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    Bula do Espinheira Santa

    Princípio Ativo:Maytenus ilicifolia

    Classe Terapêutica:Todos os Outros Antiulcerosos

    Karime Halmenschlager Sleiman
    Revisado clinicamente por: Karime Halmenschlager Sleiman.Atualizado em: 16 de Abril de 2025.

    Espinheira Santa, para o que é indicado e para o que serve?

    Este produto é usado tradicionalmente para auxiliar no alívio da má digestão e coadjuvante no tratamento de gastrite e úlcera do estômago e duodeno.

    Como o Espinheira Santa funciona?

    Este produto atua como regulador das funções estomacais e promove a proteção da mucosa gástrica.

    Quais as contraindicações do Espinheira Santa?

    Pessoas com histórico de hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula não devem fazer uso do produto.

    Este produto é contraindicado para pessoas com hipersensibilidade e alergia a extratos de Espinheira santa ou outras plantas da família Celastraceae.

    Este produto é contraindicado para menores de doze anos de idade devido a não existência de relatos de uso nesta faixa etária.

    Este produto é contraindicado durante a amamentação e a gravidez, visto que pode diminuir a secreção de leite e pode provocar contrações uterinas.

    Como usar o Espinheira Santa?

    Uso oral / Uso interno.

    Ingerir 7,5 mL 3 (três) vezes ao dia, de 8 em 8 horas.

    Correspondente à dose diária de 76,5 mg de taninos totais expressos em pirogalol.

    Utilizar o copo dosador e colocar 7,5 mL do extrato fluido em meio copo d’água.

    Os produtos tradicionais fitoterápicos não devem ser administrados pelas vias injetável e oftálmica.

    As orientações e recomendações previstas neste folheto informativo estão relacionadas à via de administração indicada (via oral). O uso por outras vias pode envolver riscos e devem estar sob a responsabilidade do prescritor. Pacientes idosos ou debilitados podem requerer doses inferiores as dos outros adultos. Nestes casos, consulte um profissional de saúde.

    O que devo fazer quando me esquecer de usar o Espinheira Santa?

    Caso haja esquecimento da ingestão de uma dose deste produto, retomar a posologia sem a necessidade de suplementação.

    Em caso de dúvidas, procure orientação do profissional de saúde.

    Quais cuidados devo ter ao usar o Espinheira Santa?

    Em casos de hipersensibilidade ao produto, recomenda-se descontinuar o uso e consultar o médico. Não ingerir doses maiores do que as recomendadas.

    Não há relatos na literatura sobre restrições específicas quanto ao uso ou adequação de posologia de espinheira santa em pacientes idosos.

    A administração concomitante de espinheira santa com bebidas alcoólicas e outros medicamentos não é recomendada, pois não existem estudos disponíveis sobre as interações medicamentosas deste fitoterápico.

    Não há casos relatados que o uso deste produto interfira na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.

    Não há casos relatados que o uso deste produto interaja com outros produtos, como plantas, medicamentos e alimentos.

    Caso os sintomas persistam ou piorem, ou apareçam reações indesejadas não descritas na embalagem ou no folheto informativo, interrompa seu uso e procure orientação do profissional de saúde.

    Este produto não deve ser utilizado por período superior ao indicado, ou continuamente, a não ser por orientação do profissional de saúde.

    Este produto contém álcool no teor de 50%.

    Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Espinheira Santa?

    Não foram relatados, até o momento, reações adversas sérias ou que coloquem em risco a saúde dos consumidores. Podem ocorrer, apesar de raros, casos de hipersensibilidade. Neste caso, suspender o uso e procurar orientação médica.

    Informe ao seu profissional de saúde o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do produto. Informe também à empresa através do seu Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).

    Em caso de eventos adversos, notifique ao sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – Vigimed, disponível em http://portal.anvisa.gov.br/vigimed, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

    Apresentações do Espinheira Santa

    Extrato fluido 1 mL/mL

    Frasco plástico âmbar de 120 mL com copo dosador.

    Uso oral.

    Uso adulto e pediátrico acima de 12 anos. 

    Produto tradicional fitoterápico.

    Qual a composição do Espinheira Santa?

    Cada 1 mL contém:

    1 mL de Extrato fluido de Maytenus ilicifolia (padronizado em 3,4 mg/mL ou 0,34% de taninos totais expressos em pirogalol).

    Excipientes: álcool etílico e água purificada.

    Graduação alcoólica final: 50%.

    Nome popular: Espinheira santa, cancerosa, cancorosa-de-sete-espinhos, cancrosa, espinheira divina, espinho-de-Deus, maiteno, erva-cancrosa, erva-santa.
    Nomenclatura botânica oficial: Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss. M. aquifolium Mart.
    Família: Celastraceae.
    Parte da planta utilizada: Folhas.

    Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Espinheira Santa maior do que a recomendada?

    Plantas ricas em taninos, como a espinheira santa, quando usadas em doses excessivas, podem causar irritação da mucosa gástrica e intestinal, gerando vômitos, cólicas intestinais e diarreia.

    Em caso de superdosagem, suspender o uso e procurar orientação médica de imediato.

    Em caso de uso de grande quantidade deste produto, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou folheto informativo, se possível. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

    Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Espinheira Santa com outros remédios?

    Informe ao seu profissional de saúde todas as plantas medicinais e fitoterápicos que estiver tomando. Interações podem ocorrer entre produtos e plantas medicinais e mesmo entre duas plantas medicinais quando administradas ao mesmo tempo.

    Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

    Qual a ação da substância do Espinheira Santa?

    Resultados de Eficácia


    Grande parte dos estudos com Maytenus ilicifolia foram realizados no Brasil. Um deles, realizado no Recife, constatou que o triterpeno maitenina apresenta atividade antibacteriana in vitro com bactérias Gram positivas (Gonsalves de Lima, 1971; Simões et al., 1986; Fernández J. et al., 1996).

    Na Argentina foi comprovada a atividade contra microrganismos Gram positivos e Gram negativos no extrato alcoólico e aquoso de Maytenus ilicifolia (Amani S. et al, 1997).

    Na Escola Paulista de Medicina, estudou-se o efeito antiulcerogênico, administrando-se por via oral e intraperitonial, em ratas com úlcera gástricas induzidas, tomando como referência medicamentos convencionais como ranitidina e cimetidina. A Maytenus ilicifolia desenvolveu um efeito antiulcerogênico, muito importante, semelhante a cimetidina (Carlini E. et al., 1998; Souza O. et al., 1991; Carvalho E. et al., 1997).

    Os compostos responsáveis pelo efeito foram identificados como os triterpenos friedelina e fridelanol e os taninos condensados pertencentes ao grupo das catequinas (Martins A. et al., 1997).

    Foi realizado um estudo com 23 pacientes com dianóstico de dispepsia não ulcerativa, com sintomas de dor gástrico e acidez, durante 28 dias. 13 pacientes receberam cápsulas de 200mg de extrato liofilizado de infusão de Maytenus ilicifolia uma vez ao dia. Os 10 pacientes restantes receberam medicamento placebo. O grupo que recebeu o preparado ativo apresentou melhorias substanciais comparando com o placebo. Não houve relatos de efeitos adversos ou colaterais (Carlini et al., 1988).

    Características Farmacológicas


    Dentre os componentes químicos presentes nas folhas que revelaram ação terapêutica, destacam-se: Terpenos (maitenina); triterpenos (friedelina e friedelinol); taninos (catequinas) e trações de sais minerais tais como ferro, enxofre, sódio, cálcio.

    São descritos ações tais como: tonificante, antiúlcera, carminativa, cicatrizante, anti-séptica, levemente diurética e laxativa, auxiliando também na eliminação de gases intestinais. Sua propriedade tonificante se deve a reintegração das funções estomacais.

    Na Escola Paulista de Medicina foi avaliado o efeito anti-ulcerogênico da Maytenus ilicifolia e o resulto revelou um efeito importante, mostrando atividade protetora sobre a mucosa gástrica similar a fármacos anti-histamínicos de receptores H2, como a cimetidina e a ranitidina, que promove a diminuição da secreção do ácido clorídrico e consequente aumento do volume e pH da secreção gástrico (Alonso R.J. 1998).

    Como devo armazenar o Espinheira Santa?

    Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade. Nestas condições, o produto se manterá próprio para o consumo. O prazo de validade é de 24 meses, observados os cuidados de conservação.

    Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

    Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

    Características do medicamento

    O produto apresenta-se como líquido límpido, castanho amarelado, com odor característico à planta.

    Antes de usar, observe o aspecto do produto. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

    Este produto deve ser mantido fora do alcance das crianças.

    Dizeres Legais do Espinheira Santa

    M.S. nº 1.0473.0031.001-5

    Farm. Resp.:
    Daniel P. Lewgoy
    CRF-RS nº 6583

    Vidora Farmacêutica Ltda. 
    Rua Alberto Rangel, 823
    Porto Alegre - RS
    CNPJ: 92.762.277/0001-70
    Indústria Brasileira.

    Nº de lote, data de fabricação e validade: vide cartucho.

    Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica.

    Doenças relacionadas

    Quer saber mais?

    Consulta também aBula do Maytenus ilicifolia

    O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica do(a) farmacêutica responsável: Karime Halmenschlager Sleiman (CRF- PR 39421). Última atualização: 18 de Março de 2025.

    Karime Halmenschlager Sleiman
    Revisado clinicamente por: Karime Halmenschlager Sleiman.Atualizado em: 16 de Abril de 2025.
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