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    Bula do Albendrox

    Princípio Ativo:Albendazol

    Classe Terapêutica:Antihelmínticos

    Karime Halmenschlager Sleiman
    Revisado clinicamente por: Karime Halmenschlager Sleiman.Atualizado em: 23 de Maio de 2024.

    Albendrox, para o que é indicado e para o que serve?

    Como anti-helmíntico, nas infecções e infestações intestinais, simples ou mistas, tais como: Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Enterobius vermicularis, Ancylostoma duodenale, Necator americanus, Taenia sp e Strongyloides stercoralis.
    - É indicado para o tratamento da Tinea pedis (pé de atleta), Tinea corporis e onicomicoses causadas pelo Trychophyton, Epidermophyton e Microsporum; candidíase cutânea, Tinea versicolor e cromofitose.
    Indicado no tratamento da estrongiloidíase, da Larva migrans cutânea e visceral (toxocaríase).

    Quais as contraindicações do Albendrox?

    Gravidez e crianças menores de 2 anos
    - Hipersensibilidade ao Miconazol.
    - Não deve ser utilizado na região dos olhos.
    - Gravidez.
    Em casos de hipersensibilidade ao tiabendazol ou a qualquer componente da
    fórmula.
    Gravidez e a lactação.
    Não deve ser utilizado por crianças com menos de 13 quilos de peso corporal.

    Como usar o Albendrox?

    Comprimidos:

    Dose usual de 1 comprimido mastigável de 400 mg em dose única.

    Suspensão:

    Administrar o conteúdo total de um frasco em dose única.

    Quais cuidados devo ter ao usar o Albendrox?

    Deve-se assegurar, antes de utilizar o produto, que não há possibilidade de gravidez para mulheres em idade fértil. Recomenda-se a administração de Albendazol na primeira semana da menstruação ou após o resultado negativo de um teste de gravidez.

    O tratamento com Albendazol pode revelar casos de neurocisticercose preexistente, principalmente em áreas com alta incidência de teníase.

    Os pacientes podem apresentar sintomas neurológicos, como convulsões, aumento da pressão intracraniana e sinais focais resultantes de uma reação inflamatória causada por morte do parasita no interior da massa encefálica. Os sintomas podem ocorrer logo após o tratamento; a terapia com esteroides e anticonvulsivantes deve ser iniciada imediatamente.

    Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e de operar máquinas

    Não há estudos para investigar os efeitos de albendazol na capacidade de dirigir veículos e de operar máquinas. Entretanto deve-se ter cuidado ao dirigir veículos ou operar máquinas considerando que “vertigem” após uso de albendazol foi reportado como Reação Adversa.

    Gravidez e lactação

    O albendazol não deve ser administrado durante a gravidez nem a mulheres que podem estar grávidas ou pensam em engravidar.

    Não se sabe se o albendazol ou seus metabólitos são excretados no leite materno. Dessa forma, Albendazol não deve ser usado durante a amamentação, a não ser que os benefícios potenciais para a mãe justifiquem os possíveis riscos para o filho.

    Exclusivo Comprimido: Este medicamento contém lactose. Albendazol comprimidos contém o excipiente corante amarelo (sunset yellow FCF – FD&C Yellow n. 6 laca) que pode causar reações alérgicas. Este medicamento contém lactose.

    Exclusivo Suspensão oral: A suspensão oral de Albendazol contém ácido benzoico, que é moderadamente irritante para a pele, os olhos e as mucosas. O albendazol pode aumentar o risco de desenvolvimento de icterícia em recém-nascidos.

    Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Albendrox?

    Dados de diversos estudos clínicos foram usados para determinar a frequência das reações adversas muito comuns às raras.

    Todas as outras reações adversas (ou seja, as que ocorreram na proporção de <1/1.000) tiveram sua frequência determinada com o uso de dados pós-comercialização e mais relacionada com o número de relatos do que com a frequência real.

    Têm-se utilizado os seguintes parâmetros para classificação das reações adversas:

    Muito comuns

    ˃ 1/10

    Comuns

    ˃ 1/100 e < 1/10

    Incomuns

    ˃ 1/1.000 e < 1/100

    Raros

    ˃ 1/10.000 e < 1/1.000

    Muito raros

    < 1/10.000

    Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100):

    • Exclusivo Comprimido: Sintomas relacionados ao trato gastrintestinal superior (como dor epigástrica ou abdominal, náusea e vômito), diarreia, cefaléia e vertigens, leucopenia.
    • Exclusivo Suspensão oral: Sintomas relacionados ao trato gastrintestinal superior (como dor epigástrica ou abdominal, náusea e vômito), diarreia, cefaléia e vertigens.

