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Princípio Ativo:Cloridrato de Tiamina
Classe Terapêutica:Vitamina B1 Pura
Hipovit B é destinado a pessoas com carência, baixa ingestão ou baixa absorção de vitamina B1. No tratamento do beribéri, hipovitaminose B1 grave e síndrome de Wernicke-Korsakoff.
O cloridrato de tiamina (vitamina B1), princípio ativo de Hipovit B, exerce um papel fundamental no metabolismo dos hidratos de carbono, cujas transformações químicas se produzem por ação de enzimas, entre elas a carboxilase, que é uma proteína formada pela cocarboxilasa ou pirifosfato de tiamina. Esse sistema enzimático provoca a descarboxilação dos alfa-cetoácidos que intervêm no metabolismo dos hidratos de carbono e que entram no ciclo tricarboxílico como o ácido pirúvico, oxalacético, cítrico e alfa-cetoglutárico. É também indispensável ao metabolismo dos lipídios, das proteínas e do tecido nervoso e muscular, devido à sua intervenção em vários estágios, nas fases energéticas e hormonais da função neuromuscular.
O cloridrato de tiamina é transformado em pirofosfato de tiamina (ou cocarboxilase) que é sua forma ativa. Sua meia-vida de eliminação é de 10-20 horas e é excretado sob a forma de metabólitos sendo que uma pequena fração é excretada sob a forma inalterada.
Hipovit B não deve ser utilizado em casos de hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula.
A ampola de Hipovit B solução injetável possui sistema de quebra que facilita sua abertura. Este sistema de quebra pode ser por meio de anel de ruptura (Vibrac) ou ponto único (OPC).
No sistema de anel de ruptura (Vibrac) há um anel aplicado no gargalo da ampola composto por tinta específica que fragiliza o vidro e facilita a ruptura neste local.
No sistema de ponto único (OPC) há um ponto de tinta comum que tem função de orientar o local de apoio para que se faça a força que irá gerar o rompimento da ampola no gargalo. Neste caso, o gargalo não possui anel de tinta, porém, possui uma incisão superficial (fio cut) que facilita a ruptura neste local.
Siga as orientações abaixo para realizar a abertura da ampola de forma correta.
A administração de Hipovit B em adultos deve ser realizada diariamente em casos de carência, baixa ingestão ou baixa absorção de vitamina B1, na dosagem de 50 mg (metade do conteúdo da ampola de Hipovit B 100 mg/mL), por via intramuscular, até que o paciente consuma uma dieta regular e equilibrada. O mesmo deve ser realizado para tratamento do beribéri.
Para o tratamento inicial de hipovitaminose B1 grave, a dose diária inicial pode ser de 100 mg e chegar a 200 mg, por injeção intramuscular ou intravenosa lenta, para obter uma concentração sanguínea adequada de vitamina B1.
Para a síndrome de Wernicke-Korsakoff devido ao abuso de álcool, a dose habitual é de 100 mg por dia, por via intravenosa, seguida de 50-100 mg por via intramuscular, diariamente, até que o paciente consuma uma dieta regular e balanceada. Para tratamento de emergência, 100 mg por dia ou 200 mg, se considerando necessário, devem ser administrados nas primeiras 12 horas, lentamente por via intravenosa durante três dias. Pode ser administrado por via intramuscular se a via intravenosa não for possível.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Tome a dose assim que se lembrar, mas não tome uma dose dobrada para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
A relação risco-benefício deve ser avaliada na presença de encefalopatia de Wernicke, isso porque a carga de glicose intravenosa pode precipitar ou agravar esta patologia em pacientes com deficiência de cloridrato de tiamina; este deve ser administrado antes da glicose.
Não existem restrições quanto ao uso do produto na posologia padrão, exceto nos casos de intolerância ao cloridrato de tiamina, condição essa em que a droga é contraindicada.
A administração parenteral é indicada somente quando a administração oral é inaceitável, devido a enjoos e vômitos.
A administração intravenosa deve ser feita lentamente e supervisionada por médico.
Não utilizar as vitaminas como substitutas de uma dieta balanceada.
Não há restrições posológicas, bem como recomendações especiais quanto ao uso do produto em pacientes idosos.
Hipovit B pode ser utilizado durante a gravidez. Entretanto, doses altas devem ser evitadas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Podem ocorrer reações adversas raras (ocorrem entre 0,01 e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento) como reações cutâneas e prurido. No entanto, dependendo da sensibilidade individual podem ocorrer reações imprevisíveis.
Após administração parenteral, principalmente por via intravenosa, pode ocorrer choque anafilático.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Uso intramuscular ou intravenoso.
Uso adulto.
Cloridrato de tiamina | 100 mg (equivalente a 89,19 mg de tiamina base) |
Veículo q.s.p | 1 mL |
Excipientes: edetato dissódico di-hidratado e água para injetáveis.
