraram que, em geral, a Lactulose foi estatisticamente mais eficaz que o placebo (86% e 60% respectivamente).

    Características Farmacológicas


    Farmacocinética / Farmacodinâmica

    A Lactulose apresenta como princípio ativo a Lactulose, um dissacarídeo comum, formado por uma molécula de galactose e outra de frutose, também denominada quimicamente 4-O-ß-D-galactopiramosilD frutose.

    Uma vez ingerida, a Lactulose não é absorvida pelo trato gastrintestinal nem é hidrolisável pelas enzimas intestinais, devido à ausência da enzima específica, a lactulase. Dessa forma, chega ao cólon praticamente inalterada, onde é fermentada pelas bactérias sacarolíticas, produzindo o ácido lático, bem como pequenas quantidades de ácido acético e ácido fórmico.

    A acidificação do meio, que ocorre na degradação da Lactulose, desencadeia mecanismos responsáveis pela sua ação na constipação e na encefalopatia hepática.

    A acidificação do conteúdo intestinal e o aumento na pressão osmótica causam um afluxo de líquidos para o interior do cólon, o que resulta em aumento e amolecimento do bolo fecal, acelerando, dessa forma, o trânsito intestinal.

    A Lactulose também reduz a concentração sanguínea de amônia (de 25 a 50%), uma vez que, estando a acidez do conteúdo colônico acima daquela do sangue, ocorre uma migração de amônia do sangue para o cólon, formando o íon amônio (NH4+), que, por não ser absorvido, é eliminado nas fezes.

    Dessa forma, o medicamento melhora o estado de consciência observado no eletroencefalograma e aumenta a tolerância às proteínas da dieta em pessoas com encefalopatia hepática.

    Por sua ação fisiológica e não farmacológica, a Lactulose é indicada especialmente nos casos em que se busca facilitar ao máximo a evacuação, evitando-se o esforço, por exemplo em cardíacos e hipertensos. Também é indicada na constipação associada a problemas pediátricos, no puerpério, a idosos e acamados, a pessoas submetidas a cirurgia e com condições dolorosas do reto e do ânus, como fissuras, hemorroidas e após hemorroidectomia, ou quando a constipação é consequência do tratamento com determinados fármacos, como hipnoanalgésicos e obstipantes, bem como a dependentes de laxantes estimulantes.

    A Lactulose não é um medicamento laxante, e sim um agente fisiológico que restabelece a regularidade intestinal, podendo levar de três a quatro dias para que se obtenham os primeiros efeitos. Por sua ação fisiológica, a Lactulose não induz o hábito, podendo ser utilizada por longo prazo.

    Como devo armazenar o Colact?

    Conservar em temperatura ambiente e em local seco e fresco.

    Dizeres Legais do Colact

    Registrado por:
    União Química Farmacêutica Nacional S/A
    Embu-Guaçu - SP
    Indústria Brasileira

    Fabricado por:
    União Química Farmacêutica Nacional S/A
    Trecho 1 - conjunto 11 - lote 6 a 12
    Polo de Desenvolvimento JK – Brasília – DF
    CEP: 72549-555
    CNPJ: 60.665.981/0007-03
    Indústria Brasileira

    SAC
    0800 11 15 59

    Quer saber mais?

    Consulta também aBula do Lactulose

    O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF- PR 39421). Última atualização: 18 de Março de 2025.

    Karime Halmenschlager Sleiman
    Revisado clinicamente por: Karime Halmenschlager Sleiman.Atualizado em: 05 de Junho de 2024.
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