    Reações raras (≥ 1/10.000 e 1/1.000):

    • Reações de hipersensibilidade, que incluem rash, prurido e urticária; elevações das enzimas hepáticas.

    Reações muito raras (<1/10.000):

    • Eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson.

    Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos - VigiMed, disponível em http://portal.anvisa.gov.br/vigimed, ou a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

    Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Albendrox com outros remédios?

    Houve relatos de aumento dos níveis plasmáticos do metabólito ativo do albendazol com o uso de cimetidina, praziquantel e dexametasona. O ritonavir, a fenitoína, a carbamazepina e o fenobarbital podem reduzir as concentrações plasmáticas do metabólito ativo do albendazol; sulfóxido de albendazol.

    A relevância clínica é desconhecida, mas pode resultar em diminuição eficácia, especialmente no tratamento de infecções por helmintos. Para eficácia do tratamento, os pacientes devem ser monitorados e pode-se exigir regimes de doses alternativas ou terapias alternativas.

    Qual a ação da substância do Albendrox?

    Resultados de Eficácia


    Albendazol em dose única diária demonstrou eficácia de 100% no tratamento de ascaridíase e enterobíase, 92% no de ancilostomíase, 90% no de tricuríase e 97% no de giardíase em crianças. No tratamento contra Necator americanus a erradicação foi de 75%. A dose única diária utilizada por três dias consecutivos teve eficácia de 86% no tratamento da teníase e de 62% na estrongiloidíase.

    Referências

    1. Jagota, SC. et al. Albendazole, a broad-spectrum anthelmintic, in the treatment of intestinal nematode and cestode infection: a multicenter study in 480 patients. Clin Ther, 8(2): 226-23, 1986.
    2. Horton, J. Albendazole: a broad spectrum anthelminthic for treatment of individuals and populations. Curr Opin Infect Dis, 15(6): 599- 608, 2002.
    3. Dutta, AK. Et al. A randomised multicentre study to compare the safety and efficacy of Albendazole and metronidazole in the treatment of giardiasis in children. Indian J Pediatr, 61(6): 689-693, 1994.

    Características Farmacológicas


    Propriedades farmacodinâmicas

    Mecanismo de ação

    Albendazol possui atividade larvicida, ovicida e vermicida. Sua atividade anti-helmíntica ocorre por inibição da polimerização tubulínica, ocasionando alteração no nível de energia do helminto, incluindo o esgotamento da mesma, o que imobiliza os helmintos e posteriormente os mata.

    Propriedades farmacocinéticas

    Absorção

    No homem, após uma dose oral, o albendazol tem pequena absorção (menos de 5%).

    O efeito de albendazol no sistema farmacológico é aumentado se a dose for administrada com uma refeição rica em gorduras, pois aumenta a absorção em cerca de 5 vezes.

    Distribuição

    Após administração oral de dose única de 400 mg do albendazol durante café da manhã, o metabólito ativo, sulfóxido de albendazol atinge concentrações plasmáticas de 1,6 a 6,0 micromol/L.

    Metabolismo

    O albendazol sofre rapidamente um extenso metabolismo de primeira passagem no fígado, e geralmente não é detectado no plasma. O sulfóxido de albendazol é o metabólito primário, sendo a parte ativa na eficácia contra infecções dos tecidos sistêmicos.

    Eliminação

    A meia-vida do albendazol no plasma é de 8,5 horas.

    O sulfóxido de albendazol e os seus metabolitos são eliminados principalmente na bile, com apenas pequena proporção eliminada pela urina.

    Paciente idosos

    Apesar de não ter sido estudada a farmacocinética do sulfóxido de albendazol em relação à idade, dados obtidos de 26 pacientes com cisto hidático (pacientes de até 79 anos) sugerem uma farmacocinética similar à de pacientes adultos saudáveis. O número de pacientes idosos tratados de doença hidática ou neurocisticercose é limitado, mas não se observaram problemas associados a populações mais idosas.

    Insuficiência renal / insuficiência hepática

    A farmacocinética do albendazol em pacientes com insuficiência renal e/ou hepática não foi estudada.

    Quer saber mais?

    Consulta também aBula do Albendazol

    O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF- PR 39421). Última atualização: 18 de Março de 2025.

    Karime Halmenschlager Sleiman
    Revisado clinicamente por: Karime Halmenschlager Sleiman.Atualizado em: 23 de Maio de 2024.
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