Não foram descritos, até o momento, sintomas de superdosagem com o uso de Hipovit B. No entanto, caso este fato ocorra, deverão ser adotadas as medidas padronizadas para tratamento de intoxicações.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Não foram relatadas interações medicamentosas entre o Hipovit B e outras drogas.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
O cloridrato de tiamina tem inúmeras indicações objetivando a suplementação de vitamina B1 em situações, nas quais, por diferentes causas, ocorre sua deficiência clinicamente manifesta, ou subclínica. Assim sendo, este medicamento tem indicações em planos de suplementação.
Abbas concluiu, neste estudo, que a neuropatia periférica sintomática é comum em pacientes diabéticos, nos quais há uma alta incidência da deficiência de tiamina (vitamina B1). A suplementação das vitaminas do complexo B deve se considerada nestes pacientes.
Ishibashi e colaboradores relatam encefalopatia de Wernicke-Korsakoff e polineuropatia aguda por deficiência de tiamina em pacientes submetidos à gastroplastia para tratamento de obesidade.
A hiperglicemia, induz a uma disfunção endotelial. A tiamina inibe esta disfunção endotelial causada pela hiperglicemia. Este estudo especula a possibilidade da tiamina retardar as complicações vasculares ocorridas no diabetes.
Referências Bibliográficas:
Abbas, Z.G., SWAI, A.B. Evaluation of the efficacy of thiamine and pyridoxine in the treatment of symptomatic diabetic peripheral neuropathy. EasstAfrMed J, v.74, n.12, p.803 - 808, dec. 1997.
Ishibashi, S., et al. Reversible acute axonal polyneuropathy associated with Wernicke-Korsakoff Syndrome: impaired physiological nerve conduction due to thiamine deficiency. J NeurolNeurosurg, v.74, n.5, p.674 - 676, may. 2003.
Ascher, E., et al. Thiamine reverse hyperglycemia-induced dysfunction in culture endothelias cells. Surgery, v.130, n.5, p.851 - 858, nov. 2001.
A vitamina B1 participa ativamente do metabolismo de glicídios, lipídios e proteínas. É também indispensável ao metabolismo do tecido nervoso e muscular, devido à sua intervenção, em vários estágios, nas fases energéticas e hormonais da função neuromuscular.
Os primeiros sinais de carência de vitamina B1 são de natureza psíquica, tais como alterações do humor e da capacidade intelectual, podendo seguir sintomas de um estado depressivo, anorexia, neuroastenia, parestesias, debilidade neuromuscular, distúrbios digestivos, cardiovasculares e outros. Em estágio mais avançado, ocorre processo inflamatório e degenerativo dos nervos motores e sensitivos (polineurite). A forma mais grave de carência da vitamina B1 é o beribéri que se manifesta em 3 formas: seca (neuropatia periférica), úmida (miocardite) e cerebral (encefalopatia). Podem surgir também outras alterações como paralisias, ataxia, degeneração muscular, dispneia e insuficiência cardíaca.
Pirofosfato de tiamina é a forma fisiologicamente ativa desta vitamina. Forma-se pela combinação da tiamina com a enzima tiamina difosfoquinase e uma molécula de ATP. Age como coenzima essencial ao metabolismo dos carboidratos (descarboxilação de piruvato e alfa-cetoglutarato; utilização de pentose na derivação da hexose monofosfato). Esta última função envolve a enzima transcetolase, dependente de pirofosfato de tiamina.
Após ter sido absorvida, principalmente na porção superior do duodeno, a vitamina B1 é transformada em pirofosfato de tiamina que é sua forma ativa e atua em diversas reações metabólicas dos hidratos de carbono como uma coenzima na descarboxilação.
É excretada sob a forma de metabólitos (uma pequena fração inalterada), sendo a maior parte através dos rins.
A taxa sanguínea normal de vitamina B1 está compreendida entre 2 a 4μg/100mL. A carência em tiamina está diretamente relacionada ao aporte de glicídios (0,4 mg/1000kcal).
Em caso de alimentação rica em glicídios, o aporte de vitamina B1 deve ser adaptado.
Hipovit B deve ser conservado dentro da embalagem original, em temperatura ambiente (15 a 30 °C).
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamentos com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Ampola de vidro âmbar contendo 1 mL.
Hipovit B é uma solução límpida, incolor ou levemente amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
MS: 1.1343.0218
Farm. Resp.:
Dr. Renato Silva
CRF-MG: n° 10.042
Hipolabor Farmacêutica Ltda.
Rod BR 262 - Km 12,3 Borges /Sabará – MG
CEP: 34.735-010
CNPJ: 19.570.720/0001-10
Indústria Brasileira
SAC
0800 031 1133
Venda sob prescrição médica.
Consulta também aBula do Cloridrato de Tiamina
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF- PR 39421). Última atualização: 18 de Março de 2025.
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